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terça-feira, 27 de março de 2012

Por que o neo ateísmo é uma crença perigosa OU A jihad neo ateísta irá a Fátima?

 

LUCIANO AYAN

 

Fonte: Neo-Ateísmo Português

O líder do simpático e tolerante grupo “O Ateu Responde” lançou a seguinte proposta:

Será que Fátima não é para meninos? Não seria muito mais interessante ver essa manifestação em Meca ? Deixo a sugestão.

… e que se preocupam imenso com quem não vive dessa maneira.

Os católicos não pagam impostos, educar os próprios filhos é “indoutrinar crianças” e, neste mundo de fantasia do senhor Raposo, católicos que se casam e morrem significa um “negócio”. Aparentemente, ilícito.

Não é piada. Ele acha mesmo que a propriedade não é um direito das igrejas. Citando: ” Liberdade religiosa permite-te a ti ter uma crença, mas EM NADA te permite construir igrejas“.

Para este tolerante amigo da liberdade, é “horrendo” o direito a ter uma posição e convicção sobre o que é o casamento, e celebrá-lo em conformidade. A não ser que a Igreja defendesse a noção de “casamento” do senhor Phyttas-Raposo. Nesse caso, imagino que já não haveria horror.

Afinal, só quer ir a Fátima exibir uma t-shirt, ou quer “demonstrar as irregularidades, incoerências e insanidades dos crentes” e da “corja” que os dirige, em nome da sua democracia que não permite à Igreja participar na democracia? Este jovem tem muita raiva acumulada.

É interessante a ideia de que a liberdade da prática religiosa está sujeita ao “direito” do Raposo em “não querer” ver religião no espaço público. Alguém o nomeou ditador do mundo?

Ele ter direito a que o seu filho não seja “indoutrinado”, até tem. Por exemplo, ninguém o obriga a levar o filho a Fátima. Aliás, o Phyttas-Raposo parece não perceber que ele mesmo não está obrigado ir a Fátima. Ele é que pretende lá ir, sem ninguém o ter convidado.

A convicção de que o ateísmo não é uma convicção, é auto-contraditória. Se o ateísmo fosse uma “ferramenta de aferição da realidade”, o Phyttas-Raposo viveria e pensaria na realidade. O que não é o caso. “Acreditem lá no que quiserem mas não o imponham aos demais” é um bom princípio. Mas quem é o ateu que, só por acreditar que Deus não existe, que os católicos são uma corja, que as igrejas não podem construir templos ou que a liberdade religiosa é contrária à manifestação pública da religião; quer ir a Fátima incomodar católicos?

Coerente, sem dúvida. Os religiosos que pratiquem lá a sua religião fechados em casa, em “liberdade”. O espaço público é propriedade dos ateus, os aferidores da realidade.
Mas também há pessoas moderadas no grupo “O Ateu Responde”:

Banir qualquer manifestação religiosa em espaços públicos. Não são meigos a pedir.

A maioria é religiosa, os minoritários ateus militantes não gostam. Logo, a manifestação religiosa deve ser banida do espaço público. Um raciocínio que faz todo sentido.

Sem perder muito tempo com moralidade da proposta, sugerir uma petição para banir qualquer manifestação religiosa em público, ao mesmo tempo que se lembra o facto da maioria da população ser religiosa; já seria suficiente para a autora da ideia perceber que a petição teria tudo para ser mal sucedida.

Mas os ateus é que sabem aferir a realidade. Se ela diz que isso seria “um passo assertivo”, quem sou eu para o negar…

Acha bem que um cristão seja impedido de usar um crucifixo. Ainda dizem alguns que eu exagero quando comparo os ateus militantes a talibans.

Quer dizer que o corpo e a roupa dos cristãos é local público, de uso público, que deve permanecer neutro. Não sabia.

Não me surpreende que um ateu militante considere que “proibir” significa ser “neutro”. Isso é o que eles fazem sempre: atacar a liberdade religiosa, invocando a liberdade religiosa. Proibir e banir, invocando “neutralidade”.

Quem não sabia, fica a saber. No “mundo melhor” desejado pelos ateus militantes, não há espaço público para símbolos religiosos. A linguagem é clara: entendem que a religião “conspurca” o espaço público. Os ateus militantes são os puros, os únicos capazes de limpar o mundo. É o ateísmo higiénico.

Nem todos somos “crentes”, por isso o espaço público, de todos, não é dos crentes. É só dos ateus. Faz todo o sentido…

Ele não quer tanta coisa. “Eu não quero”, é um excelente argumento para proibir a liberdade religiosa. E um argumento “neutro”, como é óbvio.

Agarra-se à palavra “conspurcar” e já não a larga. Repete-a como se fosse um mantra.

Conclusão: o fanatismo é mesmo uma demência.

Por Jairo Filipe

Meus comentários

Quando eu comparo o ódio que os neo ateus possuem dos religiosos com o ódio que os anti-semitas possuíam dos judeus, alguns falaram que eu exagerei. A figura neo ateísta pelo nome de Jorge Phyttas-Raposo mostra que eu não exagerei. Na verdade, fui até modesto.

A sorte é que essas figuras ainda não tem o poder em mãos, pois o rancor que eles possuem dos religiosos é algo de difícil mensuração. Vocês conseguem imaginar essa turma com poder e com ESSE TIPO DE DISCURSO ACIMA?

A grande pergunta que fica é: por que a sociedade encara como natural um grupo ser tão preconceituoso e intolerante como os neo ateus? Será que a sociedade toleraria um grupo conservador ir atazanar a Parada Gay? Ou até mesmo um grupo de brancos irem atrapalhar a passeata do Orgulho Negro? Claro que não tolerariam. Mas o mero fato de um grupo de cristãos se reunirem para fazer suas homenagens instiga a fúria dos neo ateus, que querem legitimar o fato de irem lá os incomodarem.

A resposta é simples: neo ateus estão aproveitando o fato de serem uma minoria para instigarem um discurso de ódio, e POR SEREM DE MINORIA, passarem desapercebidos.

Esse jogo psicológico não pode ser tolerado, e eles tem que ser denunciados pelo que eles são. Um grupo incapaz de conviver em sociedade, e que deveria ser processado por suas ofensas.

Quando um deles afirma que “religioso não pode emitir suas opiniões”, processe. Se um deles disser que “religiosos não podem usar o espaço público, usando seus símbolos”, processe por discriminação.

A dica é: jamais converse com eles, pois não se fala com quem possui uma agenda de ódio desse porte.

O fato é que já está claro que estamos diante de um grupo perigosíssimo. É o que sempre falei: o humanismo é a mais perigosa de todas as religiões. E o humanismo secular (ou seja, o neo ateísmo) é somente a versão mais extremista e radical do humanismo.

Não dá mais para sermos ingênuos em relação às artimanhas deles e tolerantes com tamanha intolerância.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é, mermão.
O problema é que os materialistas primeiro pecisam provar a existência da matéria.
Matéria tem massa. Se não tiver, não é matéria. Tem? Sério?
De acordo com Andreas S. Kronfeld, Revista Science,
prótons e neutrons representam 99% da massa do universo.
Prótons e nêutrons são formados por três quarks e mais os glúons.
Glúons não pesam nada. Zero. São partículas virtuais que surgem quando quarks estão juntos e desaparecem quando são separados.
Quem tem massa são os quarks. Cuja massa (dos três somados) representa 1% da massa do objeto.
Logo, o que se chama de matéria não é algo assim, tão concreto.
Na verdade, é até menos de 1% concreto, do que parece.
Se algum neo ateu materialista puder me explicar a matéria sem massa ...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".