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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ESTA PUBLICAÇÃO NÃO PODE DEIXAR DE SER LIDA: A ONIPOTÊNCIA DO ESTADO É A NEGAÇÃO DA LIBERDADE INDIVIDUAL

HEITOR DE PAOLA



A ONIPOTÊNCIA DO ESTADO É A NEGAÇÃO DA LIBERDADE INDIVIDUAL

Juan Bautista Alberdi


Trecho:


Uma das raízes mais profundas das tiranias modernas da América do Sul é a noção greco-romana de patriotismo e de Pátria, que devemos à educação clássica que nossas Universidades copiaram da França. A Pátria, tal como a entendiam os gregos e romanos, era essencial e radicalmente oposta ao que entendemos em nossos tempos e sociedades modernas. Era uma instituição de origem e caráter religioso e santo, equivalente à Igreja de hoje, se não mais santa ainda, pois era a associação das almas, das pessoas e dos interesses de seus membros. Seu poder era onipotente e sem limites em relação aos indivíduos que a compõem.

A Pátria, assim entendida, era e tinha que ser a negação da liberdade individual na qual se baseiam todas as sociedades modernas que são realmente livres. O indivíduo se entregava completamente à Pátria entregava sua alma, sua Pessoa, sua vontade, sua fortuna, sua vida, sua familia, sua honra. Se a entrega não fosse total era traição, como um ato de impiedade. Segundo estas doutrinas o patriotismo era não apenas conciliável como idêntico ao despotismo mais absoluto e total na ordem social.

A grande revolução que trouxeram as idéias cristãs para as noções de homem, Deus, da família, de toda a sociedade, mudou radical e diametralmente as bases do sistema greco-romano. Não obstante, o renascimento da civilização antiga das ruínas do Império Romano e a formação dos Estados modernos conservaram ou fizeram reviver os cimentos da civilização passada e morta, não mais nos interesses dos próprios Estados, ainda sem forma definida, senão na majestade de seus governantes nos quais era personificada a majestade, a onipotência e autoridade da Pátria. Esta é a origem das monarquias absolutas que surgiram da organização feudal na Europa regenerada pelo Cristianismo. O Estado, a Pátria, continuou onipotente em relação a cada um dos seus membros mas a Pátria agora personificada em seus monarcas ou soberanos, não nos seus povos. A onipotência dos reis tomou o lugar da onipotência do Estado ou da Pátria. Aqueles que não chegaram a dizer “O Estado sou Eu”, certamente pensaram e acreditaram que assim era, tanto quanto aquele que o disse.



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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".