Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O MST E O TERRORISMO OFICIALIZADO

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



O MST teve uma idéia luminosa: “Já que há muita gente protestando contra os nossos crimes, por que a gente não vai ali e invade duas fazendas de Daniel Dantas? Ninguém vai ligar! Ele foi transformado no inimigo nº 1 do país; tudo o que fizermos contra Dantas será considerado legítimo”. E o MST invadiu as fazendas Maria Bonita e a Rio Vermelho, localizadas, respectivamente, nos municípios de Sapucaia e Xinguara, no sul do Pará. Desta feita, segundo as vítimas, a ação foi praticada por homens encapuzados e armados. Fizeram o diabo: derrubaram e queimaram casas com os tratores das propriedades, puseram fogo nos veículos, roubaram gado, ameaçaram de espancamento mulheres, crianças e velhos, que tiveram de fugir, e agrediram alguns homens. Seguem algumas fotos do estado em que ficou a fazenda Maria Bonita. Volto em seguida.

Imóvel da fazenda destruído com trator

Imóvel da fazenda destruído com trator

Casas dos funcionários destruídas

Casas dos funcionários destruídas

Vista área da destruição da infra-estrutura da fazenda

Vista área da destruição da infra-estrutura da fazenda

Imóveis também foram incendiados

Imóveis também foram incendiados


As imagens estão no blog de Marcelo Marques. Até quando? O MST admite as invasões e, como de hábito, nega a depredação. Aqueles ditos intelectuais, mais o Chico Buarque, o sambista, que assinaram o “manifesto” contra a CPI do MST devem achar que a luta pela terra passa por atos como este, tipicamente terrorista. Aliás, não custa lembrar que o governo Lula se nega a votar uma lei que caracterize o crime de terrorismo justamente para preservar o MST, seu aliado. Seguem mais algumas imagens, agora do interior das casas dos funcionários da fazenda. Volto depois.

A cozinha da casa de um dos funcionários

A cozinha da casa de um dos funcionários

Destruição do banheiro da casa de um outro trabalhador

Destruição do banheiro da casa de um outro trabalhador

Geladeiras, fogões e objetos dos trabalhadores foram depredados e largados ao relento

Geladeiras, fogões e objetos dos trabalhadores foram depredados e largados ao relento

As casas foram saqueadas; nem um andador de bebê foi poupado

As casas foram saqueadas; nem um andador de bebê foi poupado


Segundo a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, as críticas ao MST caracterizam a “demonização dos movimentos sociais”, opinião compartilhada pelo ministro Tarso Genro (Justiça) e, certamente, pelo chefão de todos eles: Luiz Inácio Lula da Silva. Isso significa que, caso Dilma se eleja, o MST continuará livre para invadir, depredar, incendiar, ameaçar, destruir plantações, roubar e matar o gado. Ninguém põe ordem no movimento, que tem as suas próprias leis e executa a sua própria justiça. Acho que é preciso mostrar mais algumas fotos. Continuo depois.

Sementes (acima) e insumos também foram queimados

Sementes (acima) e insumos também foram queimados

Infra-estrutura da fazenda destruída: nem a motocicleta escapou

Infra-estrutura da fazenda destruída: nem a motocicleta escapou

Depois de usado para derrubar casas, trator foi incendiado

Depois de usado para derrubar casas, trator foi incendiado

A casa-de-máquinas também não escapou: fogo

A casa-de-máquinas também foi destruída: fogo


É evidente que, num país em que o próprio Senado da República se nega a cumprir uma ordem do Poder Judiciário contra a qual não cabe mais recurso, as ações do MST devem ser vistas como o ponto extremo a que pode chegar o chute no traseiro das instituições. Não é por acaso que o comandante da Mesa do Senado, que deu de ombros para a Justiça, seja o mesmo José Sarney que também saiu, dia desses, em defesa do MST.


Sim, haverá gente imbecil o bastante que usará, para analisar a ação do MST, o que eu chamaria de Paradigma Uniban de Trogloditismo, Irracionalidade, Cretinismo e Estupidez. No caso daquela aluna massacrada pela corja, considerava-se: “Pô, ela provocou! Quem mandou usar aquele vestido?” E a lei que se dane! No caso das fazendas, não faltará quem diga: “Ah, Daniel Dantas que vá se catar! Ele já fez tanta coisa ruim”. Como se a melhor forma para combater os crimes de que o banqueiro é acusado fosse cometendo e permitindo crimes novos. Como se o MST precisasse de um proprietário como Dantas para cometer as suas sandices.


