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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Torturadores da ditadura merecem punição; ouça Kennedy Alencar

Comentário do Cavaleiro do Templo: estou trazendo para cá esta PEÇA PUBLICITÁRIA (não é um artigo, logo entenderão) da FOLHA DE SÃO PAULO. Fiz um comentário no site e DUVIDO MUITO que publiquem. Mas como não precisamos da FOLHA nem de outra mídia que não a INTERNET para deixarmos as pessoas de bem deste país informadas, trouxe tudo para vocês lerem.

Retificação posterior: o comentário foi PUBLICADO, não foi "cortado" nem "censurado". Parabéns a isto, FOLHA. Mas coloquem o Sr. Alencar no seu devido local de trabalho, no setor CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS.

da Folha Online

O presidente Lula mandou o ministro da Justiça, Tarso Genro, dizer que o debate sobre o alcance da Lei da Anistia não é assunto do governo. Para Lula, é assunto da Justiça, que decidirá se a lei deu ou não cobertura aos crimes de tortura.

As informações são de Kennedy Alencar, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Ouça outros podcasts com a participação do jornalista.

Segundo Alencar, Lula está errado. "Esse assunto é da Justiça e da sociedade. Prova disso foi o manifesto de juristas que apóiam o debate sobre a punição aos torturadores."

Há uma jurisprudência internacional de que crimes de tortura não são crimes políticos: são crimes contra a humanidade, diz o colunista. "Nesse contexto, a Lei da Anistia, que é de 1979, não teria dado cobertura aos crimes de tortura. Mais: crimes contra a humanidade são considerados imprescritíveis."

Para Alencar, esse entendimento se choca com o do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que disse que a ditadura acabou em 1985 e que o crime de tortura se tornou imprescritível, a partir da Constituição de 1988.

"Ou seja, o ordenamento internacional é favorável à punição de crimes de tortura. É uma pena que Lula, do alto de sua popularidade, tenha fugido desse debate. Jobim, como de praxe, foi desautorizado pelas Forças Armadas, engoliu o desaforo e está querendo fazer Lula engolir", conta Alencar.

De acordo com ele, dois oficiais do Alto Comando do Exército foram a um ato na semana passada em defesa da ditadura. Na platéia, ninguém mais ninguém menos do que o torturador e coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ulstra.

"Lula está errando. O Brasil ainda precisa fazer um ajuste de contas com o seu passado. As Forças Armadas ganhariam muito mais reconhecendo e assumindo um erro", declara o colunista.


Aqui vai meu comentário feito no site da FOLHA:


Que festival de estupidez!!! Vamos desmontar a farsa usando um trecho da fala do Sr. Alencar:

"...Esse assunto é da Justiça e da sociedade. Prova disso foi o manifesto de juristas que apóiam o debate sobre a punição aos torturadores..."

O que poderia provar o MANIFESTO DE ALGUNS JURISTAS, senão que os mesmos possuem uma opinião sobre alguma coisa qualquer que seja? Dizer que a opinião deles PROVA QUE A OPINIÃO DELES é assunto da Justiça não pode ser considerado um erro. É ou burrice crônica ou má intenção. É PROVA disto apenas, de um ou de outro. Se fosse a opinião de um jovem com 15 anos seria burrice. Como o Sr. Alencar tem mais idade do que isto, então é a outra coisa.

Ademais, os revolucionários não torturaram ninguém? Tocar no assunto DEIXANDO DE LADO OS REVOLUCIONÁRIOS É MAIS UMA PROVA DA MÁ INTENÇÃO DESTA PESSOA. De onde vem este manto de santidade que colocaram nestes canalhas senão de seus amigos? Um jornalista que escreve uma matéria deste tipo esta fazendo PUBLICIDADE, não JORNALISMO. E é isto que encontramos nos jornais brasileiros de hoje, com raras exceções. PUBLICIDADE DE AMIGOS, de "CAMARADAS".

Se o mundo fosse assim como acha este publicitário que se diz jornalista, teríamos também como verdade isto:

"Matar judeus é assunto dos alemães. Prova disto são as manifestações de Hitler."

Tenha VERGONHA, assuma que faz propaganda e vá trabalhar em uma AGÊNCIA DE PUBLICIDADE, senhor pseudo-jornalista.

Cavaleiro do Templo
http://cavaleirodotemplo.blogspot.com


***

Voltei ao site da FOLHA meia hora depois e tive uma GRATA SURPRESA!!! Por incrível que pareça publicaram o comentário!!! Vejam lá: http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u432596.shtml.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".