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quinta-feira, 25 de março de 2010

4ª Marcha em Defesa da Vida

BLOG DA FAMÍLIA



Organizada pelo Comitê Estadual do Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto (São Paulo), a 4ª Marcha ocorreu ontem (20-3-10) com muito êxito, contando com aproximadamente 8 mil manifestantes.

Neste ano, houve também uma passeata desde a Câmara Municipal até a Praça da Sé da capital paulista, lugar da concentração. No percurso, os anti-abortistas fizeram desfilar um “tsunami” de faixas e cartazes contra o aborto (foto ao lado e outras no final deste texto - para ampliá-las, click sobre elas) e bradaram slogans como este:

“Homens de Brasília
Prestem atenção!
Quem libera o aborto
O meu voto não tem não!”


Muitos manifestantes não levavam faixas e cartazes, mas usavam camisetas com dizeres anti-aborto, como esses nas fotos abaixo.













Na Praça da Sé, o grande ato público foi aberto pela Dra. Marília de Castro (foto ao lado), coordenadora estadual do Movimento. No palanque, diversos líderes anti-abortistas (fotos no final do texto) revezaram-se conclamando os presentes à luta contra a implantação do aborto no Brasil. Além alertar para o perigo da aprovação do Projeto de lei nº 1.135/91 (que permitiria o aborto até mesmo no 9º mês), muitos oradores enfocaram a questão do direito humano fundamental (o direito à vida), numa clara alusão ao Decreto 7037/2009, assinado pelo presidente Lula e seus ministros no dia 21 de dezembro último, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

Tal decreto ditatorial é um “pacote” disforme repleto de normas desumanas, no qual o governo tenta “embrulhar” os brasileiros incautos. Assim, ele visa abater uma série de valores morais; desagregar a instituição familiar (por exemplo, instituindo o “casamento” homossexual e defendendo a prostituição); abolir o direito de propriedade; proibir o direito de ostentar símbolos religiosos etc. Apenas um ser é destituido de todo e qualquer direito: o nascituro. Este, segundo os signatários do decreto — sobretudo o principal deles —, não tem sequer o direito de nascer, podendo ser arrancado do ventre materno e jogado no saco de lixo. Na foto abaixo, faixa da associação Nascer é um Direito com referência direta vinculando o PNDH-3 e o aborto e na foto seguinte, faixa com uma referência indireta.


Nem o forte calor desse último dia de verão afugentou os manifestantes anti-abortistas, que permaneceram até o fim do ato para não perder nenhum dos oradores. O último deles a fazer uso da palavra, foi o diretor da Human Life Internacional para países de língua portuguesa, Raymond de Souza (foto ao lado), que veio dos Estados Unidosespecialmente para participar da Marcha. Ele contou que por ocasião do encontro do presidente Lula com seu “companheiro e aborteiro”, o presidente Obama, eles fizeram pactos não para defender a família — o que seria apropriado a chefes de Estado —, mas para implementar o aborto em países do terceiro mundo. A mesma coisa fez a Secretária de Estado americano, a Sra. Hillary Clinton, quando de sua recente vinda ao Brasil, tratando do “controle da natalidade” nesses países. Em seu discurso, o orador mandou uma contundente mensagem para Lula: “Senhor Presidente, o governo existe para proteger o bem comum, para proteger a vida de todos os cidadãos, e não para assassiná-los por meio do aborto”. E terminou bradando a plenos pulmões com toda multidão ali presente: “Um, dois, três, / quatro, cinco mil, / pra´ salvar nossas crianças nós paramos o Brasil!” 

(A seguir uma seleção de fotos que tirei do grande ato público contra o aborto. Para ampliá-las, click sobre elas)


Na foto abaixo, a Marcha chegando à Praça da Sé

Senhoras grávidas foram convidadas a subir no palanque para uma homenagem



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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".