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quinta-feira, 29 de março de 2012

Biólogo preso acusado de matar restaurador da Ufes no Noroeste Mikael Mansur Martinelli foi preso no museu onde trabalha, na cidade de Santa Teresa. O acusado confessou o crime

 

GAZETA ONLINE

27/03/2012 - 16h27 - Atualizado em 27/03/2012 - 16h27
DA REDAÇÃO MULTIMÍDIA

Atualizada às 17h50

foto: Arquivo pessoal

Mikael Mansur Martinelli

Mikael Mansur Martinelli foi preso dentro do museu onde trabalhava, em Santa Teresa

O biólogo Mikael Mansur Martinelli, 26 anos, foi preso nesta manhã dentro do museu onde ele trabalha na cidade de Santa Teresa. Ele confessou ter matado o restaurador da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Renato Marianno Junior. Ele foi capturado em cumprimento de mandado de prisão por volta das 9h30 desta terça-feira (27).

De acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Colatina, delegado Fabrício Bragatto, o acusado, em depoimento, confessou o assassinato de Renato Marianno Junior. O suspeito afirmou que conhecia a vítima, que teria ido de Vitória ao interior de Colatina para que eles conversassem. Eles se encontraram na propriedade rural do pai de Mikael,  na localidade de Barra de São João Pequeno, município de Colatina.

Segundo o delegado, o acusado afirmou que, ao se encontrarem, Renato teria tentado forçar um relacionamento com ele, porém ele negou e revidou com uma facada no peito da vítima. Eles continuaram a discutir e Mikael desferiu outro golpe com a arma na face de Renato, que caiu. Mikael teria saído do local e, ao retornar, percebeu que Renato estava morto e arrastou o corpo para dentro da lagoa.

Conforme Bragatto, Mikael teve prisão temporária decretada. Ele será transferido para um Centro de Detenção Provisória (CDP), onde permanecerá detido por 30 dias, até a conclusão do inquérito policial.

foto: Arquivo Pessoal

Renato Junior

Renato Marianno Junior foi encontrado morto dentro de uma lagoa, na zona rural de Colatina

O crime
O corpo do restaurador da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Renato Marianno Junior,  foi encontrado na manhã de 14 de março, boiando em uma lagoa. O manancial situa-se em uma propriedade particular na localidade de Barra de São João Pequeno, município de Colatina.
O desaparecimento de Renato foi percebido no dia 12 de março, já que ele tinha por hábito avisar via redes sociais tudo o que costumava fazer. Os familiares contaram ter ligado para os dois celulares do restaurador, mas nenhuma ligação tinha sido atendida.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".