Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 23 de março de 2010

SOCIAL DEMOCRACIA? Sim, existem quadrados redondos...

LIBERTATUM

SEGUNDA-FEIRA, MARÇO 22, 2010 



Por João Heitor Montans Conde


É um exercício de tolerância observar como se aceita por verdades muitas definições antagônicas, supondo-se sinônimos palavras diametralmente opostas e mesmo trazendo para tantas outras palavras uma carga emocional pesada e aquém do verdadeiro significado das mesmas.

Cria-se no espírito do vulgo ignorante um sentimento de submissão sob a pressão às vezes da fé religiosa, às vezes de promessas vãs jamais cumpridas, uma aceitação fanática de discursos mendazes que fanatizam as mentes incultas e desprovidas de senso de qualquer ordem tornando o povo a cada dia mais transformado em massa manobrável e obediente, comprada sem sequer o saber, incapaz de qualquer julgamento lógico e inteligente, sem se dar conta da total aniquilação de sua cultura básica e dos princípios e valores que devem sustentar o equilíbrio do indivíduo, da família, da nação.

A proliferação das ditas igrejas “evangélicas”, distorcendo completamente os princípios de Martinho Lutero, de onde se originaram, é prova cabal dessa decadência humana em que se transformou nosso país. Mediante frases soltas convenientemente extraídas das bíblias, textos sem contexto, implanta-se no imaginário fragilizado das pessoas um sem número de conceitos falsos com vis objetivos, escravizando pessoas, distorcendo mentes infantis e infantilizadas com o propósito única e exclusivamente de visível enriquecimento ilícito, e mais: aproveitando-se do fato da isenção de impostos e mesmo de simples declarações à receita para muito provavelmente infrações mais graves.

Para citar um exemplo ao acaso de palavras carregadas e peso emocional, ouve-se por esses templos a palavra “Demônio” repetida vezes sem conta, insistentemente, até que no imaginário dos fiéis se transforme realmente em um ser horrendo, agigantado, senhor das trevas eternas, quando, originado da palavra grega “daemon”, significa apenas e tão somente “espírito” sem nenhum qualitativo bom o mau. Apenas “espírito”.

E assim é com a social democracia, duas palavras antagônicas com a pretensão de existência real. Jamais poderá haver uma simbiose entre dois conceitos opostos. Um regime socialista é totalmente incompatível com a democracia, uma vez que fácil é observar-se em todos os países socialistas a aversão nutrida contra qualquer tipo de oposição, qualquer tentativa de diálogo, qualquer pensamento contrário.Haja visto as últimas noticias do fato ocorrido em Cuba do qual foi coadjuvante nosso presidente da república. Um simples homem do povo que ousou contestar o regime foi vítima dele.

Os ideais democráticos originados no equilíbrio nascido dos pensamentos socráticos é incompatível com a ideologia socialista que produziu mais de cem milhões de cadáveres inocentes pelo mundo afora. Portanto nada se pode esperar de uma ditadura socialista em qualquer lugar do mundo a não ser o caos.

O preocupante é que é justamente isso que está, aos poucos, se apoderando do Brasil, habilmente travestido em democracia, palavra repetida ad nauseum com o intuito de se fazer crer em sua veracidade, porém desmentida com a simples observação do plano de supostos “Direitos Humanos” que querem impingir ao país, um plano que impõe o fim dos direitos à propriedade, a censura na imprensa, legaliza aborto que nada mais é do que assassinato puro e simples, sobretaxa a produção inviabilizando-a de vez, e, por fim, proíbe a manifestação de fé religiosa.Tais ações teriam lugar em um país verdadeiramente democrático?

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse defunto insepulto, o socialismo, ainda encontra adeptos fervoros nas universidades e no meio dito letrado de alguns recantos tropicais. É lastimável ver pessoas importantes dar crédito a tal imbecilidade.
Marlene de Souza

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".