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segunda-feira, 29 de março de 2010

“ONDE SE QUEIMAM LIVROS AINDA SE QUEIMARÃO PESSOAS”

BLOG REINALDO AZEVEDO
segunda-feira, 29 de março de 2010 | 5:11

frase do título é do Heine (1797-1856), poeta alemão de origem judaica. E teve um caráter, como se sabe, premonitório. Vejam este vídeo impressionante, enviado pelo leitor Márcio Leopoldo Maciel. Volto depois.




Como vocês viram, Márcio juntou as imagens dos nazistas queimando livros, num estado de verdadeira euforia, com a foto dos tontons-maCUTs de Bebel fazendo a mesma coisa. O que os distingue?

Alguns asquerosos ainda têm a coragem — e um leitor me disse que seu professor de filosofia disse o mesmo em classe — de afirmar que os comandados de Bebel não queimaram livros, mas apostilas; que aquilo seria “só o material didático” que o governo repassa aos professores. Como se isso fizesse alguma diferença. Talvez seja ainda pior: os fascitóides, além de queimar livros, estão reagindo também à correta decisão do governo de São Paulo de criar um currículo mínimo e orientado para as escolas de São Paulo, segundo aquelas que são as exigências — inclusive do governo federal — em provas oficiais.

Esse comportamento dos liderados de Bebel têm razão de ser. Segue, talvez, a trilha da mestra. Ela não é, assim, um portento de intimidade com os livros, isso fica evidente. Nem com a sala de aula. Vejam a carreira da moça, que é professora de língua portuguesa:

1991/1992 - Coordenadora da Subsede da APEOESP em Piracicaba
1993/96 - Secretária de Organização do Interior da APEOESP
1996/99 - Vice-Presidenta da APEOESP
1997/99 - Secretária Geral da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
1999/02 - Presidenta da APEOESP
2002 - Secretária de Finanças da APEOESP
2006-2009- Membro do Conselho Nacional de Educação (CNE)
2010 - Presidente da Apeoesp

Bebel está quase há mais tempo longe de uma sala de aula do que Lula de um torno, né? A esta altura, ela é tão “professora” quanto ele é “torneiro”. Mas essa trajetória abriu-lhe as portas para uma vaga no Conselho Nacional de Educação — para o qual, evidencia seu currículo, não tem formação intelectual. Boletins do sindicato e seu próprio blog indicam uma relação, assim, um tanto hostil com a inculta & bela.

O que eu lhe recomendo — e a qualquer um da Apeoesp? Leia livros em vez de queimá-los.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".