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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nossa Senhora da Tamborilação

REINALDO AZEVEDO
12/10/2010 às 17:10

A religiosidade de Dilma Rousseff continua a me encantar. Assistam a este vídeo, do Jornal Nacional de ontem. Prestem especial atenção ao trecho entre 35s e 45s:






Dilma fica tamborilando (batendo os dedos) enquanto fala de sua grande fé em Nossa Senhora Aparecida, o que demonstra, claro!, uma devoção inquebrantável.
Quando foi ao programa do Datena, na Band, Nossa Senhora Aparecida não ocupava lugar tão importante. Ela estava mais ligada, assim, à Nossa Senhora de Forma Geral. Também fez uma coisa monumental nessa entrevista: acabou com o culto monoteísta da Igreja Católica, ao classificar Nossa senhora de “deusa” - o que evidencia a sua intimidade com a religião, não é mesmo? Revejam. Transcrevo o diálogo surrealista na seqüência.





DATENA - Não sendo nem um pouco criativo, quando fizeram aquela pergunta pro Fernando Henrique, ele demorou três horas e meia para responder… A senhora acredita em Deus?
DILMA - Olha, eu acredito numa força superior que a gente pode chamar de Deus. Eu acredito e… E acredito, mais do que nessa força, se ocê (???) me permitir, acredito na força dessa deusa mulher que é Nossa Senhora.
DATENA - Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de uma forma geral (!!!)…
DILMA - Todas essas múltiplas Nossas Senhoras (!!!) que existem por esse Brasil afora: Nossa Senhora das Dores, das Graças, Aparecida…
DATENA - Porque no fundo, no fundo, elas representam é…
DILMA - Nossa Senhora da Boa-Morte…
DATENA - No fundo, no fundo, Nossa Senhora representa a força que a mulher brasileira tem, né?
DILMA - Representa isso, eu acho, e representa uma coisa que todo mundo precisa: misericórdia. Ela representa muito isso. Proteção! Todo mundo precisa.

Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".