Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Perspectivas de um candidato de direita

Liberdade é uma das mais profundas e nobres aspirações do espírito humano.

Ronald Reagan


“Liberdade do indivíduo perante o Estado e a Sociedade só existem dentro da moral judaico-cristã.”

Heitor de Paola



Aos candidatos e aos eleitores que buscam um país PARA todos e não o “Brasil, um país DE Todos (ou seria de “TOLOS”?), um convite à reflexão baseada em FATOS:


1. Ronald Reagan recebeu críticas de todo mundo por não ser comunista (ou seria melhor dizer "por ser conservador"?), todos disseram que ele nunca seria ninguém na política se continuasse do outro lado brigando com comunistas.


RESULTADO: ganhou na pesquisa O MAIOR AMERICANO DE TODOS OS TEMPOS.


2. Enéas (Carneiro) foi apresentado pela mídia brasileira como uma caricatura de político, ridicularizado por todo o establishment nacional, principalmente por sua aparência física, suas idéias e seu posicionamento de direita conservadora.


RESULTADO: é o DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO DA HISTÓRIA DO BRASIL.


3. John Wayne recebeu críticas de todos no mundo do cinema por ser um homem de direita e conservador, todos disseram que ele não seria nada se não "abraçasse" as idéias revolucionárias da esquerda. Ele nunca desistiu nem se vendeu.


RESULTADO: transformou-se no MAIOR ÍDOLO DO CINEMA MUNDIAL DE TODOS OS TEMPOS.


Um pouco da história deste homens notáveis.


RONALD REAGAN

Reagan nasceu em Tampico, Illinois, o segundo de dois filhos de John (Jack) Reagan e Nelle Wilson. Em 1920, depois de anos se mudando de cidade em cidade, a família estabeleceu-se na cidade de Dixon em Illinois. Em 1921, com dez anos de idade, Reagan foi batizado na igreja de sua mãe, a Discípulos de Cristo, em Dixon, e em 1924 ele começou a frequentar a Dixon's Northside High School. Formou-se em economia em 1932 na Universidade de Eureka, IL.

De família pobre e com pai alcoólatra, Reagan teve uma infância difícil. Mas ainda assim aprendeu valores básicos, como a crença nos direitos individuais, a desconfiança da autoridade estabelecida, a capacidade de manter uma postura positiva mesmo diante de más notícias e uma autoconfiança derivada da noção de que o conhecimento mais importante está em distinguir o certo e o errado.


Por oito anos consecutivos, a pesquisa da Gallup mostrou Reagan como o homem mais admirado no país, e quando ele deixou o cargo de presidente, sua taxa de aprovação estava em 70%, a mais alta de qualquer presidente americano moderno.


Quem credita Gorbachev em vez de Reagan pelo colapso comunista o faz ou por má fé ou por ignorância. O líder soviético, apoiado pelo Politburo, objetivava, na verdade, salvar o regime falido. Foi Reagan que, com seu programa militar, colocou de vez um ponto final na guerra fria, levando à queda do muro de Berlim em 1989, assim como à democratização de várias ditaduras, principalmente na América Latina.


Para ele, o “approach” do governo na economia poderia ser resumido assim: “Se algo se move, taxe-o; se ele continua se movendo, regule-o; e se ele parar de se mexer, subsidie-o”.


Certa vez ele comparou o governo a um bebê, com um canal de alimentação com apetite enorme de um lado e nenhum senso de responsabilidade do outro. Em sua gestão, tentando melhorar a eficiência do governo, tentou colocar as melhores pessoas no comando e delegar autoridade.


O ex-presidente Ronald Reagan foi eleito o maior americano de todos os tempos em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo canal de TV Discovery e o site AOL.



ENÉAS (CARNEIRO)

Personalidade de contrastes, Enéas perdeu os pais aos nove anos de idade, sendo obrigado a trabalhar para sustentar seus irmãos. Em 1958 abandonou a vida humilde no estado do Acre para iniciar seus estudos no Rio de Janeiro. Em 1959 formou-se terceiro-sargento auxiliar de anestesia. Em 1965 formou-se em Medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia, com especialidade em Cardiologia. O livro didático dele sobre eletrocardiograma fez tanto sucesso entre os alunos de medicina que era conhecido como A Bíblia do Enéas. A produção acadêmica de Enéas, entretanto, não se restringe à medicina, e ele é autor de artigos sobre diversos assuntos, desde Cardiologia, até Filosofia, Lógica e Robótica. Em 1980 foi diplomado como médico do Hospital do Câncer do Rio de Janeiro.

