Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

SALÁRIOS, PROFESSORES E LEIS

VIVERDENOVO
SÁBADO, 22 DE JANEIRO DE 2011

A globalização da economia, o império dos bancos e suas mega empresas, que decidem sobre a redução de liberdades e aniquilamento das fronteiras nacionais é uma realidade tão brutal, que foge aos sentidos das pessoas “comuns”. O que enfrentam na realidade é a implantação metódica da “paridade” salarial no mundo inteiro.

Os sindicatos agora, aceitam a fixação do salário mínimo no valor de ¼ do que a Constituição determina. Aceitam qualquer condição imposta para continuar trabalhando. As empresas competem entre si para aumentar a produtividade e reduzir custos. A qualquer instante e sem prévio aviso, a fabricação de um ítem pode ser transferida para qualquer parte do mundo onde a lucratividade seja maior.

Assim, os trabalhadores são obrigados a engolir o sapo das reduções salariais para garantir o emprego. A alma do barbudo enterrado em Londres, a quem atribuem a erecção d'O Capital', deve estar frustrada admirando o golpe capitalista que reverteu a ordem: “Trabalhadores do mundo, uní-vos... para defender a competitividade das empresas”.

Enquanto isto, num rincão Brasil, onde os atletas do futebol, ocupam a posição entre os 8 melhores do mundo - para a tristeza da nação! nenhum torcedor da Pátria está ligando para o campeonato da educação, em que o Brasil ocupa o 85to. lugar. É a constatação de um professor baiano, que lançou uma campanha espalhando na web sua situação, que nenhum jornal ousa divulgar, para não desfazer os índices de excelência oficiais do ME.

Eis o que o professor “Ms. Ivo da Silva” propõe: ”TROQUE UM PARLAMENTAR POR TREZENTOS E QUARENTA E QUATRO PROFESSORES”. E justifica: “O salário (somado) de 344 professores que ensinam é igual ao de 1 parlamentar que rouba.” Segue o texto do professor:

“Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00.

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. (Salário mínimo que a Constituição garante para a subsistência de uma família de quatro pessoas).

Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social.

Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro! Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar (no Brasil) custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !”

Uma informação que o nosso amigo professor ainda não tem, seria de arrepiar, arrancar os cabelos se a gente ainda fosse capaz de pensar, defender, manifestar-se, gritar por prioridades na severa aplicação dos recursos gerados pelo suor de todos os brasileiros, patronímico que tende a ser esquecido ou substituído por “latino” ou “bolivariano”. Acontece que o sujeito passa 4 anos ou oito como governador de um estado e tem direito a uma pensão vitalícia! “Eu não sabia!”

A notícia complementar é que a OAB, pretende mover uma ação de inconstitucionalidade, baseando-se na súmula do STF em relação à lei do Mato Grosso do Sul, que beneficiava o Zeca do PT, desprezando o Art. 37 da Constituição, que refere o princípio da moralidade. Neste caso a OAB se mexeu e a imoralidade foi anulada pelo STF. Como o Zeca é do PT, algo vai ganhar, não vai perder.

Na página da web http://congressoemfoco.uol.com.br/ está a notícia de 19/01/2011 em que “O presidente da OAB informou que as ações a serem movidas pela entidade não serão nominais contra os ex-governadores, mas contra as constituições estaduais.” Isto porque a fila de ex-governadores requerendo pensão vitalícia está aumentando. Como aumenta a produção de leis que beneficiam os políticos contra a nação obrigada a pagar crescentes impostos diretos e indiretos para suprir os cofres que subsidiam a safadeza.

Alguns comentários atestam o estado de ânimo das pessoas: “...a minha aposentadoria foi reduzida em 40% por causa do Fator Previdenciário E eu trabalhei e contribuí durante 35 anos...” “um policial Militar ou Civil, se quiser se aposentar aos 25 anos direito esse adquirido terá que brigar na justiça...e são perseguidos por seus superiores...” “ Este pais virou um verdadeiro esgoto a céu aberto em termos de ética e moral..”
Para requerer a declaração de inconstitucionalidade de uma lei e sua anulação, é preciso entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal. Daí o processo é distribuído para ser estudado (ou engavetado), correm os prazos, pedidos de mais tempo, consultas, reflexões e um belo dia os luminares empregados pelo governo, decidem, interpretam a lei.

Seria o caso da OAB, em defesa dos legítimos interesses da Pátria, entrar com ações de inconstuticionalidade em referência a pedágios, impostos, salários, aposentadorias, maracutaias oficiais nos contratos, desnacionalização da economia, livre atuação das ongs estrangeiras contra interesses nacionais, submissão do governo aos banqueiros e mega empresas, ausência de um projeto nacional, portarias do Incra, Ibama, Funasa... ação livre dos cartéis de fármacos e agro tóxicos...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".