sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Há muitos que se desesperam com a atual situação do mundo. Observam a decadência econômica, política, cultural e religiosa do Ocidente, a crescente dominação progressista sobre todas as áreas da sociedade, a perda de valores morais, o crime, a violência, a perversão, o avanço da sombra negra do horror sobre o mundo civilizado.
Eu? Já não me importo mais. Sei que, no final, a Revolução Progressista pode até vencer muitas batalhas, mas fatalmente perderá a guerra.
Você pergunta por quê?
Os motivos são vários. Em primeiro lugar, o sonho progressista, sintetizado pela canção "Imagine" de John Lennon (um mundo sem fronteiras, sem religião, sem desigualdades, sem posses materiais, etc.) é totalmente impossível de realizar. É verdade que esse sonho utópico é apenas a desculpa: o que eles querem mesmo é um governo ultra-autoritário no qual só eles mandam e bebem champanhe e as ovelhas obedecem e passam o dia na fila do pão, vide o que ocorria na velha URSS. E isso, você dirá, é perfeitamente possível de obter. É verdade: mas esse sonho autoritário é de apenas alguns poucos. A grande massa de progressistas acredita mesmo no ideal utópico de "um outro mundo possível", e quando as coisas degringolam, tendem a se mostrar contrárias. Basta uma crise econômica um pouco mais séria para acabar com 80% dos progressistas. O choque de realidade assusta.
Outro motivo para o relativo otimismo é que a Grande Coalizão Progressista é na verdade muito frágil. Os vários grupos que a formam na verdade não são assim tão unidos, isso quando não se odeiam entre si (mexicanos odeiam negros que odeiam gays, etc.). Mesmo dentro de grupos mais homogêneos a esquerda tende a se digladiar. Pensem nas centenas de organizações terroristas que existiam nos anos 60 no Brasil, muitas delas formadas a partir de dissidências de outras organizações, simplesmente porque discordavam sobre qual tipo de maoísmo deveriam seguir...
Pois não é que mesmo dentro de grupos aparentemente com o mesmo objetivo, a tendência é rumo ao desentendimento? Há agora uma hilária briga para decidir se o que antes se chamava simplesmente de "comunidade gay" deve ter o acrônimo LGBT ou GLBT, isto é, se na frente devem ir os gays ou as lésbicas. Outros se sentem excluídos, e sugerem o termo LGBTQIA (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Questionadores, Intersexuais e Aliados). Ora, eu prefiro chamar de bichas mesmo!
Outro motivo para a derrota é que os progressistas dependem dos conservadores, inclusive financeiramente. Afinal, quem você acha que paga todos os impostos que sustentam o edifício de complexas mudanças sociais e políticas? Quem você acha que paga pelas escolas que promovem idéias socialistas, pela operação de sexo do travesti da esquina e pelos livros homossexuais para a escola do seu filho, pela "distribuição de riqueza" com milionários gastos federais, pelos cabides de empregos a ex-terroristas de esquerda? E, se os progressistas realmente chegarem a matar a galinha dos ovos de ouro que os alimenta, os que mais sofrerão serão eles mesmos, que não mais terão dinheiro para seus delirantes programas de reforma social total.
Mas o motivo principal para a derrota do Progressismo é que é um movimento auto-destrutivo. Não somente é o principal prejudicado (a longo prazo) por todas as suas medidas de mudança social, como demograficamente, tende a desaparecer. O fim do casamento, o homossexualismo, o aborto, a destruição da família, a eutanásia, a ecologia radical, o terrorismo islâmico, o crime, a imigração massiva de estrangeiros inassimiláveis de outras culturas, a medicina socializada que exige contenção de despesas: independente de outros fatores, todas são políticas que tendem a diminuir a taxa de natalidade dos progressistas, que são em sua maioria, acredite, brancos de classe média (fora um que outro japa metido a besta).
Seria o progressismo, então, simplesmente um movimento suicida, como o de lemmings jogando-se no abismo?
Não tema a vitória final progressista, ela nunca chegará. No pasarán!
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