Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

domingo, 28 de março de 2010

DILMA, MERCADANTE E BEBEL FAHRENHEIT

BLOG REINALDO AZEVEDO

domingo, 28 de março de 2010 | 7:03

professores-queimam-livros
Não, queridos leitores! Eu não me conformo com a foto acima. Até porque a prática não é inédita. Não há civilização possível quando professores queimam livros — nem os ruins merecem ser queimados porque também são testemunhos de uma história. Queimar livros é coisa dos nazi-fascistas;  queimar livros é coisa dos comunistas chineses da Revolução Cultural; queimar livros é investimento na barbárie.

Um dia antes desse espetáculo, Bebel Fahrenheit estava reunida com Dilma Rousseff num comício ilegal promovido por sindicalistas do ABC. Era chamada de “querida” pela candidata. Dois dias antes, Aloizio Mercadante, o ex-chefe do mala-preta dos aloprados e virtual candidato do PT ao governo de São Paulo, dava todo o seu apoio à greve da Apeoesp — que “greve dos professores” não é.  Logo, Dilma e Mercadante são co-responsáveis pela queima dos livros.

É a primeira vez? Não é. Vejam esta imagem. É da queima de 2008. Quando Bebel vê um livro, deve pensar logo em fogueira.

livros-queimados
Aluguem agora mesmo Fahrenheit 451, filme François Truffaut, e você entenderão por que apelidei a cabo eleitoral confessa de Dilma de “Bebel Fahrenheit”. O título do filme é uma referência ao ponto de combustão do papel. Na sociedade totalitária que a fita retrata, livros eram proibidos porque deixavam as pessoas infelizes. Quando descobertos, eram queimados pelos bombeiros —  sim, pelos bombeiros: os totalitários sempre invertem a lógica; sempre tentam fazer com que o mal se transforme num bem; para os totalitários,
Bebel Fahrenheit defende a educação…

Esses livros que estão sendo incinerados são guias dos professores, parte da correta e saudável unificação dos currículos implementada pela Secretaria de Educação. Vagabundos comuno-fascistóides queimadores de livros acreditam que a existência do currículo e do material didático lhe retira a “liberdade”. Vemos muito bem o que entendem por liberdade!


Espalhem essas imagens Brasil e mundo fora. 

Todos devem saber o que um sindicato, um partido e dois candidatos consideram aceitável na educação.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".