Pela primeira vez na vida sou obrigada a concordar com Lula com referência à verdadeira histeria coletiva em relação ao tabagismo.
O que pode ser observado é que uma horda intolerante que deve ter medo de se voltar contra seus chefes, maridos, sogras, etc., se acha legalmente intitulada a censurar completos estranhos quando estes acendem um simples cigarrinho em local aberto.
Sou sempre abordada por gente enjoada, essas sempre mais gordas e com menos preparo físico que eu. Ora, já tenho mais de 60 anos, ainda peso 46,5 quilos e, além do mais, sou muito atlética, tudo isso fumando uma vida inteira sempre no meu cantinho onde isso é permitido. Nunca fiquei realmente doente, nunca dei despesa aos cofres púbicos e nunca reclamei do preço dos cigarros. A proibição de fumódromos em qualquer local fechado é de uma violência e intolerância sem limites, coisa de verdadeiros tiranos. É só o não-fumante se afastar um pouco de nós que já não se torna um fumante passivo. Mas não, eles insistem em grudar do nosso lado para reclamarem.
Narinas sensíveis, por favor, respeitem nosso direito de optar e procurem entender como a falta do cigarro afeta nossa cabeça. A grande maioria de nós é ultradisciplinada e quer apenas um local separado onde a gente possa curtir um eventual cigarro sem atrapalhar ninguém.
Por favor, deixem-nos em paz.
Candida L. Alves de Almeida almeida.candida@gmail.com
São Paulo
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