Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jour de la Dépendance

Jour de la Dépendance

Artigo do Alerta Total - www.alertatotal.net

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Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 6 de Setembro de 2009

O alerta amarelo foi aceso para os radicalóides do Foro de São Paulo (balaio de gato que reúne os capimunistas na América Latrina e adjacências). O Itamaraty recebeu um recadinho do Departamento de Estado dos EUA. Seria bom que o chefão Stalinácio da Silva desse um pulinho em Washington, de emergência, no mês que vem. Barack Obama quer ter uma conversinha séria com “o cara”. Tema explosivo: Hugo Chávez Frias.

A turma da Hillary anda achando graça nenhuma de uma informação gravíssima. A Venezuela teria recebido da Rússia – fora dos acordos internacionais – um navio cheio de armamentos. O movimento armamentista do Chávez chamou a atenção dos EUA. O temor inicial – e previsível – é de um confronto, a qualquer momento, com a Colômbia – onde os norte-americanos têm efetivos e seriam obrigados a entrar, indiretamente, na confusão nada oportuna.

Em visita oficial ao Irã ontem, Hugo Chávez reforçou seu apoio ao programa nuclear iraniano e afirmou que não há provas de que Teerã esteja atrás de armas atômicas. Ao lado do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, Chávez ressaltou que a busca por novas formas de energia é um direito do povo do Irã. Chávez chamou o Irã de aliado estratégico e elogiou a posição firme de Ahmadinejad contra as "forças ocidentais" que teriam tentado desestabilizar seu governo após sua reeleição em junho. Os norte-americanos detestaram mais esta marketagem do eixo do mal.

Pressionado por seu núcleo monolítico de poder, Barack Obama espera que Stalinácio tenha uma conversa séria com o Chapolim Colorado. Pois vai ficar esperando. Marco Aurélio Garcia – que é o elemento de ligação do Foro de São Paulo - não tem a menor ascendência sobre Chavez. Muito pelo contrário, MAG apóia o radicalismo bolivariano. Os norte-americanos avaliam que Hugo Chavez saiu do controle em sua sede de poder. Em inglês bem claro, a turma da Águia comenta que “Chavez is crazy”. Em bom português, o chapolim vermelho aloprou!

Vida que segue, já que o assunto é “corrida armamentista”, cabe destacar o que vai acontecer, em Brasília, neste feriado de 7 de setembro. Sem Carla Bruni – um belo desfalque de marketing -, o presidente francês Nicolas Sarkozy participará da parada militar, na Ilha da Fantasia. No nosso “Jour de la dépendance”, o francês vem com 400 empresários franceses, a tiracolo, para assinar grandes contratos com os brasileiros. Na terça-feira, todos participam do Fórum Sustentabilidade.

O primeiro grande negócio será a construção de nosso projeto de submarino nuclear. O Senado aprovou semana passada, na correria, a autorização para o Brasil se endividar e investir R$ 20 bilhões na compra de cinco submarinos franceses Scorpène. O Brasil vai pegar emprestado, e pagar ao longo de 20 anos, um financiamento de 5 bilhões de Euros. A grana será liberada por um consórcio liderado pelo BNP Paribas.

O pacotinho bélico dos submarinos interessa diretamente ao consórcio formado pela empresa francesa DCNS e pela baiana Odebrecht – hoje o grupo mais influente e poderoso do Brasil. O pacotão é de 6,8 bilhões de Euros. Pelo menos 1,9 milhões de Euros serão aplicados na construção do estaleiro e da base naval em Itaguaí, no Rio de Janeiro. Outros 4,9 bilhões de Euros serão investidos em quatro submarinos convencionais, e no sofisticado casco duplo do nosso futuro submarino nuclear. No pacote, inclui-se a prometida transferência de tecnologia.

Mas a investida francesa é mais ambiciosa. A turma do Sarkozy quer fechar logo um outro contratinho de R$ 5 bilhões para que o Brasil compre de 50 helocópteros EC-725 Super Cougar (na parceria entre a Eurocopter e a Helibras). A Dassault Aviation também espera vencer a concorrência para vender 32 jatos Rafale pra a nossa FAB pela bagatela de R$ 2,1 bilhões – incluindo a prometida transferência de tecnologia. Os franceses também têm olho gordo no prometido trem-bala Rio-São Paulo-Campinas, obrinha no valor inicial de R$ 34 bilhões – que tem tudo para ficar mais cara, se realmente sair do papel.

Enquanto alguns segmentos das Forças Armadas brasileiras comemoram tantos investimentos, outros sobrevivem na pinimba, passando a pirão de areia. Conforme o Alerta Total lamentavelmente revelou sexta-feira passada, o Exército foi obrigado a paralisar as atividades, por um dia, por falta de dinheiro para o rancho. Releia: Tropa de Fome: Exército paralisa unidades uma vez por semana, até o fim do ano, por falta de verbas para comida.

Segunda-feira os famélicos verde-oliva (porque as tropas ainda têm orgulho do Brasil e alimentam o compromisso simbólico de defender a Pátria) estarão desfilando diante do chefão-em-comando Stalinácio e do negociante francês especialmente convidado para a parada do “Jour de la dépendance”. Tudo ajeitadinho pelo Ministério da Defesa – que resolveu defender, via marketagem, seu genérico comandante Nelson Jobim – que tira o time assim que fechar os contratos para a “modernização” das nossas Forças Armadas – mal amadas pela turma do Foro de São Paulo, que prefere “exércitos de libertação nacional”.

Felizmente, nossos bravos militares já sabem que ainda temos muito de lutar pela nossa verdadeira independência – cada dia mais inviabilizada pelos entreguistas e traidores da Pátria que trabalham a favor da Nova Ordem Mundial – globalitária e capimunista. Temos o dever moral de projetar e trabalhar por um Brasil soberano – que seja uma grande potência mundial capaz de promover o equilíbrio das relações mundiais. Quem ama o Brasil de verdade já reage como pode!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".