QUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Para os amigos do PT e seguidores da Teologia da Libertação, para os que pensam que “o comunismo acabou”, vem a notícia da Coréia do Norte, sobre a perseguição, isolamento em campos de concentração e execução de cristãos. O site “Pesadelo Chinês” repassa hoje a informação dada pela BBC londrina, sobre o suplicio (tortura, não é?) de Ri Hyon-ok, que foi enviada com o marido e os três filhos para um campo de concentração pelo “crime” de distribuir bíblias na cidade de Ryongchon!
Aqui, por enquanto eles só querem proibir a exibição dos símbolos da religião que durante séculos tem sido o lastro de nossa formação moral e espiritual. Como os valores morais e espirituais não contam para os que repetem o catecismo marxista, “a religião é o ópio do povo”, é bom refletir que valores eles indicam para subsistir toda a nossa cultura histórica.
A Coréia do Norte é considerada nos dias de hoje, segundo o Open Doors Watch, o pior perseguidor de cristãos, mantendo campos de concentração onde estão confinados dezenas de milhares de cristãos. Naquele país, protetorado do híbrido regime da China, onde o governo é incapaz de alimentar a população, o exército faz experiências lançando capazes de transportar ogivas nucleares.
Chega a ser curioso que a religiosidade cristã possa florescer num ambiente tão sinistro. No recôndito dos lares parece que o único conforto para as famílias está na liberdade interior, imutável, eterna, que a convicção e sentimento da presença de Deus proporciona. Algumas igrejas ficam abertas em Pyongyang, capital da Coréia do Norte. E todos que as freqüentam são fotografados.
O sumiço posterior será a conseqüência. O figurino da história é assim mesmo. As perseguições a judeus e cristãos na Rússia soviética, campos de concentração na Sibéria, foram repetidas em todos os países onde os comunistas tomaram o poder. E foram repetidas em escala menor pelos bons alunos do nazismo alemão.
E parecem estar sendo ensaiadas, com algumas variações anestésicas, pelo petecomunismo que diz representar a vontade dos brasileiros, propondo que os direitos humanos cuidem de proibir a família de educar os filhos na religião ancestral. Direitos humanos que cortam a cabeça dos deveres de consciência, que acaba com a liberdade de pensar, esmaga com a liberdade de escolha dos pais sobre a formação moral dos filhos que geram.
É redundante falar em moral, em ética, para os que não acreditam na inteligência transcendental, que tem conduzido a inteligência científica para a aprendizagem continuada da natureza material, percebendo que existe uma fonte infinita cujo conhecimento total jamais será alcançado. O mestre e guia desta religião, o bebum Marx, era satanista e não é de admirar que começamos a ter notícias de ritos satânicos no Brasil, enfiando agulhas em crianças.
Depois de leituras, longas conversas e observações, cheguei a um momento de convicção sobre a mente corrompida pela irresponsabilidade característica dos que professam a religião marxista. A nota de escala moral para os que passam a venerar e propagar o reino material como única existência motora da vida, conduz à renúncia e desprezo de todos os valores civilizatórios da humanidade.
Conduz os governantes e legisladores a cercear as liberdades, as escolhas pessoais, o ímpeto de superação individual e agir como sabedores únicos e solucionadores de todos os impactos que tornam a vida desafiante e compensadora, humanamente afirmativa da conquista do pão com o suor do próprio rosto.
Vicia o cidadão a esperar que façam por ele. Cria o desprezo à pesquisa, observação crítica, gosto pelo saber e consequentemente estudantes que se voltam contra os pais e mestres. Jovens que não admitem a existência de Mestres e derivam para a solidão anímica, para a vala comum do desespero anárquico e hedonista, que os leva às drogas e insatisfação e militância monitorada.
Aqui temos o estado que se agiganta cada dia mais e assume todas as decisões de modo ditatorial. Logo vão querer a colevitização e estatização de toda a vida nacional a serviço das mega empresas transnacionais. Como rotina, as primeiras punições do estado totalitário vão para a consciência com as proibições se pensar diferente. Depois é a liberdade de expressão com os ataques à imprensa crítica. Logo, atacam a propriedade que perde todas as garantias da segurança jurídica.
Este é o ambiente que estamos vivendo. Um velho e indigesto filme sobre as excelências do socialismo/comunismo, que já matou milhões e escravizou outros tantos. Estão aí, presentes, ativos, neste país de desinformados.
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