Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Japão registra quarto ano de queda de sua população

JULIO SEVERO
29 de janeiro de 2011


Thaddeus Baklinski       
JAPÃO, 6 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O índice de natalidade do Japão, que está bem abaixo de nível de substituição, combinado com um número cada vez mais crescente de mortes tem trazido como resultado a queda da população japonesa em 123 mil em 2010, o quarto ano consecutivo de implosão demográfica.
Em 2005 o jornal Washington Post predisse com acerto que a população do Japão começaria a diminuir no ano seguinte. Eles predisseram que cairia dos então atuais 128 milhões para 126 milhões em 2015, e para 101 milhões em 2050.
De acordo com uma reportagem da Associated Press, o Japão registrou 1,19 milhões de mortes em 2010 — o número mais elevado desde 1947 quando o ministério da saúde pós-guerra começou a fazer os registros. O número de nascimentos registrados foi de 1,07, resultando numa perda líquida de população.
O relatório do ministério da saúde declara que no fim de 2010 a população total do Japão era de 125,77 milhões, com os cidadãos acima de 65 e mais idosos compondo cerca de um quarto da população. A expectativa é que o número de idosos alcançará 40 por cento em 2050.
De preocupação maior é o aumento rápido no número de pessoas idosas em relação ao número de trabalhadores disponíveis.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa de População e Seguridade Social, em 1995 a população em idade de trabalho do Japão atingiu seu ponto mais elevado, em 87 milhões. Em 2004 o número caiu para 85,08 milhões e no final de 2010 permaneceu em 81,07 milhões.
Um artigo no final do ano passado publicado na revista Economist declarou que, “Se as atuais tendências continuarem, em 20 anos cairá em 20 milhões. Em 2050 cairá abaixo de 50 milhões, formando um quadro demográfico quase perfeito de curva de sino em apenas um século. Entre as nações ricas, só a Alemanha sofrerá uma queda semelhante”.
“Quando as aposentadorias públicas foram introduzidas na década de 1960, havia 11 trabalhadores para cada aposentado”, diz a Economist. “Agora há 2,6, com uma média de OCDE de quatro. Num sinal de crescente desilusão com o sistema de aposentadoria, quase 40% dos trabalhadores autônomos não estão pagando suas contribuições previdenciárias”.
O ministério da saúde registrou 706.000 casamentos em 2010, o número mais baixo desde 1954, culpando como as principais razões para o declínio a decisão de se casar mais tarde na vida e a atitude das mulheres que relutam em largar do emprego e se casar como as principais razões para o declínio.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".