MONDAY, OCTOBER 11, 2010
Cavaleiro: tira Estados Unidos e coloca Brasil e multiplica por mil. Teremos a calamidade de des-ensino no Brasil.
Scott Locklin, para a Alternative Right, 15 de setembro de 2010.
É bastante evidente, mesmo para as publicações regulares, que há americanos demais com diplomas universitários e de menos com a habilidade para realizar um trabalho útil. É claro que, se a pessoa vai para as escolas certas, ainda há algum benefício em conhecer os membros da oligarquia.. Não está claro que frequentar qualquer outro tipo de escola valha alguma coisa, exceto como um teste de QIextremamente super-estimado. Fica muito claro que o sem-fim de escolas, universidades, faculdades comunitárias, a maioria delas são desculpas para uma "indolência virtuosa," ao invés de verdadeiras experiências educacionais. O que quero dizer com verdadeira experiência educacional? Considere o currículum de ensino médio de, só para tomar um exemplo ao acaso, minha mãe, que se formou em meados dos anos 60.
Minha mãe foi para um colégio secundário católico exclusivo para garotas, onde quem dava aula eram freiras velhas terríveis. Entre as realizações acadêmicas de sua educação de ensino médio bem típico da classe trabalhadora: ela leu uma boa fração de Shakespeare*, aprendeu latim e anglo-saxão o suficiente para ler livros escritos nestas linguas e sabe um bocadinho de francês também. A matemática dela no ensino médio era cálculo integral. Quando eu fui para o ensino médio... bem, eu tive um bocadinho de francês e nós lemos Macbeth. Isto também não foi exclusividade de minha mãe, William Henry escreve sobre o rebaixamento da moeda intelectual, em seu livro.
Eu tenho certeza de que alguém vai afirmar que o conhecimento do latim e do anglo-saxão são desnecessários em nossa sociedade moderna. Eu suponho que sim, se não nos importarmos de criar uma geração de cretinos "educados" que não entendem a Civilização Ocidental: entretanto, também havia o cálculo integral. Também há a complicação de que as pessoas no ensino médio e na universidade modernos estão aprendendo uma outra coisa que tomou o lugar de Shakespeare*, do anglo-saxão e do latim. Eu ainda estou para descobrir que coisa é esta. Estudos da Diversidade, talvez? Só recentemente eu vim estudar por conta própria um pouco de anglo-saxão, principalmente por vergonha. Entre o que aprendi até agora: a retirada da poesia anglo-saxã dos currículos educacionais padrão é um vandalismo cultural obsceno. Há modo melhor de destruir uma cultura do que roubar seu passado e dar aos "educados" um balde de slogans em troca?
Alas, bright cup! Alas, burnished fighter!
Alas, proud prince! How that time has passed,
Dark under night's helm, as though it never had been!
[Ah, taça reluzente! Ah, guerreiro fulgurante!
Ah, príncipe orgulhoso! Como aquele passou aquele tempo,
Escuro sob o timão da noite, como se nunca fora]
Eu tenho certeza de que vai aparecer um sabichão e nos falar sobre como as crianças estão aprendendo tudo sobre computadores agora, ao invés de aprenderem sobre as glórias dos poemas de Exeter. O engraçado é que todas as pessoas que eu conheço que abriram empresas de informática abandonaram a faculdade e às vezes até o ensino médio; e eu já conheço um bocado desses caras. Eles adquiriram suas habilidades de informática na tora, não fazendo um curso dado por alguma mediocridade que não conseguiu arrumar um emprego no Google. É claro que eles muitas vezes sãos limitados em sua compreensão de coisas como Aprendizagem de Máquina* e Estatística, mas…as pessoas que sabem dessas coisas são abundantes e baratas, graças em parte à bolha acadêmica, e francamente, pouquíssimas pessoas descobriram meios de ganhar dinheiro com Aprendizagem de Máquina e Estatística. As pessoas que trabalham em empresas de tecnologia, bem, elas tendem a ter diplomas universitários e a ganhar um salário decente. Seus salários são comparáveis ao de um policial. Embora o policial nunca venha a ser reconhecido com uma sumidade de conhecimento (ou um nerde), ele também tem um plano de aposentadoria, uma arma, um sindicato, uma carga horária razoável e, ao contrário do engenheiro de software com seus empréstimos estudantis, ele não pode ser terceirizado e um alien ilegal não pode fazer seu trabalho.
O que exatamente é uma bolha econômica? Há uma definição útil na econofísica. Um mercado normal é uma situação na qual muitas pessoas têm opiniões diferentes, horizontes de investimentos e modelos de como o mundo funcional. Em uma bolha, todo mundo tem a mesma opinião, não porque eles estão todos pesquisando e convergiram para a resposta certa. Neste caso, o preço seria fixado em um valor exato. Em uma bolha, todo mundo segue uma tendência porque eles vêem a turma fazendo a mesma coisa. Bolhas só são possíveis em épocas de crédito fácil; é preciso fazer o preço das tulipas subir* com alguma coisa. Então, dá para ver que a atual situação, na qual todo mundo se forma no ensino médio e tentair para uma faculdade financiada pelo governo, é, tecnicamente,. uma bolha. É uma bolha, financeiramente, no sentido em que os custos são muito altos, devido a subsídios do governo e empréstimos baratos.
Gráfico: custo da educação universitária (em marrom); custo da moradia (em vermelho); índice da inflação (em azul) - evolução entre 1980 e 2010.
Isto parece uma bolha para você? Para mim, certamente parece. Uma faculdade é escadalosamente cara. É cara de enlouquecer se você pensar no que ela realmente confere: uma embrulhada de conhecimentos bastante limitados, mesmo em comparação com o que a gente pegava de graça no ensino médio. A conversa da faculdade é cumprida no politicamente correto e curta nas realizações da Civilização Ocidental.
O que deve ser feito? Bom, em primeiro lugar, nada será feito. De acordo com este gráfico, gastamos com educação quase o que gastamos com saúde. Este poder econômico concentradíssimo não vai, tão cedo, entrar silenciosamente na noite. Esta hipocrisia lamuriosa por causa da santidade da educação também não é um bom sinal, por emprestar uma chama ao sistema universitário. O pessoal acredita mesmo que vão ser uns peões indistinguíveis se não tiverem um diploma de...qualquer coisa. Muita gente que, não fosse por isto, não teria um rumo na vida, se consola adiquirindo títulos de mestrado em matérias que não existiam há 50 anos. Educação universitária em excesso é uma buginganga para o status, tão certamente quanto férias no Terceiro Mundo com um Prius* ou uma expedição às compras na Whohle Foods*. É um fenômeno de gente atrás de status social, ao invés de econômico. Até que a idéia de alguém possuir um mestrado em Política Pública* ou em Estudos Feministas* se torne ridícula, esta farsa absurda vai continuar. Uma coisa que deveria ser cuidadosamente considerada: se a pessoa concluir que a casa dela não vale nada, ela pode dar o calote e cair fora. Mas ela tem que quitar a educação universitária, valendo ou não valendo nada; a falência não protege ela dos cobradores desta dívida nos Estados Unidos.
Tradução e links* do blog DEXTRA.
Texto original AQUI.
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