Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Resposta à piadinha recente publicada aqui

Um leitor muito indignado (e certo por estar assim) com a piadinha infame que mostrava (?) a semelhançca entre petistas e cachorros me escreveu.

Depois de ler o comentário, tenho que pedir desculpas a todos os que se sentiram ofendidos com a mentira que contei. Se eu for mordido na rua por uma ou mais destas nobres criaturas é porque mereço. E terei que levar o digno quadrúpede ao médico para ver se não foi contaminado, no mínimo, com a minha estupidez.

O texto é irrepreensível, vai na íntegra, trocando o nome do companheiro (não é "cumpanhêru", viu?) por XXX:


***


Na mais elevada expressão do protesto, a raça canina, representada por XXX aqui ao meu lado, enumera os consideráveis serviços prestados, no papel de psiquiatras, que os cães exercem para o bem estar e equilíbrio mental de seus donos.

Grandes obras foram inspiradas pela mensagem contida no olhar canino. Hoje enriquecem as galerias mais famosas: cães meditando em posição sonolenta, cães brincando com crianças, cães de guarda das matronas, cães de caça em matilha, latindo e avisando a raposa estúpida prá dar no pé... (XXX continuou exemplificando e terminou por indicar uma visita ao MAM, Louvre, Hermitage, só prá começar.

Esta ideotice de dizer que um nobre canino "é petista", só pode partir de descerebrados materialistas. É uma confusão própria dos marxistas pensar que o exaustivo trabalho físico (nos esportes com o dono, identificando drogas nas bagagens, identificando a presença de corpos nos escombros, livrando os donos do ataque de outros animais, na tarefa de guiar cegos, proteger crianças, etc...) bem como o trabalho intelectual, na condição de analistas silentes da escola freudiana espiritual - tudo isso possa ser comparado à preguiça, inutilidade, de psicopatas degenerados.

Os comunistas asiáticos que comem cães, fazem-no imaginando poder adquirir a força mental e espiritual que lhes falta. Esta foi a última e sábia observação de XXX, que de repente mudou de assunto, lembrando que já está na hora da nossa caminhada diária. É um auxiliar competente.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".