SEXTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Quando a primeira potoca é exposta, o mentiroso inventa outra para encobrir a primeira e assim sucessivamente. Vai-se enchendo e aumentando uma bolha sem limites. Quando a mentira é direcionada para enganar uma nação, provoca uma serie de erros prejudiciais à integridade e respeito dos nacionais consigo mesmos. Aparece um indefinido sentimento de "vergonha” ou frustração.
Quando a mentira, é “vendida” como informação "científica", "estatística", "econômica", "histórica", etc., envolve a nação de fora para dentro, justificando ações que parecem benéficas, mas na verdade são experiências laboratoriais para a instauração do controle total. A mentira global tem alimentado todos os canais de informação dos países da AL.
Pouco a pouco, nos últimos vinte anos, subvertendo a informação que a nação carece, para focar os projetos individuais no bojo do (cada vez mais desconhecido) projeto nacional, temos sido distanciados da condição de república para o status de membro de um clube subordinado aos controladores internacionais, que manobram a engenharia do controle totalitário global.
Os poderosos artífices desta engenharia do cemitério das nações, através de seus clubes (Bilderberg, Clube de Roma, Clube de Madri...), ONU e suas agências, institutos e fundações (Tavistock, Ford, Rockfeller), controlam as agendas e distribuem os papéis reservados para cada nação, no drama das transformações que pretendem, para consolidar sua hegemonia na nova era da re-colonização.
No que tange às moribundas democracias latino-americanas, foi distribuído o papel de personagens da manutenção de idéias marxistas dependentes da economia capitalista, nações submetidas a estados gigantes, populistas, paternais, estritamente controlados. Países onde a educação que forma pensadores e mentes livres, tem sido descartada sistematicamente, dando lugar ao ensino de estereótipos culturais.
A primeira etapa desta engenharia funesta ja se faz sentir na redução da capacidade dos neo formandos. Os novos “doutores”, “mestres”, “professores”, são limitados sob medida, para conhecer somente a parte singular, sem acesso à discussão plural e inter-relações acadêmicas. Formam-se profissionais com antolhos, semi-profissionais, que vão ser obedientes ao superior, sem perceber as consequências de sua ação no plano geral.
É assim que. numa campanha eleitoral, desaparecem da cena as relações internacionais, que vão pautar decisões de maior peso sobre a vida nacional. Quem não lê jornais, quem não fica acordado até a meia noite, porque tem que pegar no batente na madrugada seguinte, nem ao menos tem capacidade de formar opinião sobre as potocas semeadas, contradições semeadas no discurso do mentiroso. Menos ainda de ajuizar sobre as consequências dos atos e história de cada presidenciável. Memoria curta ou desinformação programada?
Em todos os países latino-americanos, um colegiado de pessoas, formadas e fanatizadas na utopia marxista, pontifica na coordenação de ações governamentais. Escolhidas para levar ao campo as agendas da globalização. Comprometidas e financiadas para manter o terrorismo e o medo, as dúvidas sobre a capacidade nacional para fazer novas escolhas, assertivas, no violento campo de batalha em que o prioritário é defender-se do crime organizado e institucionalizado.
Reeleição continuada de governantes de esquerda, aborto, partido único, direitos exclusivos jogando uns nacionais contra outros, controle sobre a opinião de dissidentes e contrários (até com mortes e prisões), corrupção de juizes, congressistas e seus partidos, reinterpretação maliciosa sobre direitos humanos e ambientalismo, associação com tiranias e ditaduras, abortismo, perseguição religiosa, são agendas comuns em todos os países, onde governantes e instituições são monitoradas pelo Foro de São Paulo.
Assim não aparece nos debates, nem nos programas radiofônicos, nem nos jornais e revistas, temas esclarecedores sobre o peso de cada voto, decisivo para o futuro de cada um dos habitantes destas Américas, marcadas para subsistir como quintal colonizado, com partes premiadas para figurar como “em desenvolvimento”, de acordo com as reservas materiais e a força de trabalho disponível, sob severo controle.
Os países e povos da América Latina, nem sabem o que acontece aqui e acolá. A notícia distorcida sobre o que se faz na Venezuela, Brasil, Colombia ou Chile, chega aos retalhos. Quando o governante daqui diz ser contra o “terrorismo de estado”, diz que defende as farc e desrespeita a vontade do povo colombiano. Mas isto passa batido. No audio a seguir, temos o exemplo disto, quando Graça Salgueiro é entrevistada por Fernando Londoño, ex ministro e ex embaixador da Colômbia:
OBS.: e não deixe de ler o NOTALATINA ESPECIAL sobre esta entrevista.
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