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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Brasil IND’É PENDENTE

O Brasil IND’É PENDENTE

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Arlindo Montenegro

Independência pressupõe liberdade, capacidade de governar-se sem sujeição financeira. Independência pressupõe leis próprias e ausência de qualquer subordinação. A independência de uma nação está condicionada à ocupação e poder de defesa de seu território, para que os cidadãos não sejam escravizados por outra nação, como ensina Aristóteles.

Na verdade o poder de defesa do Brasil depende de vontade política e investimentos. Uma coisa é a necessidade real de garantir a continuidade, em paz e segurança, dos que trabalham. Outra coisa é o torto critério de decisão que a ideologia do “tudo pelo social...ismo” utiliza para dividir os recursos econômicos, na base do 20 pra mim e dois pra vocês...

Uma coisa é a necessidade de defesa, outra coisa é a vontade de manter e aprofundar a incapacidade de defesa e o desespero da população, abrindo caminho para a tal sociedade internacionalista sob um governo mundial. Quanto tempo falta? Não sabemos. Não temos acesso a decisões sobre o nosso futuro.

As Forças Armadas semi desmobilizadas e sub utilizadas são comandadas por civis que nada entendem de defesa e lhes falta capacidade operacional para dissuadir um ataque, mesmo que de um mequetrefe louco que, no ambiente de guerra assimétrica, conte com o apoio e logística de uma das nações potencia, que queiram oportunamente vender arsenais obsoletos.

Com a globalização, estamos conhecendo mais uma faceta da guerra assimétrica que envolve as nações. Nos arsenais dos poderosos estão os instrumentos mortíferos da mais avançada tecnologia: basta informar um computador, acionar um “enter” e o míssil ou a ogiva voa na direção de qualquer alvo escolhido.

Para os “dependentes” sobram as sucatas da ultrapassada guerra “regular”, vendidas por alto preço, para que se mantenham as guerrinhas dos oligarcas locais, já dependentes e com sua economia controlada pelos que, dominando os recursos financeiros do planeta, podem castigar ou premiar áreas de interesse, com os créditos essenciais, sempre amarrados a contratos convenientes.

Neste ambiente de guerra assimétrica, destacam-se os “verdes” radicais, também conhecidos como ecochatos (AQUI E AQUI). Baseados (melhor dizendo, com sede e originários) nos países “desenvolvidos” e atuando preferencialmente nos países ditos não desenvolvidos, prometem salvar o planeta (não sei de quê) praticando esportes radicais.

Recentemente, o chefão da Greenpeace, referindo o crescimento rumo à independência econômica, disse que: “os países que já se desenvolveram, ótimo. Quem não se desenvolveu, que fique como está, a serviço dos desenvolvidos.” Bate com a tese de coautoria de um jovem sociólogo, há meio século. Bate com os projetos da Unicef, da Onu, do Diálogo Interamericano e outras instâncias tomadas por anancéfalos socializantes.

O sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique, foi co-autor de "Dependência e desenvolvimento na América Latina": em tese os países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Ou seja a implícita suposição de que somos incapazes de ser livres e devemos nos submeter à escravidão.

Há meio século, este acadêmico marxista ou “marxiano”, defensor da liberação de drogas, já formulava sua contribuição para manter-nos na dependência econômica, na miséria moral e intelectual. Eleito presidente, abriu as portas para que a USP, um centro de ensino tradicional e respeitável, se transformasse em centro exclusivo dos ensinamentos de adoradores de Toninho Gramsci.

A partir de então a erva daninha espalhou-se por toda a rede de ensino brasileiro, sufocando a possibilidade de diálogo, pesquisa livre e objetividade racional, direcionada para a ampliação dos espaços de independência e liberdade. A polêmica racional foi substituída pelo xingamento e grosseria como resposta comunicação(?) com os oponentes

O Brasil dependente dos surdos e cegos, das presas fáceis das políticas internacionalistas, dos seguidores de “palavras de ordem” ganhou mais espaço com a chegada ao poder do homem que se jacta de ter chegado ao poder sem um título superior. Que possibilidade nos resta para resgatar o pouco de independência e dignidade perdida?

Arlindo Montenegro é Apicultor.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".