Enéas fundou, em 1989, o PRONA, lançando-se imediatamente candidato à Presidência nas primeiras eleições diretas do Brasil, após o período da Ditadura Militar. O seu tempo na propaganda eleitoral gratuita era de apenas dezessete segundos. Todavia, sua imagem exótica (um homem pequeno, calvo, com enorme barba cerrada e grandes óculos), aliada a uma fala rápida e discurso inflamado e ultranacionalista (terminado sempre por seu indefectível bordão: "Meu nome é Enéas"), fez com que o então desconhecido político angariasse mais de 360 mil votos, colocando-o em 12º lugar entre 21 candidatos. A propaganda vinha sempre acompanhada pela Quinta sinfonia de Beethoven.

Na eleição para Presidente da República de 1994, Enéas foi o terceiro mais votado, posicionando-se à frente de políticos consagrados, como o então governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola, do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, e do ex-governador de Santa Catarina, Esperidião Amin, com mais de 4,6 milhões de votos (7%).


Enéas Carneiro apresentava-se como um político nacionalista e radicalmente contrário ao aborto. Alguns críticos o associavam como um novo ícone do Movimento Integralista. Analistas enxergam Enéas como um fruto da democracia moderna, alegando que sua imagem excêntrica e seu bordão ("Meu nome é Enéas") se sobrepõem ao seu discurso hermético e intelectualizado frente às classes mais pobres da sociedade brasileira.


Em 2002 candidatou-se a deputado federal por São Paulo, obtendo a maior votação da história brasileira para aquele cargo.


Seu partido obteve votos suficientes para, através do sistema proporcional, eleger mais cinco deputados federais (mesmo com votações inexpressivas, abaixo dos mil votos).



JOHN WAYNE

Filho de um farmacêutico, seu verdadeiro nome era Marion Michael Morrison. Ele detestava seu nome e ao entrar para o cinema o mudou para John Wayne, que tinha mais a ver com um rapaz de 1m92 centimentros de altura e campeão de futebol, pela UCLA.

Foi recordista em atuações cinematográficas, mais de 250 filmes (há quem diga que o ator brasileiro Wilson Grey o superou). Também foi dirigido por outros grandes diretores além dos já merncionados: William Wellman, Mark Rydell, John Farrow. Havendo, também, trabalhado ao lado de vários astros de sua época: Henry Fonda, Katharine Hepburn, James Stewart, Maureen O´Hara, Sophia Loren, Elsa Martinelli, Kirk Douglas, William Holden, Marlene Dietrich, Rock Hudson, Robert Mitchum, Lee Marvin, Richard Widmark, dentre outros, em seus 50 anos de cinema.

Dirigiu os filme "The Alamo" e "Os boina verdes". Este último, de 1968, lhe causou grandes problemas. Tinha um roteiro pró-Guerra do Vietnã, o que causou a fúria dos opositores a essa intervenção militar estadunidense, que realizaram vários protestos contra a exibição do filme.

Foi membro da Ordem DeMolay, sendo o primeiro membro a se tornar um famoso ator de Hollywood.

Nascia uma estrela e nenhuma foi maior do que Wayne. Ao ponto de se confundir com todo um gênero, transportando a mesma personagem de filme para filme. Uma personagem com espessura, com passado, marcada pelo tempo, mas que nunca perde a integridade. Não há moralismo mas há sempre um moral nos filmes de Wayne, cowboy que nunca abandona os códigos de honra num mundo onde a única lei é a da bala.

"Uma figura familiar, clássica - inconfundível seja qual for o ângulo -, que se move num mundo de ilusão que conquistou em absoluto." As estrelas de cinema são assim: nunca interpretam tão bem como quando se interpretam a si próprias. Wayne era genial quando fazia-se de Wayne: o passo lento e bem medido, a fala breve e ríspida, o olhar duro onde ainda perpassa um rasto de candura.

Quando John Wayne parou de filmar, o western quase desapareceu como gênero cinematográfico. E nós, espectadores, não voltaríamos a ver cinema com os nossos olhos encantados de meninos.

