Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

domingo, 10 de agosto de 2008

IMPRENSA BRASILEIRA: DOMÍNIO ESQUERDISTA TOTAL!

Do portal PAPÉIS AVULSOS do HEITOR DE PAOLA

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Fui procurado pelo repórter Alan Rodrigues, da Revista Isto é para dar uma entrevista a respeito do tema levantado pelo governo sobre revisão da lei da anistia. Publico-a abaixo, depois de ler a referida reportagem, uma revoltante demonstração da hegemonia comunista, onde os militares são desmoralizados e achincalhados, exatamente como algumas respostas que eu dei. Voltarei ao tema mais tarde.

NÃO SAIU UMA LINHA SEQUER DAS MINHAS RESPOSTAS!


ENTREVISTA PARA A REVISTA “ISTO É



Entrevistador: Alan Rodrigues (alan@istoe.com.br)


Entrevistado: Heitor De Paola (hdepaola@terra.com.br)


Método: e-mail


Data: 06/08/2008



ISTO É - Como o sr analisa a proposta dos ministros Tarso Genro e Vannuchi de “revisão" da Lei de Anistia, particularmente, na questão da condenação aos torturadores?


RESPOSTA – Em primeiro lugar há que investigar se realmente houve torturas. Até agora não há nenhuma prova convincente, só acusações de pessoas que têm óbvios interesses ideológicos, políticos e pecuniários - as vultosas indenizações a que teriam direito caso fossem condenados, com ou sem provas, os supostos torturadores. Estes deveriam ter amplo direito de defesa como assegura a Constituição.


ISTO É - O sr acha que a tortura foi crime político?


RESPOSTA – O que é um crime político? A meu ver crime é crime, seja qual for a motivação alegada. Com exceção do direito à legítima defesa, nada deveria ser atenuante, muito menos o político que é planejado nos mínimos detalhes e para o qual nem o estado de privação momentânea de consciência pode ser alegado.


ISTO É - O argumento dos militantes de esquerda é que eles, que se exporam (imagino que você tenha desejado dizer expuseram?) ao voto, pagaram caro nesse período e que até hoje sofrem com seqüelas, e que os militares saíram como os vitoriosos por isso deve ser passado a limpo esse período da história. Como o sr "vê" esse pensamento?


RESPOSTA – “Vejo” como uma série de mentiras dentro de mentiras. Note que você usa, talvez inconscientemente, os termos assimétricos, baseado no velho “dois pesos, duas medidas”: os militares são torturadores, criminosos, etc.; os terroristas e guerrilheiros são apenas “militantes”, quer dizer pessoas inocentes que apenas “militaram” em organizações cujos propósitos óbvios eram o terrorismo e a guerrilha para instaurar um regime totalitário do tipo cubano, que jamais anistiou ninguém: prende, mata e tortura e ainda recebe aplausos. Quanto aos militares terem sido vitoriosos: quem está no poder, hoje? Eles, ou os terroristas que eles combateram? A explicação de que “quem se expõe ao voto comprova sua inocência” é tão primária que nem mereceria comentários. Democracia não é júri e eleição não é tribunal! Quantos bandidos estão eleitos?


ISTO É - O sr, como ex militante, acha que essa proposta pode ser considerada como revanchismo?


RESPOSTA – Por parte de alguns indivíduos isolados, talvez sim. Mas esta proposta é muito bem elaborada – inclusive surgindo num momento em que os contatos do PT e de altos próceres do governo com as FARC estão sendo denunciados – e sua intenção é bem outra: desmoralizar, achincalhar e humilhar as Forças Armadas que, por mais que o governo faça, ainda são consideradas as instituições mais confiáveis do País. Não haverá revanche, tanto o Genro como o Vannuchi sabem que quando o processo chegar ao STF será arquivado.


ISTO É - O sr foi militante da ALN?


RESPOSTA – Não, da AP, de 1963 a 1968. Saí quando resolveram incrementar a luta armada, que já começara em 1961 em pleno regime democrático, pois não sou assassino. Por isto mesmo conheço muito bem esta gente que hoje clama ter lutado por democracia.


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".