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domingo, 10 de agosto de 2008

O jornalismo da TV Globo

Do portal BRASIL ACIMA DE TUDO
10 de agosto de 2008

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Por Geraldo Almendra (*)

“...sabendo que mentem a FGV e o IPEA, declaro que sei bem o que são as elites do poder e prefiro a enfermaria dos pobres...” (Waldo Luís Viana)

O tipo de jornalismo e programação que a TV Globo pratica lucra com a falência da educação, da cultura, e com a degradação dos valores sociais.

Esta poderosa organização se vale do auxílio de verbas de propaganda do desgoverno petista, relacionamentos corporativistas com os poderes públicos, e financiamentos das agências estatais, mas, principalmente, com o suborno moral de seu quadro gerencial, executivo e de artistas.

Sua grade de programação dos horários “nobres” retrata a depravação moral da sociedade sem se utilizar dos instrumentos de esclarecimento - para quem assiste a seus programas - sobre as mazelas que estão destruindo a família e seus valores fundamentais.

Seu jornalismo edita as noticiais para lhes tirar qualquer caráter crítico ou formativo procurando manter-se “politicamente correto” com os poderes instituídos, e exibindo uma omissão absurdamente conivente com a degradação moral do país diante da essência redundante dos fatos que evidenciam os desvios de conduta do poder público.

O que recebemos da maior rede de televisão do país é (C.T. - apenas) um relato, dos atos de governo e de suas conseqüências, destituído de valor crítico realçando o contraditório, por isso mesmo desonesto, imoral e leviano. A missão de informar não pode eximir-se da responsabilidade social de contribuir para evitar que o povo seja manipulado por meias verdades e que o país seja conduzindo na direção da catástrofe do Estado Comunista de “Direito”.

Não temos dúvida que em matéria de tecnologia e competência organizacional a TV Globo supera em larga margem suas concorrentes. Contudo seu jornalismo marrom é leviano, evidenciando uma clara falta de ética; se furta de fazer uma avaliação da informação através da divulgação apartidária de editoriais esclarecedores e honestos, fundamentados em princípios morais, base da formação de uma sociedade com formação crítica. Vou abrir uma exceção para o Sr. Alexandre Garcia, que apesar de ser funcionário da TV Globo, vez por outra se expõe fazendo duras críticas à incompetência do desgoverno petista ou aos desvios de condutas de representantes dos poderes públicos, mas que, infelizmente, por uma questão de sobrevivência profissional, limita seus posicionamentos na fronteira do risco da demissão. (C.T. - e, por causa de si mesmo, o Sr. Alexandre Garcia ajuda o outro lado por omissão. Eu não abriria exceção a ele não pois O INTERESSE DE UM NÃO PODE SE SOBREPOR AO INTERESSE DE UMA NAÇÃO. Ou seja, é um covarde um pouco mais corajoso que os outros que sabem o que ele sabe mas se calam, tanto na Glogo quanto nas outras entidades. Jornalista MESMO sabe destes riscos quando assume que quer ser jornalista. Sabe que ele um dia, se for HONESTO consigo e com o país, poderá ter que colocar seu pescoço na forca para salvar muitos. Pensem bem: quantos NÃO JORNALISTAS (como este "que vos fala") estamos colocando nossos pescoços na forca por fazermos o trabalho destes canalhas aqui na Internet? O blog MOVCC publicou outra dia um artigo mostrando que estão sendo monitorados pela PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA e, mesmo assim, continua firma e forte.)

O problema desse jornalismo praticado pela TV Globo é que a informação destituída de vínculos esclarecedores com uma amplitude maior do que o fato em si, é um crime contra a sociedade, sendo uma prática que, grotescamente, manipula a opinião pública ou, no mínimo, a deixa indefesa contra a absurda falência moral que tomou dos podres poderes da República.

Nesta semana, assistimos um verdadeiro escândalo informativo sobre a questão da classe média no Brasil. Não é necessário conhecer números, mas apenas ter bom senso para tirar algumas conclusões óbvias, o que assim seria, se nossa sociedade não fosse majoritariamente ignorante e refém de um populismo assistencialista que nivela todas as classes sociais menos favorecidas na fronteira da pobreza material, educacional e cultural.

