Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O PÃO NOSSO DE CADA DIA

Fonte: ViVerdeNovo

quinta-feira, 22 de outubro de 2009



Por Arlindo Montenegro


Que o mundo está confuso e violento é uma realidade. Que os valores tradicionais são respeitados e prezados apenas por minorias é verdade. Que pais e filhos concebem a vida e relacionamentos de modo cada vez mais conflitivo é uma constatação diária. Que os governantes mentem e violam as leis, também é fato rotineiro, pior, sem punição pois estão acobertados por imunidades e se valem costumeiramente das práticas de corrupção e força.

Este é o ambiente revolucionário em que vivemos. Os únicos que ainda têm uma esperança sólida são os que prezam a tradição cultural da civilização cristã, desmantelada por Marx, Lênin, Stalin e seus seguidores, que nem Antonio Gramsci, Marcuse, Althusser, os “teólogos” da libertação e também personagens menores, como o Ministro da Educação, um moço que recomendou em recente programa veiculado pela Rede TV, a leitura do manifesto comunista pelos mocinhos da escola secundária básica.

A perversão elaborada pelo psicopata fundador do partido comunista italiano, Antonio Gramsci, tem sido há dezenas de anos o fundamento das políticas educacionais e culturais desta quase nação de homens livres. Na esteira dessa prática, espalham-se os valores que fazem do banditismo uma virtude. A partir da formação básica, implanta-se na mente das crianças o cientificismo histórico, os preconceitos, a luta de classes e os modismos que substituem a cultura e a fé tradicional pela anarquia existencial e desprezo ao transcendental.

A guerra que atribuem ao tráfico de drogas é resultante das políticas e prioridades do governo, obediente às diretrizes do Foro de São Paulo visando a implantação do comunismo nas Américas, Central e do Sul e depois mais além. Aquilo que era consciência de cidadania democrática responsável nos EUA, já está sendo desmontada pelo novo campeão da paz, Obama. E metade dos norte americanos já começa a reagir.

Toda essa onda de violência e inversão de valores tem uma origem e um propósito muito bem definido. Na origem do marxismo iniciou-se a cruzada pela eliminação da fé e substituição dos dogmas religiosos pelos dogmas do historicismo marxista, dito “científico”. Ora científico! Os próceres e seguidores desta cruzada começaram por ignorar a essência espiritual, negar sua existência e substituí-la pelo que denominam verdade única: luta de classes.

Na prática provaram a habilidade em esconder os próprios fracassos econômicos, a brutal violência, o infinito desprezo à vida e à liberdade individual. Que ciência existe em utilizar o poder e a força das armas para submeter a pessoas? Que ciência existe em fuzilar, prender e agredir nações para impor um pensamento único? Para impor um partido único e deificar personalidades solertes, amorais e assassinos?

Na linha do pensamento determinista do historiscismo marxista, a tal “teologia” da libertação, reinterpretou os Evangelhos e atirou ao lixo toda a crença dogmática do cristianismo, que ensinava a ler a História Sagrada em vez do manifesto comunista. O respeito e veneração a um Deus vigilante da consciência individual, mas tolerante permitindo o livre arbítrio, bem como os valores familiares, os bons costumes, moral e honestidade foram atirados ao lixo pelos padres marxistas da “teologia” da libertação.

A macro heresia teológica da libertação, encarregou-se de esculhambar com a fé. No marxismo científico está a suprema desonestidade. Promete um mundo melhor e a impossível igualdade quando historicamente utiliza a ignorância e a submissão servil, laminação da pobreza moral e material e o fato de ser escrito com o sangue de mais de 150 milhões de vítimas, por carências nutricionais, trabalhos forçados, prisões, torturas e fuzilamentos sumários e muita, muita droga!

Que outra guerra conta tantos mortos? E a contabilidade continua crescendo a cada dia. Por que é quase proibitivo falar verdades sobre as práticas e a natureza perversa dos comunistas? Eles estão nos libertando? Não! Estão roubando nossas vidas, nossos lares, a fé herdada nos ancestrais, estão roubando a esperança. E utilizam de modo distorcido a nossa estrutura de pensamento para confundir.

Falam do “povo de Deus” distorcendo as Sagradas Escrituras. O indivíduo que por seus dons, trabalho persistente e fé constrói obra que o diferencia dos outros, deixa de ser “povo de Deus” e passa a ser inimigo capitalista, segundo o dogma marxista da luta de classes. Passa a ser um espoliador de quem nada criou. A verdade do trabalho e esforço individual deixa de vigorar como medida de gratificação diferenciada.

“Nunca antes na historia deste país” se fez sentir com tanto vigor a necessidade do estudo, da reflexão, da criação de grupos leitores e debatedores, na direção de revigorar a fé no transcendental, a força espiritual. Nem os partidos, nem os políticos atuantes vão tomar iniciativas consistentes. Somente a fé e o combate frontal ao comunismo e à herética teologia da libertação, poderão formar pouco a pouco mentes fortes, livre, sadias.

“Nunca antes na historia deste país” se contaram tantos cadáveres em função das decisões e escolhas de um governo cínico e irresponsável que prestigia e convive com os mais insolentes ditadores. Que prestigia terroristas. Que permite aos narcotraficantes das farc abastecer de armas e drogas as nossas cidades. Que permite todas as perversões e degradação moral. Que desfigura a Pátria e amesquinha a Nação.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".