Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A FICÇÃO E A FANTASIA SUBSTITUEM A REALIDADE

Por Arlindo Montenegro

Ler jornais tornou-se uma coisa enfadonha e repetitiva. Parecem repisar as mesmas notícias trocando as datas. Nenhuma análise parece racional, nem as responsabilidades sobre os eventos são apontadas, nem alguma sugestão direcionando para o dever social na exigência sobre os representantes e governantes.

Para os que estão no poder tudo é lícito, como usar colar de folhas de coca, como que legitimizando a droga que hoje pertence unicamente ao cartel das farc, membro do Foro de São Paulo onde circulam os amigos do Lula, do seu partido, de Chavez que já está palpitando até no Oriente Médio.

Olhando bem, lendo com cuidado, é espantoso ver como nada de interesse da soberania se decide em casa. Tudo depende de palpites e leis internacionais, com vantagens para os que se atribuem o título de “países civilizados”. No momento é impossível saber quem manda de fato no Brasil.

O que deixa a gente atarantada é que o domínio e o cinismo dessa gente, que governa prioritariamente para fortalecer a globalização cultural e econômica e imoral e se fortalece na relação íntima com os crimes mais odiosos, abrindo mão da soberania, corrompendo a infância e a juventude, propiciando toda forma de violência, tráfico de drogas e tudo quanto atenta contra as liberdades democráticas.

Vamos deixar de lado a censura explicita e a vigilância sobre os cidadãos, premidos por responsabilidades crescentes para sobreviver pagando impostos sem contrapartida nem garantia das Leis, caducas, atemporais e frequentemente “interpretadas” para garantir a continuidade da corrupção, atos inconstitucionais e impunidade dos políticos e governantes.

O fanatismo imperante é crueldade pura. A inversão de valores implica em conviver com o crime, cuidar da própria segurança sabendo que as Leis pouco ou nada podem garantir ao cidadão. A morosidade da justiça fortalece a impunidade e a percepção cínica de que “o crime compensa”. Nas rotas do crime formam-se as grandes fortunas. Trabalho é exercício de tolos.

Tudo quanto signifique liberdade com responsabilidade, deveres antes dos direitos, honestidade e atitudes dignas, aparece como exceção, novidade. Os procedimentos morais são satanizados, criticados, ironizados, distorcidos neste jogo em que os fundamentalistas da ideologia marxista mandam e desmandam, propagando uma espécie de psicologia de auto ajuda paternalista, um otimismo para o “futuro” jognado com a fé e as necessidades imediatas dos simplórios.

As pessoas parecem estar sendo treinadas para temer a liberdade e as responsabilidades, preferindo o dolce far niente da submissão e da dependência. A perversidade está presente quando atacam as liberdades de imprensa, exceto se a imprensa for submissa e repetitiva do discurso oficial. Atacam a liberdade religiosa, querendo proibir os símbolos da fé nos tribunais.

Atacam todo tipo de liberdade como se fosse proibitivo exercer os direitos amparados em deveres de consciência.

Arlindo Montenegro é apicultor

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".