Diante dos absurdos e repetitivos escândalos de corrupção e prevaricação ostensivas que têm envolvido o desgoverno petista, não tenho qualquer dúvida de que os instrumentos públicos e privados de avaliação estatística estão criminosamente viciados no seu processo, e levianamente interpretados no momento de passar para o público as conclusões tiradas dos números.

O pior de tudo isso são as conivências da academia e da intelectualidade pública e privada em permitirem, sem qualquer reação, se chamar de classe média alguém que ganha entre R$ 1064,00 a R$ 4590,00, o que é no mínimo leviano, porque não informa qual a forma de distribuição na faixa considerada e que tipo de padrão de vida seria possível. Se a informação existe e isso é uma premissa, ela não foi divulgada, caracterizando a manipulação dos resultados da pesquisa por torpes motivos eleitoreiros e corporativistas.

Para entendermos a dimensão dessa canalhice basta fazermos uma simples pergunta: - quanto precisa ganhar uma família com dois filhos para poder ter à sua disposição alimentação saudável, educação, segurança e saúde dignos de uma classe média de verdade?

O que é classe média? – É uma classe social, nascida no desenvolvimento capitalista da sociedade, que se apresenta com um padrão de vida e consumo razoáveis, líquido de relevante endividamento por falta de alternativa para a aquisição de bens necessários, graças ao seu poder aquisitivo.

No nosso país o que significa ganhar, por exemplo, R$ 2000,00 se somente um plano de saúde para pessoas acima de determinada faixa de idade custa acima de R$500,00 / mês?

No nosso país o que significa ganhar esse valor se somente uma mensalidade escolar para uma educação de qualidade custa entre R$ 500,00 a R$ 1500,00/mês? E a extorsão tributária na folha de pagamento dos assalariados?

Conclusão: em uma grande amplitude da faixa de renda considerada na pesquisa, a “classe média” é aquela que vive na fronteira da pobreza ou limitada para prover a família de condições de vida minimamente dignas.

Estamos presenciando milhares de pessoas da “classe mérdia” nas filas dos hospitais públicos, muitos morrendo por falta de atendimento, endividadas até o pescoço com empréstimos consignados, e com seus filhos freqüentando um dos piores sistemas públicos de ensino do mundo.

Daí advém o caráter absurdamente leviano, hipócrita e desonesto da forma da divulgação da pesquisa pela TV Globo, que teve, nitidamente, uma intenção de associar esse sórdido desgoverno petista com alguma melhoria para a sociedade.

O fenômeno da “síndrome da mangabeira” já se multiplicou dentro do desgoverno petista; diplomas e competência acadêmica viraram instrumentos para distorcer números e fatos para proteger o mais corrupto e corporativista sórdido desgoverno da nossa história.

Esses aspectos e muitos outros não são tratados pela TV Globo que, a par de sua responsabilidade de informar, deveria exercer sua obrigação de avaliar criticamente o que realmente está acontecendo com a sociedade brasileira no desgoverno petista que, contrariamente ao prometido no seu estelionato eleitoral, pratica a mais desavergonhada política populista-assistencialista-corporativista-corrupta para fabricar cenários mentirosos com o claro objetivo de se perpetuar no poder, para transformar o país em um Estado Comunista de “Direito”.

A burguesia estatal, esta sim, cada vez mais rica, não pára de crescer, estando fortalecida com seus milionários cúmplices da iniciativa privada, coniventes com o canalha do sapo barbudo.

Esse verme hediondo da política saiu do pântano do sindicalismo apodrecido graças à corrupção e à incompetência do desgoverno FHC, e pelo beijo da princesa “democracia”, que estava inebriada pelo cheiro etílico de suas promessas de resgate da moral e da ética dentro das instituições públicas.

O país precisa urgentemente de um jornalismo honesto, crítico, sério, apartidário, e que não precise de verbas públicas nem financiamentos oficiais para sobreviver, e não esse jornalismo praticado pela TV Globo. (C.T. - o BRASIL já tem este jornalismo, é só acessar os blogs, oras...)

No Circo do Retirante Pinóquio você, contribuinte, é o palhaço.

Ajude a salvar o país: TROQUE DE CANAL.

(*) Geraldo Almendra, Professor de Matemática e Economista, Petrópolis

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".