03/22 | 20:48 GMT
©AFP/Getty Images/Arquivo / Win Mcnamee
WASHINGTON (AFP) - A minoria republicana no Senado americano pretende prolongar a disputa pela reforma da saúde e causar o fracasso da tentativa de aprovação das modificações introduzidas no projeto pela Câmara de Representantes.
A Câmara de Representantes aprovou na noite de domingo por 219 a 212 o principal projeto do presidente americano Barack Obama, que o Senado aprovara em dezembro.
A lei será promulgada quando Obama ratificar o texto.
Mas a batalha continuará esta semana no Senado, onde os democratas prometeram aprovar com rapidez as modificações que os legisladores da Câmara de Representantes exigem para aprovar o projeto.
"Os republicanos do Senado farão agora todo o possível para substituir os aumentos impositivos maciços e os cortes no Medicare (programa de cobertura de saúde para idosos) pelas reformas que nossos eleitores exigiram", advertiu o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, em um comunicado divulgado no domingo à noite.
Os republicanos pretendem contestar a validade do procedimento chamado de "reconciliação", graças ao qual os democratas querem aprovar as modificações com uma maioria simples de 51 votos em 100.
A oposição pretende depois apresentar emendas para atrasar a aprovação do texto e conseguir que este volte à Câmara de Representantes para ser submetido novamente a sua aprovação.
Obama declarou no domingo à noite: "Chegou a hora de encerrar este debate e começar a difícil tarefa de implementar" a reforma, manifestando o desejo de que os republicanos desistam das táticas para atrasar a aprovação das "melhorias" exigidas pela Câmara.
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