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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O roubo de dados da base da Receita

MÍDIA SEM MÁSCARA
NIVALDO CORDEIRO | 27 AGOSTO 2010
Isso só reforça a convicção de que a eventual vitória de Dilma Rousseff dará à gangue do PT e seus aliados a senha do "pode tudo", acima e além da lei, sobretudo naquilo que julgarem necessário para a manutenção de seu poder. A destruição das oposições será consumada e o país caminhará perigosamente para uma ordem totalitária.

O editorial do Estadão (
O crime continuado do PT) de hoje é daquelas peças para se emoldurar e não mais esquecer. Ele tem por tema o roubo dos dados de pessoas importantes da base da Receita Federal. Nem vou discutir aqui a exorbitância estatal de se fazer declaração de rendimentos e de fluxo patrimonial, que é uma outra história, para outro artigo. Na verdade, estamos em pleno vigor de um Estado policialesco, na medida em que as autoridades curvam-se aos interesses menores dos petralhas que tomaram o poder. Nas palavras do editorialista:
"Foi preciso uma decisão judicial, tomada na terça-feira, para que o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, pudesse exercer o direito elementar de acesso ao inquérito instaurado na Corregedoria-Geral da Receita para apurar a devassa nas suas declarações de renda - cópias das quais foram parar em mãos de pessoas ligadas à campanha da candidata petista Dilma Rousseff. E só assim o País ficou sabendo, já tardiamente, que o sigilo fiscal de outros contribuintes também foi quebrado na mesma ocasião, com a mesma sórdida intenção de atingir o candidato tucano ao Planalto, José Serra".
Mais grave ainda que hoje veio a público que dados fiscais da família Klein e da apresentadora Ana Maria Braga também foram violados. No caso desta última é difícil saber a motivação, mas no caso dos Klein, envolvidos recentemente em negociações milionárias com um conhecido apoiador do PT, seus dados podem ter sido valiosos como instrumento de espionagem empresarial. A privatização do Estado ficou assim estampada da pior forma.
Isso só reforça a convicção de que a eventual vitória de Dilma Rousseff dará à gangue do PT e seus aliados a senha do "pode tudo", acima e além da lei, sobretudo naquilo que julgarem necessário para a manutenção de seu poder. A destruição das oposições será consumada e o país caminhará perigosamente para uma ordem totalitária. Insistir nesse ponto é essencial enquanto ainda é tempo para fazer frente ao perigo pelo instrumento eleitoral. Depois das comportas fechadas para o monopólio do poder pelo PT não haverá mais oportunidade de corrigir os rumos de maneira pacífica.
Os paralelos históricos estão aí para serem vistos e devemos olhar muito bem a experiência de Hugo Chávez na Venezuela. Estamos assistindo à destruição daquele país e o seu mergulho no totalitarismo populista mais deletério. O Brasil caminha para repetir essa experiência. O jornal O Estado de São Paulo tornou-se voz solitária a avisar os brasileiros dos grandes perigos. Ainda temos essa voz. É preciso ouvi-la com atenção.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".