Em sua lápide foi escrito "Feo, fuorte y feroz".

Mas e no Brasil de hoje?

Qual a perspectiva para os candidatos de direita, para os conservadores?


RESPOSTA: A PERSPECTIVA É A MELHOR POSSÍVEL!


Olhem o que diz REINALDO AZEVEDO:


A Folha de S. Paulo publicou no domingo uma ampla pesquisa sobre o que pensam os jovens brasileiros. Rendeu até um caderno especial, de 20 páginas, chamado Jovem Século 21”. Segundo informa o caderno, a maioria das reportagens “foi feita pelos integrantes da 45ª turma do Programa de Treinamento da Folha”, (...) patrocinada pela Philip Morris Brasil e pela Odebrecht”. Comentarei abaixo alguns dados muito interessantes que a pesquisa revelou e tratarei da seguinte questão: a maioria dos jovens brasileiros, a exemplo da população, É DE DIREITA. Boa parte da imprensa e, vejam só, as instituições políticas, incluindo partidos, não se conformam com isso. Estão todos tomados pela patrulha esquerdista. Já chego lá. Antes, um pouco de memória.

Memória


No dia 9 de abril de 2007, há mais de um ano, escrevi aqui um post intitulado O Povo é de direita, revela o Datafolha. Foi uma gritaria danada. O link com a íntegra está aí. Recupero dois trechos:


“ (...) um político que tivesse rigorosamente as opiniões do povo brasileiro (...) seria chamado de ‘direitista’ pela esquerda, certo? Quem sabe até de reacionário... E isso estaria a indicar que o povo brasileiro é, então, majoritariamente, ‘de direita’. Ora, se ele é de direita, por que, então, estamos sendo governados pela esquerda — ainda que essa ‘esquerda’ seja a petista, com seu fanatismo recém-adquirido pelo financismo? A resposta é simples: questões como as colocadas acima [aborto, pena de morte, drogas] simplesmente estiveram ausentes do debate eleitoral. E os politicólogos brasileiros, quase todos de esquerda, acham que isso é um sinal do nosso amadurecimento. Essas clivagens aparecem nos confrontos eleitorais dos EUA e da Europa — sabem?, eles são os bárbaros... Já os civilizados brasileiros preferem não entrar nesse mérito porque acham que esse é um debate grosseiro.” “DEM e PSDB cometem, a meu ver, dois erros crassos: não conseguem ter um discurso organizado sobre economia para confrontar o PT e renunciam a fazer o que chamo de guerra de valores com a esquerda. O Datafolha esfrega no nariz das duas legendas o óbvio: o povo brasileiro é conservador e, vejam só, não tem, no Parlamento, quem o represente a contento.”


Antes ainda, no dia 13 de agosto de 2006, escrevi aqui:


“Uma boa leva de políticos no Brasil deveria olhar para os dados do Datafolha com vergonha. Vergonha de si mesmos e de sua covardia. Existe uma maioria silenciosa que hoje não encontra uma representação consistente. Uma boa pergunta seria a seguinte: como pode Lula vencer, ao menos por enquanto, a disputa presidencial no 1º turno se a maioria da população é mesmo de direita?”.


Nas duas datas, havia pesquisas Datafolha investigando a opinião dos brasileiros sobre questões de comportamento. Vamos, então, ao levantamento de agora.


Leia na íntegra aqui.


Portanto, perguntem-se porque ter medo de assumir que você é DIREITO, digo, que você é DE DIREITA? Perguntem-se vocês, candidatos, e vocês eleitores.

A História não é escrita pelos atos dos covardes. Estes quando aparecem só o fazem para ressaltar a obra dos bravos, dos justos e dos honrados. Aparecem para enaltecer a obra daqueles pois o lixo sempre vem à tona, mais cedo ou mais tarde.


Não deixem que seus filhos tenham VERGONHA de vocês quando os brasileiros entenderem que somos nós, os homens e mulheres da direita e conservadores que poderemos restabelecer a honra e o orgulho perdido desde que o Brasil se tornou o berço e o antro da esquerdopatia continental a mais de 30 anos. Assumam-se em público!!!


A Luz põe fim à escuridão.


Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e com você mesmo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".