Saibam: o que aconteceu com essas duas fazendas no Sul do Pará tornou-se uma regra. Na região, o MST já não é o único grupo dedicado ao crime organizado. A principal responsável pela desordem é a governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em novembro de 2007, a VEJA (sempre a VEJA!!!) denunciava o que segue em azul. Retomo em seguida:


Os frigoríficos descobriram o sul do Pará há dez anos. O baixo custo da terra atraiu os gigantes Bertin, Minerva e aventureiros que se embrenharam no setor, como o banqueiro Daniel Dantas. Hoje, a área, equivalente à do estado do Rio de Janeiro, abriga um dos maiores rebanhos do país. A economia floresceu, os investimentos chegaram e o preço do hectare dobrou desde 2004. Agora, uma onda de conflitos agrários e um surto de banditismo ameaçam interromper o desenvolvimento. Vinte e cinco fazendas já foram invadidas. Vinte delas ainda estão ocupadas e oito foram destruídas. A Justiça concedeu mandados de reintegração de posse a nove fazendeiros. Nenhum deles foi cumprido, porque a governadora Ana Júlia Carepa, do PT, editou uma portaria proibindo a polícia de interferir nos conflitos agrários. Pasme, mas é isso mesmo. A medida define esses casos como “conflitos sociais” e estabelece que eles devem ser dirimidos exclusivamente por uma delegacia de assuntos fundiários, que funciona a 350 quilômetros da área convulsionada, uma distância maior do que a que separa Salvador de Aracaju.

A decisão da governadora beneficiou não só os sem-terra como também três quadrilhas de malfeitores que aterrorizam o sul do estado. Esses bandos invadem fazendas e cobram resgate dos seus proprietários. Quando não recebem o dinheiro, matam animais, queimam pastos e arruinam edificações. Em dezembro do ano passado, uma das gangues incendiou os currais e a sede da Fazenda Rodeio, em Bannach. O prejuízo ultrapassou 1 milhão de reais. Em setembro, outros bandidos tomaram a Fazenda Mirim, em Redenção, e exigiram 50.000 reais do empresário Darci Capeleto para desocupá-la. Se ele não pagasse, sua fazenda seria entregue aos sem-terra. Há duas semanas, três policiais fugiram de uma estrada tomada por um dos bandos de pistoleiros. Deveriam ter voltado com reforços. Não o fizeram por causa da portaria da governadora. Casos como esse levaram o promotor Daniel Barros a advertir Ana Júlia, por meio de ofício, de que, no Pará, “está-se confundindo reforma agrária com crimes de extorsão, dano ao patrimônio, ameaças, lesões corporais e mortes”.

Em meio à impunidade, uma recém-criada organização de sem-terra começou a aterrorizar a região: a Liga dos Camponeses Pobres, que mantém relações com remanescentes do Sendero Luminoso, o grupo terrorista de orientação maoísta que matou 30.000 pessoas no Peru nas décadas de 80 e 90. Os integrantes da liga andam encapuzados e armados. Dois deles contaram que a organização funciona com o dinheiro que cobra de pessoas interessadas em ganhar lotes da reforma agrária. Quem paga 10 reais por mês pode manter uma barraca nas áreas ocupadas. No mês passado, quarenta integrantes da liga invadiram a Fazenda Forkilha, em Santa Maria das Barreiras. Os proprietários foram feitos reféns por doze horas antes de ser liberados. Atualmente, a Forkilha está tomada por 1.000 pessoas acampadas, algumas das quais têm casa própria em cidades da região. Os métodos desses marginais são tão violentos que assustam até as outras organizações de sem-terra que atuam na região. “São bandidos. Quem age mascarado e com arma na mão não é de movimento social”, diz Pedro Alcântara de Sousa, da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar.

Os crimes dos bandoleiros e dos sem-terra, combinados com a impunidade assegurada pelo governo do PT, levaram fazendeiros a contratar empresas de segurança. Graças a isso, a Fazenda Mirim, de Darci Capeleto, escapou de ser invadida pela segunda vez no mês passado. Outros proprietários decidiram se cotizar em um fundo para contratar um serviço coletivo de vigilância. “É a única alternativa que temos, porque o pouco de presença de estado que existia aqui desapareceu”, afirma a presidente do Sindicato Rural de Redenção, Rosangela Hanemann. O Pará da governadora Ana Júlia Carepa é uma terra sem lei.


É isso aí, meus caros. Este é o país deles. É assim que o governo Lula assegura os direitos do setor que é o principal responsável pela estabilidade alcançada pela economia brasileira e relativamente mantida mesmo diante da crise mundial.


Até quando? Até quando os petistas estiverem no poder.


Escrevi ontem, naquele post sobre a estupidez de que foi vítima a estudante Geysi Arruda, sob o silêncio cúmplice das ONGs de esquerda e da Secretaria dos Direitos da Mulher, que, no era do corporativismo petista, uma bicha só é respeitada se for uma bicha mobilizada, militante; uma mulher só é respeitada se for uma mulher que carregue bandeira; um negro só é considerado digno se trouxer o racialismo na alma e souber discursar contra os brancos. E um trabalhador só é um trabalhador se estiver ligado a algum “movimento social” ou ao “partido”.


Este que se vê abaixo é apenas um trabalhador-ninguém. Não é da turma. E, como não é, ele tem mais é de apanhar. E ele apanhou dos invasores. É esta a ordem que eles querem no Brasil. E é a que estão construindo.

Um trabalhador na era Lula que nem é do partido nem é ligado a algum "movimento social"

Um trabalhador da Era Lula que nem é do partido nem é ligado a algum "movimento social"

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".