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sábado, 12 de setembro de 2009

UnoAmérica responde ao governo boliviano

Fonte: UNOAMÉRICA
Sabado, 05 de Setiembre de 2009


A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, condena da maneira mais categórica o calunioso comunicado emitido ontem pelo governo boliviano contra nossa organização.


Álvaro García junto a Evo Morales


Bogotá, 5 de setembro – A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, condena da maneira mais categórica o calunioso comunicado emitido ontem pelo governo boliviano contra nossa organização.

As declarações do porta-voz presidencial, Iván Canelas, refletem o nervosismo que o governo sente ante a nova acusação que UnoAmérica introduziu ante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Enquanto o governo boliviano inventa mentiras para tratar de nos desprestigiar, UnoAmérica respalda suas acusações com fatos fidedignos e com provas sólidas, as quais estão em posse da CIDH.

Nas duas acusações apresentadas ante a CIDH – a primeira em junho e a segunda na quarta-feira passada – UnoAmérica documenta o seguinte:

- Evo Morales, Álvaro García Linera e Juan Ramón Quitana planejaram e ordenaram a execução do massacre de Pando, incorrendo em delitos de lesa-humanidade;

- Da forma mais cínica e perversa, o governo boliviano culpou a oposição pelo massacre, para justificar a perseguição e o encarceramento de seus adversários, e para se apoderar militarmente do estado de Pando;

- No manejo do julgamento sobre o ocorrido em El Porvenir e Cobija, o governo cometeu gravíssimas irregularidades – as quais o incriminam ainda mais – que vão desde a suspeita morte do procurador encarregado do caso Pando, Mario Mariscal, até o roubo de processos e a radicação do julgamento fora da jurisdição que lhe corresponde.

Ao se sentir descoberto por sua atuação em Pando, o governo boliviano decidiu “se adiantar”, orquestrando um novo massacre, desta vez no Hotel Las Américas.

A esse respeito, UnoAmérica sustenta que, em que pese que – certamente – Rózsa e seus colaboradores mantinham vínculos obscuros e atitudes suspeitas, o governo podia tê-los detido e interrogado como ordena a Lei. Entretanto, decidiu executá-los a sangue frio, para em seguida inventar a tese do “magnicídio” e das prováveis “ações terroristas”.

Desta forma, o governo de Evo Morales “matou três pássaros com um só tiro”: primeiro, armou um escândalo para desviar a atenção do massacre de Pando; segundo, incriminou UnoAmérica – sem apresentar prova alguma - para desprestigiar o informe que estávamos realizando; e terceiro, atribuiu à oposição cruzenha os crimes – reais ou figurados – que Rózsa cometeria no futuro e, com essa desculpa, iniciou uma incursão contra a liderança cívica, política e empresarial de Santa Cruz.

Esta manobra também teve repercussões no campo eleitoral, pois enquanto o MAS se concentra na campanha, a oposição se vê forçada a investir seu tempo e sua energia em se defender da perseguição do governo. Isto é, sem dúvida, uma forma indireta de cometer fraude eleitoral (à parte as irregularidades no cadastro).

UnoAmérica não se deixará amedrontar pelas calúnias do governo boliviano e continuará documentando – com provas – a responsabilidade de Evo Morales e a de seus colaboradores imediatos no massacre de Pando.

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".