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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Governo brasileiro se une a ONU para exortar países da América Latina a descriminalizar o aborto

JULIO SEVERO
1 de setembro de 2010

Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina

BRASÍLIA, Brasil, 29 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — O governo brasileiro assinou um documento patrocinado pela ONU apoiando a descriminalização do aborto em toda a América Latina.
O documento, que não possui compromisso legal e é intitulado “Consenso de Brasília”, foi anunciado na 11ª Conferência sobre as Mulheres da América Latina e Caribe (CEPAL) na capital do Brasil. O documento contém numerosas referências, algumas indiretas e outras explícitas, a medidas em favor do aborto, homossexualismo, contracepção e outras políticas anti-vida e anti-família.
Em sua seção sobre “direitos sexuais e reprodutivos”, um termo muitas vezes usado como eufemismo para a legalização do aborto, o “Consenso” exorta os governos a “revisar as leis que punem as mulheres que fizeram aborto propositadamente”, e cita o Comitê contra a Tortura das Nações Unidas, insinuando que proibir o aborto é igual à “tortura” sob o direito internacional.
A mesma seção também exige que os governos “garantam as condições e recursos para a proteção e exercício dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em todo o ciclo de vida em todos os grupos populacionais, livres de todas as formas de discriminação”, e “garantam também o acesso universal das mulheres em sua diversidade à assistência abrangente e de alta qualidade de serviços de saúde sexual e reprodutiva”.
O jornal brasileiro O Globo noticiou que o documento, que ele descreve como uma convocação para a descriminalização do aborto, foi apoiado e assinado pela representante oficial do Brasil, Nilcéia Freire, ministra da Secretaria Especial para Políticas de Mulheres.
O jornal observa que, depois que o governo recuou na questão da descriminalização do aborto em seu programa nacional de “direitos humanos”, “a descriminalização do aborto vem sendo defendida de novo oficialmente pelo governo brasileiro”.
Além disso, O Globo informa que três países se recusaram a assinar o documento: Os Estados Unidos, o Chile e a Costa Rica. Todos os outros governos, 33 ao todo, deram sua aprovação.
O “Consenso”, que ironicamente contradiz as convicções da maioria dos latino-americanos, também contém declarações que apóiam o homossexualismo, inclusive condenando a “lesbofobia”, e promove a distribuição de contraceptivos para adolescentes.
A conferência foi organizada pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe (ECLAC).
Cobertura relacionada de LifeSiteNews:
Presidente do Brasil busca garantir aborto como “direito” e proibir crucifixos em prédios governamentais
http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2010/01/presidente-do-brasil-busca-garantir.html
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10073001
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".