O comportamento humano tem reflexo daquilo que se aprende no lar, na escola e na sociedade. Mas é o lar o ponto de partida para a maioria das pessoas. Nos primeiros anos de vida não se sabe distinguir a fantasia da realidade. Com o passar do tempo, sabendo da diferença entre a verdade e a mentira, elaboram histórias que parecem verdadeiras. O filósofo Olavo de Carvalho elaborou um surpreendente estudo dedicado ao recenseamento dessas inversões psicóticas no sentido clínico mais estrito do termo sobre a mentalidade revolucionária. Uma mente revolucionária não é só inversão do tempo: é inversão das relações lógicas de sujeito e objeto, dos nexos de causa e efeito, da relação entre criminoso e vítima, etc. O núcleo de sua tese nos remete a perceber que os males da mentira seria o início de toda essa perturbação que vive o inconsciente de uma doentia mente revolucionária.
Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um pecado em muitas religiões. As tradições éticas e filósofos estão divididos quanto a se uma mentira é alguma situação permissível - Platão disse sim, enquanto Aristóteles, Santo Agostinho e Kant disseram não. A mentira e a atribuição de culpa são tão básicas a sociedade que é difícil estudá-las de maneira formal. Em seus estudos Olavo de Carvalho, altera a terminologia "esquerda" e "direita" pelos de "revolução" e "reação". Olhando essa teoria por uma ótica de terceira dimensão vemos que Olavo de Carvalho, nos aproxima da necessidade de uma melhor compreensão sobre a máquina mais perfeita e mais complexa do planeta que se divide em duas metades, o hemisfério esquerdo (responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa) e o hemisfério direito (responsável pelo pensamento simbólico e criatividade): O CEREBRO HUMANO.
Mais recentemente, neurocientistas descobriram que a mentira ativa estruturas do cérebro completamente diferentes durante exames de tomografia por ressonância magnética, o que pode levar a um método mais preciso (embora não prático) de detecção de mentiras. O caso mais recente foi o de Paula Oliveira, que foi acusada de inventar um ataque neonazista na Suíça, tudo fruto do poder da mentira como uma forma de prazer. Estudiosos se interessam sobre o assunto devido aos seus devastadores desdobramentos. Do outro lado, os cientistas descobriram que os sentimentos de amor conduzem à supressão de atividade em zonas do cérebro que controlam o pensamento crítico. Essa é também a explicação para o fato de perdermos a capacidade de ver os defeitos das pessoas que amamos. Ao que parece, quando nos tornamos emocionalmente próximos ou íntimos de alguém, o cérebro decide que a necessidade de avaliarmos o caráter e a personalidade dessa pessoa é reduzida, diminuind o assim a nossa aptidão crítica. A manutenção do equilíbrio e a eterna busca do homem que jamais será perfeito.
Uma mente revolucionaria já contaminada pelos males da mentira e impregnada pelo processo subseqüente de loucura é totalmente desprovida do sentimento de amor. Olavo de Carvalho, através de suas reflexões lança nesse novo contexto filosófico, outra perspectiva daquilo que foi pregado a dois mil e nove anos atrás e muitos não conseguiram entender sobre o efeito do AMOR DIVINO. Esse estudo é muito particular, explicitado de forma totalmente original, no seu conteúdo histórico, exemplos, comparações e conclusões. Certamente, como declarou o próprio Olavo de Carvalho, Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecerá o LADO DIREITO que ele é merecedor no dia da sua defesa no Juízo Final em função desse belíssimo trabalho. Olavo de Carvalho trabalha com a VERDADE.
Eduardo Araujo
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