Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

domingo, 1 de março de 2009

JURA DIZER A VERDADE, SOMENTE A VERDADE E NADA MAIS QUE A VERDADE?

Com imenso prazer informo que estréia hoje um colunista no Cavaleiro do Templo.

Além de irmão do coração e em armas, Eduardo Araujo é um abnegado. Ser humano diferente que faz parte do grupo dos que nunca foram a regra no mundo, Eduardo está no das exceções. Por isto mesmo é uma das melhores pessoas que jamais conheci e sim, eu JURO DIZER (e que disse) A VERDADE, SOMENTE A VERDADE E NADA MAIS QUE A VERDADE. 

Vamos lê-lo, bem-vindo irmão.


JURA DIZER A VERDADE, SOMENTE A VERDADE E NADA MAIS QUE A VERDADE?

Eduardo Araujo | 01 de março de 2009

O comportamento humano tem reflexo daquilo que se aprende no lar, na escola e na sociedade. Mas é o lar o ponto de partida para a maioria das pessoas. Nos primeiros anos de vida não se sabe distinguir a fantasia da realidade. Com o passar do tempo, sabendo da diferença entre a verdade e a mentira, elaboram histórias que parecem verdadeiras. O filósofo Olavo de Carvalho elaborou um surpreendente estudo dedicado ao recenseamento dessas inversões psicóticas no sentido clínico mais estrito do termo sobre a mentalidade revolucionária.  Uma mente revolucionária não é só inversão do tempo: é inversão das relações lógicas de sujeito e objeto, dos nexos de causa e efeito, da relação entre criminoso e vítima, etc. O núcleo de sua tese nos remete a perceber que os males da mentira seria o início de toda essa perturbação que vive o inconsciente de uma doentia mente revolucionária.


Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um pecado em muitas religiões. As tradições éticas e filósofos estão divididos quanto a se uma mentira é alguma situação permissível - Platão disse sim, enquanto Aristóteles, Santo Agostinho e Kant disseram não. A mentira e a atribuição de culpa são tão básicas a sociedade que é difícil estudá-las de maneira formal. Em seus estudos Olavo de Carvalho, altera a terminologia "esquerda" e "direita" pelos de "revolução" e "reação". Olhando essa teoria por uma ótica de terceira dimensão vemos que Olavo de Carvalho, nos aproxima da necessidade de uma melhor compreensão sobre a máquina mais perfeita e mais complexa do planeta que se divide em duas metades, o hemisfério esquerdo (responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa) e o hemisfério direito (responsável pelo pensamento simbólico e criatividade): O CEREBRO HUMANO.


Mais recentemente, neurocientistas descobriram que a mentira ativa estruturas do cérebro completamente diferentes durante exames de tomografia por ressonância magnética, o que pode levar a um método mais preciso (embora não prático) de detecção de mentiras. O caso mais recente foi o de Paula Oliveira, que foi acusada de inventar um ataque neonazista na Suíça, tudo fruto do poder da mentira como uma forma de prazer. Estudiosos se interessam sobre o assunto devido aos seus devastadores desdobramentos. Do outro lado, os cientistas descobriram que os sentimentos de amor conduzem à supressão de atividade em zonas do cérebro que controlam o pensamento crítico. Essa é também a explicação para o fato de perdermos a capacidade de ver os defeitos das pessoas que amamos. Ao que parece, quando nos tornamos emocionalmente próximos ou íntimos de alguém, o cérebro decide que a necessidade de avaliarmos o caráter e a personalidade dessa pessoa é reduzida, diminuind o assim a nossa aptidão crítica. A manutenção do equilíbrio e a eterna busca do homem que jamais será perfeito.


Uma mente revolucionaria já contaminada pelos males da mentira e impregnada pelo processo subseqüente de loucura é totalmente desprovida do sentimento de amor. Olavo de Carvalho, através de suas reflexões lança nesse novo contexto filosófico, outra perspectiva daquilo que foi pregado a dois mil e nove anos atrás e muitos não conseguiram entender sobre o efeito do AMOR DIVINO. Esse estudo é muito particular, explicitado de forma totalmente original, no seu conteúdo histórico, exemplos, comparações e conclusões. Certamente, como declarou o próprio Olavo de Carvalho, Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecerá o LADO DIREITO que ele é merecedor no dia da sua defesa no Juízo Final em função desse belíssimo trabalho. Olavo de Carvalho trabalha com a VERDADE.

 

Eduardo Araujo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".