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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ESPÍRITO SANTO: Leitores de Século Diário debatem supersalários do MPES

 

SÉCULO DIÁRIO

Divulgação de subsídios e penduricalhos aos membros do Ministério Público geraram questionamentos

Lívia Francez

07/09/2012 17:54 - Atualizado em 08/09/2012 08:48

A semana, apesar de mais curta, foi movimentada por conta de campanhas eleitorais que esquentaram, outras que afundaram e ainda pela divulgação dos dados salariais dos promotores de Justiça pelo Ministério Público do Estado (MPES). A abertura da “caixa-preta” do MP revelou que os “penduricalhos legais” da folha de pagamento elevaram a remuneração de muitos membros do MPES acima do teto constitucional

A revelação dos dados foi detalhada em matéria na terça-feira (4) e os leitores questionaram tanto os altos valores pagos aos promotores quanto a diferença entre os vencimentos do MPES e de outros  setores do funcionalismo. 


Na quarta-feira (5), o presidente da Comissão de Finanças, deputado Sérgio Borges (PMDB), criticou o grande número de “furões do teto” do MPES e prometeu medidas do Legislativo para acionar os promotores e procuradores de Justiça que receberam salários acima da lei. 

Os comentários acompanharam a crítica do parlamentar, mas questionaram a demora da Assembleia Legislativa em abordar o tema dos supersalários no MP.

A coluna Socioeconômicas de quarta-feira  também destacou o “saculejo” dado pelo deputado Sérgio Borges no MPES. Usando o caso que o atinge diretamente, a condenação que sofreu no Judiciário – a quem Borges também não poupou críticas - após denúncia do MPES, o deputado fez graves acusações, que não podem ser minimizadas. 

Destemido, disparou na direção do promotor Marcelo Zenkner – autor da denúncia contra ele, na qual as contestações de Borges indicam armadilha -, na prática do MPES de arquivar e liberar processos de acordo com os interesses, e pontuou a responsabilidade da própria Assembleia Legislativa, que se cala diante de episódios tão evidentes. Borges sacudiu a Casa, como há muito tempo não se via. 

Assim como na matéria relativa ao caso, publicada no mesmo dia, a demora em trazer à tona estas denúncias também foi questionada pela audiência. 

No campo político, foi destaque na semana a falta de identificação e consequente rejeição à candidatura de Rodney Miranda (DEM) em Vila Velha. 

Na segunda-feira (3) foi publicada uma matéria destacando que, como havia previsto o mercado político, o deputado estadual Rodney Miranda, que se apresentava como uma grande novidade para a disputa eleitoral de Vila Velha, já alcançou seu teto de votação e está regredindo na corrida à prefeitura do município.  

Os leitores acompanharam a ideia da matéria e destacaram que a população de Vila Velha tem reserva ao que chamaram de “forasteiros”.


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".