LUCIANO AYAN
Segundo o blog Resistência Cristã, a psicóloga cristã Marisa Lobo está sendo ameaçada pelo Conselho Federal de Psicologia a renunciar ao cristianismo e à sua opinião de achar o comportamento gay algo errado. (Ela recebeu um prazo de 15 dias para retirar das redes sociais toda mídia que a vinculasse ao cristianismo)
A solicitação foi feita no dia 09 de fevereiro, às 11 horas da manhã.
Marisa Lobo afirma o seguinte, sobre sua visita ao conselho:
- “Sobre a mesa colocaram Xerox de recados de twitter, o que me deixou indignada, como poderia estar sendo chamada para discutir ética, por denúncias de ateus, militantes gays, canabistas sem base legal alguma e que claramente me perseguem pelas minhas posições de direito de professar minha fé. Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé.”
- “Tentaram o tempo todo me vincular a homofobia, deixei claro que processaria todos eles, pois não sou homofóbica, nunca agredi ninguém apenas tinho minhas opiniões, que foram claramente negadas a mim pelas fiscais, me senti tolhida em meu direito de liberdade de expressão.”
Segundo Marisa, as seguintes frases ditas pelas fiscais a indignaram:
- “Você não tem o direito, não pode se disser Cristã e psicóloga ao mesmo tempo é ferir o código de ética.”
- “Você não pode dizer que Jesus cura, sendo psicóloga,”
- “Você não pode se disser psicóloga e cristã, guarde sua fé pra você, não tem direito de externar para mídia.”
- “Você não pode dar declarações que induza pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs.”
- “Você não tem direito de dizer em público que ama gay, mas quer ter um filho hetero.”
Ela ainda afirma:
- “Quando questionei que estavam me pedindo para negar Deus se quiser continuar exercendo minha profissão, elas se olhavam, e diziam: Não é isso, você pode ter sua fé mas não pode externar, guarde pra você, pois está induzindo pessoas a acreditarem em você pela sua influência.”
- “Deixei claro que não uso a religião para tratar meus pacientes, não tenho nenhuma reclamação em 15 anos no conselho, eles sabem disso. Então não estava entendendo, porque tanto código de ética. Se com meus pacientes nunca cometi um erro.”
- “Sou uma cidadã livre, a constituição me dá esse direito de professar minha fé, fora do meu consultório, elas sempre debatiam dizendo” “como psicóloga não.”
- “Quando disse que então seria cassada, pois não negaria minha Fé, uma delas que disse:”
- “Você não precisa ser cassada pode abandonar a psicologia”
Na foto que ilustra essa matéria, Marisa segurou uma Bíblia na frente do CFP, deixando os militantes de esquerda da Internet ainda mais incomodados. Segundo, eles isso é uma “provocação”.
Marisa afirma que não abandonará sua profissão. Segundo ela: “[...] não estou sozinha, que paguei caro pela minha formação, gastei anos da minha vida, e que não vou abandonar minha profissão, e que pago caro o conselho.” As fiscais lhe responderam: “Então deixe de falar de seu Deus, de sua fé.”
Para finalizar, nas palavras dela: “Eu enfrentei e disse vamos para o enfrentamento e cassação.”
Meus comentários
Ao que parece a Marisa Lobo é evangélica. Não sou religioso, e, quando eu era, também não seria evangélico. Nunca concordei com a abordagem deles.
Mas uma coisa é o fato de eu não ser religioso, outra coisa é proibi-los de expressar suas crenças.
Do lado dos anti-religiosos, todos eles estão desejando ardentemente que Marisa Lobo tenha a sua licença cassada. Como se vê, em militantes de esquerda, não há traços de caridade. Para eles, quanto pior o destino do adversário, melhor.
Essa incapacidade de ter empatia pelos outros é o que nos permite, sem sombra de dúvidas, qualificá-los como sociopatas.
Duvidam? Então vejam no blog Paulopes como eles já definiram a condenação de Marisa Lobo. O critério deles é: “É religiosa? Então façam tudo que for possível contra ela, encontrando brechas na lei para isso!”.
Por sorte, hoje o máximo que conseguem é, através da militância, tentar burlar lei e regulamentos para tirar os conservadores e religiosos do páreo.
Por outro lado, a própria Marisa Lobo está sendo ingênua, pois ela poderia usar o mínimo de estratégia nesse caso.
Ela poderia retirar as declarações de que é cristã nas redes sociais, fazer um backup, buscar por exemplos de psicólogos que se declararam ateus em público, e daí meter um PROCESSO por discriminação contra o Conselho Federal de Psicologia, e ao mesmo tempo processar todos os que estão apoiando o CFP.
Quer dizer, ao mesmo tempo em que não dá pretexto ao inimigo, ela investigaria para identificar se está sendo vítima de discriminação. Se o pedido para esconder opção religiosa for somente contra ela, por ser cristã, ela tem direito moral a um processo por discriminação religiosa. Simples assim.
O próprio fato dela aparecer com uma Bíblia na frente do Conselho Federal de Psicologia e isso ser chamado de “ofensivo”, já dá o direito dela processar TODOS OS COMENTARISTAS neo ateus do blog Paulopes e qualquer um que tenha chamado isso de “ofensivo”. Mais uma vez, o processo poderia ser por causa de discriminação. Fato inegável: se alguém apenas está lendo uma Bíblia em público e isso é chamado de “ofensivo”, já é uma discriminação. A lei está aí. Basta recorrer a ela.
Se ela for chamada de homofóbica, pode imediatamente lançar processos por conta de denunciação caluniosa, como Olavo de Carvalho já explicou.
Isso seria uma ação mostrando O MÍNIMO de estratégia. Qualquer coisa diferentemente disso, neste momento, é burrice.
Do jeito que está, ela vai perder sua licença, os anti-religiosos vão rir à beça e ela terá que se contentar com lamúrias. Agir assim é uma ingenuidade intolerável. Não há como dourar a pílula.
Por fim, quanto aos líderes cristãos que estão assistindo a isso sem fazer nada, só posso chamá-los de covardes.
Sei que meros cidadãos comuns não tem como ficar lançando processos em série, mas os LÍDERES deveriam no mínimo honrar as calças que vestem e ajudar Marisa.
Infelizmente, ela está sozinha. Com isso, os sociopatas vencerão, diante de uma adversária ingênua até o limite, e nem um pouco protegida por uma legião de líderes cristãos covardes, omissos e coniventes.
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