Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MAU NÃO PODE SER NEGRO, NEGRO SÓ PODE SER BOM

JANER CRISTALDO
Sexta-feira, Agosto 27, 2010

Essa agora! Leio no Estadão que, em 2002, uma professora da 2.ª série do ensino fundamental da escola estadual Francisco de Assis, no Ipiranga, em São Paulo, passou uma atividade baseada no texto Uma Família Colorida, escrito por uma ex-aluna do colégio. Na redação, cada personagem era representado por uma cor. O "homem mau" da história, que tentava roubar as crianças da família, era negro.

Por tais razões, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o governo do Estado a pagar uma indenização de R$ 20,4 mil por danos morais à família de um estudante. Depois da atividade, o garoto, que é negro e na época tinha 7 anos, passou a apresentar problemas de relacionamento e queda na produtividade escolar. O menino, que não teve a identidade divulgada, acabou sendo transferido de colégio. Laudos técnicos apontam que ele desenvolveu um quadro de fobia em relação ao ambiente escolar.

A Procuradoria-Geral do Estado informou que ainda não sabe se vai recorrer da decisão. Durante o julgamento, a secretaria alegou que não houve má-fé ou dolo na ação da professora, mas o juiz entendeu que ainda assim se configurou uma situação de racismo. E se o “homem mau” da história fosse branco? Claro que não configuraria racismo. Racismo só existe contra negro. Contra branco, não há racismo nunca.

Acontece que de alguma cor o “homem mau” há de ser. Podia ser – isto é, teria obrigatoriamente de ser – ou branco ou preto ou amarelo. Verde ou azul é que não seria. As páginas dos jornais estão cheias de homens maus de todas as cores. A decisão do juiz abre portas à censura das notícias policiais, tanto na imprensa escrita como televisiva.

Mais um pouco e não se poderá dizer que os negros africanos vendiam escravos negros para os brancos europeus. Nem que o herói dos movimentos negros, Zumbi de Palmares, tinha escravos. Nem que os bugres costumam enterrar vivas as crianças indesejadas, afinal os meninos negros – ou índios - nas escolas poderiam apresentar problemas de relacionamento e queda na produtividade escolar. Os assassinos de Eliza Samudio e Mércia Nakashima não poderiam ser denunciados. São negros.

Mais dia menos dia, chegaremos à covarde condição da imprensa européia, que não divulga a etnia ou país dos criminosos quando estes são árabes ou africanos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".