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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

“Calhordice” de Ciro Gomes vai chegar ao Papa

PODER ONLINE
QUINTA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2010 | 18:02

A frase do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), novo coordenador da campanha de Dilma Rousseff, definido como “calhordice” a “mistificação” em torno do aborto na eleição, publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi recebida como uma provocação pela igreja católica e deverá, inclusive, ser comunicada ao Papa Bento XVI.

Por coincidência, o arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, viajou hoje para Roma, onde participa até o dia 24 do Sínodo dos Bispos – organismo de assessoria do Papa -, e já embarcou sabendo da notícia.

A declaração de Ciro só fez ampliar o clima hostil dos líderes católicos à candidata do PT a presidente. Ciro esqueceu que quem introduziu o debate sobre aborto na campanha foi a igreja católica. Como sempre faz.

A favor de Ciro está apenas o fato de que o clima anti-Dilma já estava cristalizado entre os bispos desde a sua ausência do debate na TV Canção Nova, em 24 de agosto. Os bispos consideraram uma ofensa Dilma se recusar a comparecer diante das câmeras católicas para discutir os temas “importantes para a sociedade em geral”, segundo palavras de dom Damasceno.

Naquela noite, no estúdio montado na Universidade Santa Marcelina, no bairro de Perdizes, dom Damasceno era um dos mais, digamos, insatisfeitos com a ausência da candidata. Não apenas pelo desprezo ao debate em si, mas porque também, segundo informação obtida pelo Poder Online, o evento custou caro para a igreja e precisou até de uma ajuda de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho – ele, inclusive, era aguardado para o evento.

Quase todos os bispos e arcebispos mais importantes do Brasil estavam lá, sentados em fileira e nenhum político do PT compareceu para prestigiar o debate. Se pelo menos um tivesse ido perceberia facilmente que Dilma começou a perder votos ali. Mesmo a presença dela no debate da CNBB não convenceu o bispado.

Minutos depois do programa, dom Damasceno já pedia aos fiéis que não se deixassem influenciar pelas pesquisas e pelo clima de já ganhou. Como se viu, no dia 3, fez efeito.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".