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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Aumenta a violência esquerdista

JULIO SEVERO
1 de dezembro de 2011


Matt Barber
Se a necessidade é a mãe da invenção, a preguiça e a inveja geram mediocridade e revolta: irmãos gêmeos do socialismo secular.
É com esse sentimento que um espírito rebelde e cada vez mais violento, de uma incoerente anarquia, continua a inflamar nos centros urbanos dos EUA. A maior prova disso são esses movimentos idiotas e invejosos de "Ocupe sei lá o que”, adotados pelo establishment “progressista”.
Ainda assim, esses esforços obamistas de suplantar, por meio da imposição fora da lei, a nossa república constitucional de livre mercado com uma concepção equivocada de igualdade de resultados é baseada em muito mais do que a boa e velha luta de classes.
Como parte integrante do socialismo secular, existe o secularismo. Sua previsibilidade é fascinante. Sempre que você encontrar um marxista que se acha muito merecido, vai encontrar também um "progressista" antibíblico e relativista moral.
Por exemplo: Os manifestantes do “Ocupe Washington”, que se instalaram (de diversas maneiras) na Praça McPherson, em Washington, definiram uma lista de regras que todos os “ocupantes” devem obedecer. A regra nº 10 os obriga a não “presumir o gênero de ninguém”. Em vez disso, “utilizar pronomes neutros”, com “camarada”. (Quem diria que os chamados “99%” dos americanos fossem comunistas transgêneros?)
A verdade é que o oposto de ordem é desordem. E ao mesmo tempo em que se rebelam contra a ordem natural, seja relacionada à liberdade econômica ou a questões acerca dos valores morais transcendentes, muitos dos elementos menos estáveis da esquerda estão demonstrando uma disposição cada vez maior a passar da mera desordem para a violência direta.
E exemplos dessa violência não param de aumentar. Mas, além dos furiosos tumultos do “Ocupe” em Oakland, e dos disparos, assassinatos, estupros e milhares de prisões que ocorreram nas dezenas de acampamentos doentios e caóticos do “Ocupe” pelo país, houve um exemplo menos repercutido da violência esquerdista em Illinois no mês passado.
A Rede de Liberação Gay, grupo de ativismo militante homossexual que se autointitula “trotskista”, anunciou que iria realizar um protesto durante uma cerimônia de premiação na Academia de Liberdade Cristã, uma igreja e escola situada em Arlington Heights, Illinois. No passado, quando a RLG protestou durante esse evento em particular, os manifestantes cuspiram e ameaçaram fisicamente os cristãos presentes.
Dessa vez, a coisa foi pior. Na noite de véspera do evento, alguém arremessou dois tijolos de pavimento nas portas de vidro da igreja com o medonho aviso: “Isso é apenas uma amostra do que vamos fazer se vocês não silenciarem Scott Lively e o AFTAH. F***-se Scott Lively. Parem com essa m**** homofóbica!"
A organização cristã, Americans for Thruth About Homossexuality (AFTAH) [Americanos Pela Verdade sobre o Homossexualismo], iria premiar o Pastor Scott Lively, defensor pró-família que, nos últimos anos foi falsamente difamado por grupos esquerdistas e por personalidades da mídia, como Rachel Maddow, por ter supostamente apoiado a pena de morte para o comportamento homossexual, acusação patentemente falsa.
Os agressores mais tarde postaram uma declaração digna da Al-Qaeda no site “progressista” IndyMedia.org, assumindo a autoria do ataque e chamando-o de “uma consequência do ódio e da homofobia na nossa comunidade”. Posteriormente eles ameaçaram a igreja, advertindo-os de que “se esse evento não for cancelado... a Academia de Liberdade Cristã estará sob constante ataques". Por incrível que pareça, as ameaças estão postadas até hoje.
Felizmente, ninguém foi ferido ainda; no entanto, de acordo com o FBI, por definição esse ataque preenche todos os requisitos para ser considerado terrorismo doméstico.
Mas nada disso surpreende. A chama da violência contra Lively, o AFTAH e a Academia de Liberdade Cristã foi acesa há muito tempo. Do outro lado do pavio está o Centro Legal contra a Pobreza do Sul, um grupo evangélico de extrema esquerda conhecido no passado por monitorar grupos de ódio, como o KKK e os neonazistas.
Depois de se associar à Rede de Liberação Gay, declaradamente comunista, o CLPS declarou oficialmente, com grande alarde da mídia, que tanto o AFTAH quanto a organização de Lively, Truth Abiding Ministries, além de outras respeitadas organizações cristãs, eram “grupos de ódio”.
Essa tática suja e propagandista está sendo cada vez mais usada pelo CLPS, em uma tentativa de marginalizar as organizações cristãs e conservadoras, das quais discorda. Infelizmente, no entanto, agora vemos que essa estratégia de desumanizar também possui (presumidamente) consequências inesperadas. 
Assim como em Illinois, a campanha de desinformação irresponsável e perigosa do CLPS pode incentivar e legitimar extremistas de esquerda com ideias afins, porém menos estáveis, na criação de um verdadeiro clima de ódio. E esse clima é propício à violência. Afinal, esses “grupos de ódio” são exatamente iguais ao KKK, não é mesmo?
Apesar de tudo isso, até hoje o CLPS ainda consegue manter algum nível de credibilidade nos meios importantes. Mas, à medida que ele se move rapidamente do seu estado de centro-esquerda para as margens mais extremas do esquerdismo, seu próprio esforço de desinformação ameaça anular boa parte das boas ações pelas quais é reconhecida.
Depois do ataque anticristão, Bob Schwartz, cofundador da Rede de Liberação Gay, se recusou a condenar a violência, ressaltando precisamente que as vítimas eram “consideradas grupos de ódio pelo CLPS”. Isso não é surpresa, uma vez que Schwartz já fez uma ameaça ao fundador do AFTAH, Peter LaBarbera, de empurrá-lo em uma pista movimentada.
Mesmo assim, o que surpreende um pouco é que, assim como a RLG, sua aliada, a CLPS (que se afirma uma organização de monitoramento do terrorismo interno) se recusou a condenar esse patente ato de terrorismo doméstico.
Em vez disso, eles emitiram uma declaração que, transbordando sarcasmo, descarregou tudo nas vítimas. Em vez de denunciar o ataque, a organização simplesmente lamentou que a violência “só deixou mais clara a absurdidade do argumento, promulgado por muitos [cristãos]” de que os extremistas de esquerda “querem dominar os Estados Unidos e perseguir os cristãos”.
Agora é oficial. O CLPS abandonou toda a sua pretensão de objetividade.
E como tal, a violência esquerdista continuará a crescer nos meses seguintes. Não apenas podemos esperar poucas menções na mídia chapa branca, mas também pouca ajuda do já respeitado Centro Legal contra a Pobreza do Sul.
De fato, é difícil lidar com um problema quando você é a força por traz dele.
Matt Barber é um jurista de direito constitucional. Ele trabalha como vice-presidente do Liberty Counsel Action.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
Título Original: Liberal violence rising

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".