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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Terroristas do ETA em associação com as FARC e um objetivo: assassinar Uribe e Santos.

HEITOR DE PAOLA



Santos procura conciliar, enquanto Chávez urde um magnicídio com as FARC

*Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido



Enquanto Santos explora caminhos para recompor as relações diplomáticas e comerciais da Colômbia com a Venezuela, Chávez se associa com as FARC para assassiná-lo.

Assim se infere da apreensão de material de guerra e documentos, em operações das Forças Militares e o CTI (Corpo Técnico de Investigação) da Fiscalização, contra terroristas das FARC em Bogotá, três dias antes da posse de Santos como presidente dos colombianos.

Terroristas do ETA em associação com as FARC e um venezuelano, engenheiro de sistemas, tinham prontas cinco armas de tiro curvo para lançar granadas contra objetivos precisos na Praça de Bolívar, no Capitólio Nacional e no Palácio de Nariño.

O objetivo principal: assassinar o presidente Uribe, que saía, e Santos que entrava, o Congresso da República, as Altas Cortes, o Alto Comando Militar e as personalidades convidadas. O propósito: gerar um caos nas instituições da Colômbia. E o fim estratégico: que as FARC canalizassem a desordem e a dificuldade da Força Pública para controlar a situação, com o imediato reconhecimento do status de beligerância por parte dos governos pró-terroristas do Brasil, Bolívia, Venezuela, Equador, Nicarágua, Cuba, El Salvador, Uruguai, Paraguai e Argentina, assim como o respaldo às FARC com homens, armas, recursos destes governantes e dos partidos comunistas do hemisfério, do Foro de São Paulo e do Movimento Continental Bolivariano.

Talvez o mais grave de todos os planos terroristas urdidos por Chávez e as FARC contra a Colômbia, é também a mais preocupante ingerência comunista no continente desde quando Fidel Castro colocou seu peão Hugo Chávez na Venezuela.

Não obstante, os meios de comunicação, os analistas políticos, os internacionalistas, os colunistas de opinião e os jornalistas que cobrem o tema guardaram discreta indiferença, conduta que só é justificável em uma estupidez funcional coletiva.

É oportuno perguntar se a ministra Holguín terá a mais superficial idéia da dimensão deste complô, ou se o presidente Santos acredita de verdade que Chávez procede com sinceridade depois de ter financiado as FARC para que o assassinassem. Ou se os auto-denominados “Colombianos pela Paz”, dados a questionar e até processar o Estado colombiano por tudo o que afete os direitos humanos dos comunistas, têm algum assomo de patriotismo para condenar a intenção criminosa de seu mentor e sócio Hugo Chávez, ou se os colombianos em geral seguiremos imersos na indiferença e no apaziguamento.

O Foro de São Paulo, Lula, Chávez, Correa, as FARC, etc., querem a Colômbia na lista dos lacaios da ditadura cubana. Para isto jogam todas as cartas, como por exemplo, a hipocrisia de Chávez e Lula para com Santos, enquanto escondidos planejam assassiná-lo, derrocar o governo legítimo e pôr um amigo das FARC no Palácio de Nariño.

Não há tempo a perder. O problema não é só com a Venezuela, mas com Lula e seus cúmplices. O assunto deve ser levado ao Conselho de Segurança da ONU, à OEA, à Corte Penal Internacional, à Casa Branca, à União Européia, à OTAN, etc.

A chanceler não pode cair no jogo resvaladiço das reuniões bilaterais e do fingido formalismo, impróprio em truões como Chávez ou Maduro. A ministra Holguín deve dirigir uma estratégia integral e concreta, desenvolvida por cônsules, embaixadores, adidos, adjuntos, plenipotenciários e demais burocratas com ribombantes e improdutivos cargos diplomáticos no exterior. Sem os horários de “doutores importantes”, devem vestir a camisa da Colômbia, suá-la e desmascarar em cenários acadêmicos, políticos, jurídicos, diplomáticos e jornalísticos o complô contra a Colômbia.

O Ministério da Defesa deve encabeçar uma estratégica integral de operações militares com guerra psicológica, tendente a localizar e neutralizar os cabeças do Secretariado das FARC, incrementar a deserção dos bandidos, aclimatar a união do povo com as Forças Militares, e gestar com os demais ministérios planos concretos de desenvolvimento sócio-econômico, geração de emprego e ativação da economia nas áreas geográficas de tradicional presença narco-subversiva.

Chávez não é confiável. Enquanto o novo governo lhe estende uma ponte de conciliação, ele urde um complô com as FARC e seus cúmplices nacionais e internacionais, para assassinar o presidente da Colômbia e, ao mesmo tempo, legitimar os terroristas.

* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".