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segunda-feira, 22 de março de 2010

Dep. Smith confronta Clinton sobre aborto e política coerciva de apenas um filho

NOTÍCIAS PRÓ-FAMÍLIA



Kathleen Gilbert


WASHINGTON, DC, EUA, 26 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Numa audiência da Comissão Parlamentar de Assuntos Exteriores ontem sobre o orçamento para a área de assuntos internacionais para o ano fiscal 2011, o deputado federal Chris Smith confrontou a Secretária de Estado Hillary Clinton com um discurso em que ele denunciou o apoio do governo de Obama ao aborto no mundo inteiro. Smith declarou que isso promove a violência contra “a minoria mais perseguida e em risco do mundo” — o bebê em gestação.

Smith, co-presidente do Comitê Parlamentar Pró-Vida, expressou desapontamento com o fato de que “a gravidez não planejada”, no Documento de Consulta da Iniciativa da Saúde Global, “pareça ser relegada à condição de uma doença — colocada juntamente entre HIV e doença tropical”.

“Gravidez não é doença. O bebê na barriga não é um tumor nem um parasita a ser destruído”, Smith disse para a ex-primeira dama.

“Respeitosamente, peço que o governo considere que para muitos de nós, todos os abortos — legais ou ilegais — são violência contra as crianças e representam riscos importantes, e muitas vezes subestimados, para as mulheres e até para as crianças que nascem posteriormente para mulheres que fizeram aborto”, disse Smith.

“Senhora secretária, o termo ‘aborto seguro’ é a contradição máxima”, continuou ele.
“Desmembramento dos corpos de bebês, forçada explosão prematura na barriga por meio de agentes químicos como misoprostol, assassinato de fome de bebês através da RU486 jamais poderão ser interpretados como benignos, compassivos ou seguros. A Meta 4 de Desenvolvimento do Milênio da ONU busca reduzir a mortalidade infantil. Aborto é mortalidade infantil”.

O parlamentar enumerou vários riscos de saúde para as mulheres ligados ao aborto, inclusive danos psicológicos tais como depressão e pensamentos de suicídio, bem como um aumento de 30-40% em risco de câncer de mama citado por pelo menos 28 estudos. Smith apontou os abundantes riscos de saúde para os subseqüentes filhos de uma mulher que fez aborto, inclusive futuro nascimento prematuro, que pelo menos 113 estudos mostraram ter uma ligação forte com aborto anterior.

Smith também criticou os grupos pró-aborto que estão influenciando a ONU para expandir a matança de bebês em gestação sob a fachada de abaixar os índices de mortalidade materna. “Hoje, como nunca antes, a tragédia majoritariamente evitável da mortalidade materna está sendo explorada para promover o acesso irrestrito ao aborto legal”, disse ele.

No fim, Smith confrontou Clinton com o caso de Wujan, uma mulher chinesa que testificou na Comissão de Direitos Humanos Lantos em novembro passado sobre como o governo chinês abortou a força o bebê dela em gestação. Wujan disse para a comissão sobre as condições em que ela foi levada para o procedimento. “A sala estava cheia de mães que haviam acabado de sofrer um aborto forçado. Algumas mães estavam chorando. Algumas mães estavam lamentando. Algumas mães estavam gritando. E uma mãe estava rolando no chão com dor insuportável”.

“Então Wujan disse que era a vez dela, e com lágrimas ela descreveu o que ela chamou de sua ‘jornada ao inferno’”, disse Smith. “O silêncio em face de imensos crimes contra as mulheres na China — mulheres como Wujan — não deveria ser uma opção”.

Clinton não respondeu às declarações de Smith.

Antes da primeira viagem dela à China como Secretária de Estado no ano passado, Clinton atraiu a fúria de grupos de direitos humanos ao dizer para jornalistas que tratar dos crimes da China contra os direitos humanos seria prioridade em sua agenda.

Ironicamente, em 2005, a própria Clinton mandou uma carta ao Presidente Bush exortando-o a confrontar a China comunista por causa de suas políticas draconianas, inclusive aborto forçado.

“Desde que foi introduzida em 1979, a política de único filho da China evocou forte preocupação por causa de abusos de direitos humanos”, escreveu ela. “Esses abusos incluíam negação de benefícios sociais, multas, detenção, destruição de propriedade, aborto forçado e esterilização forçada”. Clinton observou que como participante da 4ª Conferência Mundial das Mulheres em Pequim em 1995 ela “escutou pessoalmente acerca dessas práticas e as condenou”.

Em abril do ano passado, Clinton confessou para a Comissão Parlamentar de Assuntos Exteriores que o governo de Obama trabalharia para desmantelar as leis pró-vida a nível mundial. A definição do governo de “saúde reprodutiva” inclui aborto, disse ela, e declarou: “Estamos agora num governo que protegerá os direitos das mulheres, inclusive seus direitos à assistência de saúde reprodutiva”.

Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:

Human Rights Panel Urges Obama to Confront China's Forced Abortion Policy
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/nov/09111610.html

Human Rights Advocates Angered at Clinton Dismissal of China's Human-Rights Abuses
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/mar/09030210.html

Hilary Clinton Urges President Bush to Discuss Forced Abortion on China Trip
http://www.lifesitenews.com/ldn/2005/nov/05111601.html

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Veja também este artigo original em inglês:
http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10022604

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".