Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

BESTAGEM INSÓLITA!

VIVERDENOVO
SEGUNDA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2010


Por Arlindo Montenegro

Passamos pela experiência política de várias formas de governo. Passamos por ditaduras populistas e militaristas. Foi elaborada uma Constituição que serviria como luva a um governo parlamentarista. Mas a chamada "redemocratização" adotou o presidencialismo. Agora transitamos pela economia capitalista casada com uma política da esquerda amante da aventura, do espetáculo e do terrorismo.

Os radicais já mandaram um Projeto (PNDH-3) que, se aprovado escancara as portas para o estado mais gigante do que já é, totalitário, dono do pensar e do que fazer, com um presidente que terá todos os recursos e poder para agir como Chávez ou Castro, ou Mao, ou Stalin. Quem for contra morre ou vai preso.

Desde a colonia, passo a passo, nos beneficiamos com as tecnologias importadas dos países daquele que era conhecido como "mundo ocidental cristão", em oposição ao "mundo oriental ateu". Agora com a economia e o conhecimento tecnológico globalizado, nos batemos por acordos de livre comércio e nos associamos aos terroristas, para que um único partido domine todas as instituições.

O que importa aos narco-terroristas e militantes da esquerda é o poder e a associação com a Federação Russa de Putin ou a China. Eles já conhecem e adotaram o bom do consumo, que antes era um pecado para os marxistas. O grande nó está em admitir opiniões variadas, ou partilhar com os tais dissidentes que prezam a liberdade e as iniciativas individuais.

O nó deles está na ideologia coletivista, que nega a propriedade e concentra a terra sob domínio de cooperativas, gerenciadas pelo estado, privando o dono de vender ou transmitir sua posse, documentada como domínio coletivo. As mudanças estão em curso para limitar religiões e até a autoridade de pais na relação com os filhos.

Dizem que 14 mil militantes, desconhecidos, já escreveram "o que é bom para os 190 milhões de brasileiros. As novas regras obrigatórias, estão em 521 proposições para o controle da educação, cultura, imprensa, forças armadas, costumes, privilegiando tudo quanto foi recusado e é obsoleto, tanto nos estados ditos democráticos como naqueles que experimentaram e descartaram o comunismo.

Num programa de televisão destes light e abobados, um cronista de esportes "não tirou o chapéu" para o presidente Lula. Ironizou os institutos de pesquisa que consultam os eleitores, majoritariamente nos redutos nordestinos do petismo, para concluir com resultados favoráveis ao governo, cujo presidente tem, segundo estes institutos, 80 ou 90% de aprovação, coisa impossível até para Jesús Cristo, considerando os ateus e materialistas.

Vivemos num planeta ligado pelas comunicações em tempo real. O comércio é único e as tecnologias transitam entre os continentes e são utilizadas em indústrias e serviços de mega empresas presentes em qualquer ponto do mapa mundi. O domínio da riqueza está concentrado nas mãos de uns poucos, que por sua vez dominam os partidos e governantes, sejam democratas ou totalitários.

As instituições que antes educavam, magnificavam os valores éticos, estão cada dia mais ausentes – religiões, filosofias, literatura, artes – porque os ateus desprezam o pensamento, os símbolos mais sofisticados, tudo quanto prestigiava os pensadores e intelectuais, muitos dos quais estiveram presentes na administração ou como conselheiros dos governantes.

Aqueles intelectuais, pensadores, poetas, romancistas, que um dia ocuparam cargos públicos por mérito e conhecimento, foram substituídos por ex sindicalistas, cujo intelecto é simiesco, cuja cultura é de curto alcance, digestiva, telenovelesca, funk ou sertaneja. O grande espetáculo dos roqueiros e do futebol, da cerveja e do churrasquinho é o derivativo para essas vidas carentes de conteúdo espiritual.

Culpa de quem? Os totalitários comunistas pregam contra o imperialismo americano, que durante um tempo ocupou o espaço das Américas contra o avanço do imperialismo russo ou chines. Há cinquenta anos ainda era desconhecido que a indústria soviética foi restaurada com capital e tecnologia americana.

Há cinquenta anos não se sabia que os motores dos caminhões que circulavam no Vietnam, transportando tropas e armas para matar soldados americanos, tinham motores da Fiat, cujo dono, Agnelli, integra a direção do Chase Manhatan Bank. Nem era divulgado que os russos conseguiram comprar dos americanos, com permissão do Congresso, a tecnologia dos rolamentos de esfera, necessários à fabricação de armas e lançadores de foguetes... com ogivas nucleares.

São coisas insólitas dos bastidores das guerras frias e quentes. São parte das políticas de poder e dos negócios entre estados organizados para permitir a liberdade individual e aqueles outros em que, a liberdade individual, seria um empecilho para o poder total do partido no poder.

Um poder que estamos começando a experimentar em sua versão paternalista, populista hereditária, contaminada pela versão importada, que nega a individualidade e a livre iniciativa, a versão dos ateus descompromissados com a ética e os freios morais, que limitam os excessos de bestialidade irresponsável. Os excessos dionisíacos dos que pensam: agora tudo! Que o depois é nada.

Vivemos um tempo de descontrução, um tempo materialista, ateu, insólito e bestial!Um tempo burro! A era da deseducação. A Colômbia massacrada recusou embarcar nesta canoa. É de esperar que os brasilieros bem informados consigam convencer os outros sobre fatos, sujeiras e intenções escondidas.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".