Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Ingrid Betancourt era "pior que os guardas", dizem seus companheiros de cativeiro

TRADUÇÕES ESSENCIAIS
por Andrew Pierce | 26 de Fevereiro de 2009, http://www.telegraph.co.uk

Traduzido por LEANDRO DINIZ

Artigo original AQUI

O status de heroína de Ingrid Betancourt, que foi resgatada após seis anos nas mãos dos guerrilheiros marxistas nas florestas da Colômbia, tem sido desconstruído pelas declarações de seus companheiros de cativeiro.

A Sra. Betancourt, 47 anos, tem sido procurada por produtores de Hollywood após a notícia de que ela passou boa parte do tempo acorrentada pelo pescoço em uma árvore, e era alvo de torturas, pela organização terrorista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs).

Mas a declaração mais provocativa do primeiro livro sobre a experiência, Out of Captivity (Fora do Cativeiro), por três americanos companheiros de cativeiro, não foi sobre as marchas forçadas acorrentadas e as escapadas por um triz de tiroteios.

Foram as extraordinárias alegações sobre o comportamento da Sra. Betancourt, uma política colombiana, com dupla cidadania francesa.

Um dos prisioneiros americanos disse que ela era arrogante, retraída, roubada sua comida, coletava livros, e arriscava as vidas dos americanos ao informar os guardas que eles eram da CIA.

Keith Stansell, 44 anos, um ex-Marine, contou a Associated Press: "Eu assisti a ela tentando tomar conta do acampamento com uma arrogância que era fora de controle. Alguns dos guardas nos tratavam melhor do que ela."

Sr. Stansell foi libertado junto com a Sra. Betancourt, os colegas empreiteiros Thomas Howess e Marc Gonsalves, e 11 colombianos, quando agentes do exército pousaram disfarçados como ajudantes humanitários em helicópteros os retirando de uma clareira na floresta em Julho.

Os três americanos revezam a narração das suas experiências na crônica de 457 páginas. Os outros dois concordam com o Sr. Stansell em muitos assuntos, mas não em todos, mas não concordam totalmente com ele sobre a Sra. Betancourt que se tornou um símbolo mundial do sofrimento de reféns. Punida por seus esforços em escapar, ela passou longos períodos acorrentada pelo pescoço em árvores, sofreu com infecções não tratadas, problemas intestinais e suportou longas marchas sobre terreno punitivo.

No livro e em entrevistas por telefone eles disseram que eles não guardam rancores, mesmo que os conflitos fossem freqüentes entre os reféns durante seu cativeiro. "Aqueles eram literalmente campos de concentração," Sr. Gonsalves diz. "Mal existia espaço para respirar."

Dr. Keron Fletcher, um psiquiatra britânico que entrevistou reféns mantidos por extremistas no Líbano há duas décadas, disse que é incomum para um ex-refém criticar publicamente alguém com quem dividiram uma experiência traumática.

"Para esse homem ir direto na jugular é pouco comum," ele disse sobre Stansell. Pessoas que vivem sobre tal trauma "tendem a se manterem calados sobre os problemas que tinham com os outros e fazem o máximo para ajudar cada um."

Os reféns competiam por espaço para dormir, as escassas rações de comida e o único dicionário Espanhol-Inglês. E quando o Sr. Gonsales desenvolveu uma íntima e carinhosa relação com Betancourt, isso disparou uma intensa inveja sobre os outros prisioneiros masculinos, de acordo com o livro.

"Ela é uma mulher forte," diz Sr. Gonsales, 36 anos, que se mantém em contato por telefone e e-mail. "Ela costumava dar muito trabalho para aqueles guerrilheiros."

Sra. Betancourt se recusou a comentar as alegações de Stansell. Uma porta voz, Catarinja Laranjeira, disse por e-mail de Paris que ela está "dedicada a escrever seu (próprio) livro e não fará declarações até que esteja terminado."

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".