Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Revolução Progressista não passará

BLOG DO MR. X
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Há muitos que se desesperam com a atual situação do mundo. Observam a decadência econômica, política, cultural e religiosa do Ocidente, a crescente dominação progressista sobre todas as áreas da sociedade, a perda de valores morais, o crime, a violência, a perversão, o avanço da sombra negra do horror sobre o mundo civilizado.

Eu? Já não me importo mais. Sei que, no final, a Revolução Progressista pode até vencer muitas batalhas, mas fatalmente perderá a guerra.

Você pergunta por quê?

Os motivos são vários. Em primeiro lugar, o sonho progressista, sintetizado pela canção "Imagine" de John Lennon (um mundo sem fronteiras, sem religião, sem desigualdades, sem posses materiais, etc.) é totalmente impossível de realizar. É verdade que esse sonho utópico é apenas a desculpa: o que eles querem mesmo é um governo ultra-autoritário no qual só eles mandam e bebem champanhe e as ovelhas obedecem e passam o dia na fila do pão, vide o que ocorria na velha URSS. E isso, você dirá, é perfeitamente possível de obter. É verdade: mas esse sonho autoritário é de apenas alguns poucos. A grande massa de progressistas acredita mesmo no ideal utópico de "um outro mundo possível", e quando as coisas degringolam, tendem a se mostrar contrárias. Basta uma crise econômica um pouco mais séria para acabar com 80% dos progressistas. O choque de realidade assusta.

Outro motivo para o relativo otimismo é que a Grande Coalizão Progressista é na verdade muito frágil. Os vários grupos que a formam na verdade não são assim tão unidos, isso quando não se odeiam entre si (mexicanos odeiam negros que odeiam gays, etc.). Mesmo dentro de grupos mais homogêneos a esquerda tende a se digladiar. Pensem nas centenas de organizações terroristas que existiam nos anos 60 no Brasil, muitas delas formadas a partir de dissidências de outras organizações, simplesmente porque discordavam sobre qual tipo de maoísmo deveriam seguir...

Pois não é que mesmo dentro de grupos aparentemente com o mesmo objetivo, a tendência é rumo ao desentendimento? Há agora uma hilária briga para decidir se o que antes se chamava simplesmente de "comunidade gay" deve ter o acrônimo LGBT ou GLBT, isto é, se na frente devem ir os gays ou as lésbicas. Outros se sentem excluídos, e sugerem o termo LGBTQIA (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Questionadores, Intersexuais e Aliados). Ora, eu prefiro chamar de bichas mesmo!

Outro motivo para a derrota é que os progressistas dependem dos conservadores, inclusive financeiramente. Afinal, quem você acha que paga todos os impostos que sustentam o edifício de complexas mudanças sociais e políticas? Quem você acha que paga pelas escolas que promovem idéias socialistas, pela operação de sexo do travesti da esquina e pelos livros homossexuais para a escola do seu filho, pela "distribuição de riqueza" com milionários gastos federais, pelos cabides de empregos a ex-terroristas de esquerda? E, se os progressistas realmente chegarem a matar a galinha dos ovos de ouro que os alimenta, os que mais sofrerão serão eles mesmos, que não mais terão dinheiro para seus delirantes programas de reforma social total.

Mas o motivo principal para a derrota do Progressismo é que é um movimento auto-destrutivo. Não somente é o principal prejudicado (a longo prazo) por todas as suas medidas de mudança social, como demograficamente, tende a desaparecer. O fim do casamento, o homossexualismo, o aborto, a destruição da família, a eutanásia, a ecologia radical, o terrorismo islâmico, o crime, a imigração massiva de estrangeiros inassimiláveis de outras culturas, a medicina socializada que exige contenção de despesas: independente de outros fatores, todas são políticas que tendem a diminuir a taxa de natalidade dos progressistas, que são em sua maioria, acredite, brancos de classe média (fora um que outro japa metido a besta).

Seria o progressismo, então, simplesmente um movimento suicida, como o de lemmings jogando-se no abismo?

Não tema a vitória final progressista, ela nunca chegará. No pasarán!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".