10/10/2010 às 6:55
Quando veio à luz o malfadado Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos, o tal PNDH3, afirmei aqui que aquilo tudo tinha, evidentemente, as digitais de Paulo Vannuchi e Tarso Genro, então ministro da Justiça, mas que havia sido a Casa Civil a lhe dar aquela assombrosa inteireza. E Dilma Rousseff era a titular da pasta.
Vamos lembrar alguns problemas daquele documento:
- defesa da legalização do aborto;
- ameaça à liberdade de imprensa (risco de censura em nome dos direitos humanos);
- ameaça à propriedade privada, limitando as ações de reintegração de posse e tornando invasor parte da negociação;
- perseguição a símbolos religiosos — na verdade, a crucifixos;
- revanchismo contra os militares
- defesa da legalização do aborto;
- ameaça à liberdade de imprensa (risco de censura em nome dos direitos humanos);
- ameaça à propriedade privada, limitando as ações de reintegração de posse e tornando invasor parte da negociação;
- perseguição a símbolos religiosos — na verdade, a crucifixos;
- revanchismo contra os militares
A perseguição as crucifixos foi eliminada; as outras propostas foram apenas amenizadas.
No dia 30 de junho, Nilmário Miranda, representante da candidata do PT à Presidência da República, participou de um seminário da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. E ficou claro, ali, quem foi que deu à luz o PNDH3. São eles a dizer, não eu:
Fala Nilmário“Acho que o que a Dilma Rousseff se propõe está no Plano Nacional de Direitos Humanos Três. Foi um plano concebido em conferência e dialogando com várias conferências, mas pelo governo; foi o governo. E passou pela Casa Civil quando ela era ministra”.
Fim de papo!
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