SEGUNDA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Passamos pela experiência política de várias formas de governo. Passamos por ditaduras populistas e militaristas. Foi elaborada uma Constituição que serviria como luva a um governo parlamentarista. Mas a chamada "redemocratização" adotou o presidencialismo. Agora transitamos pela economia capitalista casada com uma política da esquerda amante da aventura, do espetáculo e do terrorismo.
Os radicais já mandaram um Projeto (PNDH-3) que, se aprovado escancara as portas para o estado mais gigante do que já é, totalitário, dono do pensar e do que fazer, com um presidente que terá todos os recursos e poder para agir como Chávez ou Castro, ou Mao, ou Stalin. Quem for contra morre ou vai preso.
Desde a colonia, passo a passo, nos beneficiamos com as tecnologias importadas dos países daquele que era conhecido como "mundo ocidental cristão", em oposição ao "mundo oriental ateu". Agora com a economia e o conhecimento tecnológico globalizado, nos batemos por acordos de livre comércio e nos associamos aos terroristas, para que um único partido domine todas as instituições.
O que importa aos narco-terroristas e militantes da esquerda é o poder e a associação com a Federação Russa de Putin ou a China. Eles já conhecem e adotaram o bom do consumo, que antes era um pecado para os marxistas. O grande nó está em admitir opiniões variadas, ou partilhar com os tais dissidentes que prezam a liberdade e as iniciativas individuais.
O nó deles está na ideologia coletivista, que nega a propriedade e concentra a terra sob domínio de cooperativas, gerenciadas pelo estado, privando o dono de vender ou transmitir sua posse, documentada como domínio coletivo. As mudanças estão em curso para limitar religiões e até a autoridade de pais na relação com os filhos.
Dizem que 14 mil militantes, desconhecidos, já escreveram "o que é bom para os 190 milhões de brasileiros. As novas regras obrigatórias, estão em 521 proposições para o controle da educação, cultura, imprensa, forças armadas, costumes, privilegiando tudo quanto foi recusado e é obsoleto, tanto nos estados ditos democráticos como naqueles que experimentaram e descartaram o comunismo.
Num programa de televisão destes light e abobados, um cronista de esportes "não tirou o chapéu" para o presidente Lula. Ironizou os institutos de pesquisa que consultam os eleitores, majoritariamente nos redutos nordestinos do petismo, para concluir com resultados favoráveis ao governo, cujo presidente tem, segundo estes institutos, 80 ou 90% de aprovação, coisa impossível até para Jesús Cristo, considerando os ateus e materialistas.
Vivemos num planeta ligado pelas comunicações em tempo real. O comércio é único e as tecnologias transitam entre os continentes e são utilizadas em indústrias e serviços de mega empresas presentes em qualquer ponto do mapa mundi. O domínio da riqueza está concentrado nas mãos de uns poucos, que por sua vez dominam os partidos e governantes, sejam democratas ou totalitários.
As instituições que antes educavam, magnificavam os valores éticos, estão cada dia mais ausentes – religiões, filosofias, literatura, artes – porque os ateus desprezam o pensamento, os símbolos mais sofisticados, tudo quanto prestigiava os pensadores e intelectuais, muitos dos quais estiveram presentes na administração ou como conselheiros dos governantes.
Aqueles intelectuais, pensadores, poetas, romancistas, que um dia ocuparam cargos públicos por mérito e conhecimento, foram substituídos por ex sindicalistas, cujo intelecto é simiesco, cuja cultura é de curto alcance, digestiva, telenovelesca, funk ou sertaneja. O grande espetáculo dos roqueiros e do futebol, da cerveja e do churrasquinho é o derivativo para essas vidas carentes de conteúdo espiritual.
Culpa de quem? Os totalitários comunistas pregam contra o imperialismo americano, que durante um tempo ocupou o espaço das Américas contra o avanço do imperialismo russo ou chines. Há cinquenta anos ainda era desconhecido que a indústria soviética foi restaurada com capital e tecnologia americana.
Há cinquenta anos não se sabia que os motores dos caminhões que circulavam no Vietnam, transportando tropas e armas para matar soldados americanos, tinham motores da Fiat, cujo dono, Agnelli, integra a direção do Chase Manhatan Bank. Nem era divulgado que os russos conseguiram comprar dos americanos, com permissão do Congresso, a tecnologia dos rolamentos de esfera, necessários à fabricação de armas e lançadores de foguetes... com ogivas nucleares.
São coisas insólitas dos bastidores das guerras frias e quentes. São parte das políticas de poder e dos negócios entre estados organizados para permitir a liberdade individual e aqueles outros em que, a liberdade individual, seria um empecilho para o poder total do partido no poder.
Um poder que estamos começando a experimentar em sua versão paternalista, populista hereditária, contaminada pela versão importada, que nega a individualidade e a livre iniciativa, a versão dos ateus descompromissados com a ética e os freios morais, que limitam os excessos de bestialidade irresponsável. Os excessos dionisíacos dos que pensam: agora tudo! Que o depois é nada.
Vivemos um tempo de descontrução, um tempo materialista, ateu, insólito e bestial!Um tempo burro! A era da deseducação. A Colômbia massacrada recusou embarcar nesta canoa. É de esperar que os brasilieros bem informados consigam convencer os outros sobre fatos, sujeiras e intenções escondidas.
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