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terça-feira, 15 de maio de 2012

Usando as lições de nossas mães para denunciarmos as chantagens emocionais esquerdistas

 

LUCIANO AYAN


Assim como para ser um mágico de palco é preciso ter uma série de estratégias e rotinas para serem usadas enquanto se vende ilusões à platéia, para ser um esquerdista (beneficiário ou funcional) também é preciso de várias estratégias e rotinas para enrolar os outros.

Uma das principais estratégias é a chantagem emocional, para qual ainda farei um verbete na seçãoArquitetura da Esquerda.

Por enquanto, quero tratar uma questão lançada por um leitor no Orkut. Segundo ele, o fato dos esquerdistas serem especialistas em chantagem emocional configuraria uma derrota inexorável da direita, pois quem mexe mais com a emoção da patuléia vence.

Mais ou menos.

Na verdade, a chantagem emocional é eficiente quando não denunciada. Ao ser denunciada, e compreendida pelas partes envolvidas (menos o chantagista emocional), ela torna a vida do picareta mais constrangedora.

Um exemplo é quando nossas mães nos diziam “pare de chantagem emocional, isso não funciona mais”. Todas as crianças ouviram isso de mães que estavam para serem vítimas da chantagem emocional dos filhos. Com o tempo, parávamos com os truques.

Certa vez eu disse para a minha mãe que não iria mais me alimentar e morrer de fome se eu não ganhasse um presente. Ela disse: “Ok, assim seja, mas cumpra a promessa!”. É claro que não cumpri.

Por que nossas mães obtem este conhecimento? A resposta é óbvia: as mães estudam para serem mães. Elas também conversam com outras mães. Elas falam de seus filhos o tempo todo. É a dinâmica social. A mãe torna-se uma especialista em seus filhos. E uma especialista no ato de ser mãe, em geral. É claro que ela acaba conhecendo todos os truques, inclusive os de chantagem emocional, praticados pelas crianças. Ter esse tipo de conhecimento é essencial para uma mãe ser bem sucedida ao criar o seu filho. Uma mãe vítima de um chantagista emocional tende a falhar em sua missão de ser mãe.

De qualquer forma, independente do nível cultural da mãe, ela necessariamente tende a aprender os truques de chantagem emocional que as crianças cometem.

Portanto, já temos a noção de que não basta uma chantagem emocional ser praticada para que alguém leve vantagem. E nossas mães nos ensinam essa verdade.

Sendo assim, se nossas chantagens emocionais não passam no crivo de nossas mães, por que as chantagens emocionais dos esquerdistas passam no crivo da patuléia?

A resposta é evidente: se há uma compilação enorme de conhecimento sobre o comportamento das crianças (as revistas para as mulheres entregam esse conhecimento aos borbotões), ainda falta material sobre o comportamento dos esquerdistas, em especial quando cometem chantagens emocionais.

Mas, caso criemos bases de conhecimento denunciando a arquitetura dessas chantagens emocionais, o truque deixará de ter efeito com o tempo.

Frases como “Pinheirinho, ó Pinheirinho, foste cenário de uma crueldade sem fim”, “Você não gosta das criancinhas carentes”, “As mulheres são vítimas da opressão masculina” ou até mesmo menções à vida carente de criminosos perigosos não passam de apelos emocionais baratíssimos, que em muitos casos funcionam pois os esquerdistas que praticam esses truques não são denunciados como deveriam. Como chantagistas emocionais da pior espécie.

Basta usar a perspectiva do triângulo e denunciar fortemente as rotinas dos esquerdistas que foquem na manipulação da emoção como efetivas chantagens emocionais, que lançaremos eles, em muitos casos, na mesma situação que ficávamos quando tentávamos manipular as emoções de nossas mães.

Fazendo isso, eles serão facilmente lançados em situação patética. E aí sim, dignos de receber uma emoção, no caso a pena. Mas jamais o descuido.

P.S.: Este post foi em homenagem ao Dia das Mães com um dia de atraso.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".