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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O governante proletário: fama, poder, dinheiro e corrupção

Do portal BRASIL ACIMA DE TUDO
11 de agosto de 2008

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lulasafra2Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro (*)

A histórica caminhada do Partido dos Trabalhadores, de 1982 até as eleições do operário e líder sindical Luiz Inácio da Silva à Presidência da República Federativa do Brasil, em 2002, foi motivo de euforia, delírio e glória para os aliados comuno-socialistas que se auto alimentavam do sonho da ditadura do proletariado em nossa Pátria.

Ao conquistar pelas "urnas da democracia" o exercício do poder de governar, na contra-mão da esquerda, o país que outrora liderou o levante sub-continental contra o Movimento Comunista Internacional na América Latina, pretendeu encarnar a alma do operariado tupiniquim e, ostentando a bandeira vermelha, teve o ousado desplante de apunhalar a ingenuidade e as crenças dos seus inspiradores companheiros que dizia representar.

Uma vez alcançada a rampa do Palácio do Planalto, acomodado no conforto da sala de Chefe do poder no 3o. andar, louvou as "zelites", curvou-se aos sedutores banqueiros nacionais e rendeu-se à máfia financeira internacional, um dos pilares do controle externo sobre o direito de auto-determinação da nação brasileira.

bakuninAssim, estava selada a farsa do seu governo para a facilitação da ganância corporativa e a feliz trajetória da hoje enriquecida família Da Silva, nódoa da corrupção retratada na mídia, no ministério público, nos anais do Congresso Nacional, nos processos do Judiciário e nos registros sigilosos do Estado.

Retrato perfeito do embusteiro governo petista

Mikhail Bakunin, o anarquista russo do século XIX (1814 - 1876), apropriadamente empresta seu pensamento para melhor expressar a metamorfose dos falsos operários que insistem em ludibriar a opinião pública com o aparelhamento do Estado, apoiados pela audaciosa e cínica máquina governamental de propaganda política:

“Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado: não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.”

tarso_dedo

Não se descarta que Tarso Genro tenha assumido o papel de "cobra mandada" para tirar da mídia os episódios VARIGLOG, Daniel Dantas e o envolvimento do Governo com as FARC, desviando o foco de atenção para a polêmica de retoque na Lei da Anistia.

Onde estão os Petistas?

Após as inovações, muitas oportunas e de interesse social, com visibilidade nos primeiros anos do primeiro mandarinato de Luiz Inácio da Silva, aflorou na mídia e repercutiu no Congresso Nacional o saboroso melado político para petistas e agentes externos. Descobrira-se o rastilho do mais refinado mel de artimanhas políticas, salpicando a mídia internacional com os sucessivos escândalos de corrupção, que desmistificaram a projetada índole de probidade e modelo de virtude dos notórios militantes do Partido dos Trabalhadores que, paulatinamente, foram saindo de cena.

A retirada das carrancas de proa, notadamente do senador bigodudo, é estratégica e tática. Todos os figurões reeleitos e os que perderam ou não conquistaram mandatos eleitorais fingem-se de mortos para não se estigmatizarem pelo uso da estrela vermelha da corrupção.

Vários companheiros estão sub judice. Outros, camuflados, aguardam as boas novas e as "boquinhas" dos eleitos de outubro de 2008 para encherem os pulmões na jornada de 20l0.

dirceuboca“Cumpanhêros” endinheirados

Os Petistas, a exemplo do hoje magnata ex-Ministro Chefe da Casa Civil - membro da organização de sustentação subterrânea do chefe da nação -, denunciados pela Procuradoria da Republica à Justiça, vão muito bem obrigado, desfrutando de amplo relacionamento com os aparelhadores do Estado e administrando seus bens.

Encontram-se acomodados e enriquecidos via ONGs e BNDES, projetos de incentivos à cultura, assegurados em terras respeitadas pelo MST, gerenciando indústrias de metanol no Caribe, proprietátios de transportes aéreos, lavra de ouro e valores no exterior. Expressivo número de companheiros foi ajustado como fornecedores do Governo, enriquecendo como supridores ou prestadores de serviços “privilegiados” à poderosa mãe PETROBRAS.

JorgeRachid

Rachid, companheiro de viagem, etilicamente exonerado por telefone pelo Chefão, ao não concordar em anistiar o débito superior a 200 milhões de reais da empresa amiga Gradiente. O ex-secretário da Receita Federal tem o pescoço do mandante nas mãos. Conhecimento é poder.

Santos do pau oco que ludibriaram a opinião pública com propostas e projetos partidários, ancorados em 10 partidos capachos do governo. Enganaram, e continuam enganando pela via do processo gramscista, impedindo a conscientização de indefesos brasileiros que se iludiram com a imagem de trabalhadores que se fundiram num partido. Hoje, o PT é dirigido por bacharéis e cidadãos que se valeram de ajustes de facilidades com governos municipais, estaduais e o da República, maculando-se pela corrupção e enredamento como crime organizado.

Os petistas e periféricos não morreram, continuam transmutando-se em larvas vermelhas, tentando novas oportunidades de alastramento, trabalhando para a anistia do governo mais corrupto da história, hoje, conceitualmente manchado pelo envolvimento palaciano com as narco-guerrilheiras FARC, ameaçados pelas investigações da polícia federal, sempre interrompidas quando os indícios sobem a rampa do palácio que abriga o poderoso Chefe. (OI/Brasil acima de tudo).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".