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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

DUAS NOTÍCIAS DE FUERZA SOLIDARIA SOBRE PEÑA ESCLUSA

HEITOR DE PAOLA



Peña Esclusa responde: “Terroristas são os que apóiam as FARC”

Fuerza Solidaria


O dirigente político Alejandro Peña Esclusa rechaçou a acusação que o Ministério Público impetrou contra ele. “O governo sabe que sou inocente”, disse, “mas me mantém preso porque não encontrou outra forma de impedir o exitoso trabalho que venho desenvolvendo. Entretanto, esta montagem não vai funcionar, porque ninguém acredita nisso. As manifestações de apoio recebidas são assombrosas”.

“Toda a minha vida política combati o terrorismo. Sempre condenei a violência como forma de luta. Em 1990, acusei formalmente Hugo Chávez ante o Ministério Público por traição à Pátria, justamente por seus nexos com as FARC, considerado grupo terrorista. No ano passado o acusei ante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Em vez de estar plantando provas nos lares de gente honesta, para levá-la injustamente ao cárcere, as autoridades deveriam estar combatendo o crime e expulsando as FARC da Venezuela. Terroristas são os que abrigam acampamentos das FARC em nosso território”, disse.

Peña Esclusa explicou que “Minha prisão procura infundir medo nos venezuelanos para que não lutem, como eu tenho feito. Porém, eu digo a meus compatriotas: não tenham medo. Meu corpo está encarcerado, porém nunca me havia sentido tão orgulhoso e tão útil como agora. Não conseguirão dobrar meus ideais e meus sonhos para a Venezuela”.

Micheletti: “Alejandro Peña Esclusa é um símbolo da democracia”

Fuerza Solidaria


O ex-presidente de Honduras, Roberto Micheletti, entrevistado por Vicente Pugliese da RadioNexx, explica os detalhes inéditos da amizade que o une a Alejandro Peña Esclusa e descreve o venezuelano como um democrata valente, que ajudou Honduras a resgatar sua democracia quando Hugo Chávez estava a ponto de tomar o controle desse país centro-americano.

Micheletti condena o encarceramento do venezuelano e repudia os explosivos que a polícia política (SEBIN) plantou em sua casa para inculpá-lo e levá-lo ao cárcere. O governo venezuelano montou um processo contra Alejandro Peña Esclusa onde se lhe imputa associação com Chávez Abarca para sabotar as eleições do 26 de setembro mediante atos terroristas, e além disso, diz que pretendia desestabilizar o governo do atual presidente Lobo.

Entretanto, Roberto Micheletti chama os venezuelanos a defender sua pátria e a democracia. Convoca todos a votar nas próximas eleições parlamentares de 26 de setembro, a vigiar as mesas de votação e não permitir que o governo infle as cifras a seu favor. Ademais, insta a lutar pela liberdade de todos os presos políticos.

“Para nós, os hondurenhos, Alejandro é um símbolo da democracia, da liberdade, porém mais do que tudo, um símbolo de valentia. De um homem que não teve medo”.

“Recebemo muitos conselhos de Alejandro Peña Esclusa, tive a honra de impor-lhe a medalha, nos injetou o valor e não me arrependo em absoluto. Com a ajuda de Alejandro, em nossa pátria se deu o passo necessário”.

Micheletti admite que o encarceramento de Alejandro Peña Esclusa é uma passagem de fatura ao venezuelano por sua contribuição cm esse país, e que Hugo Chávez teme que o povo da Venezuela se expresse como o fizeram os hondurenhos. Pede ao povo que se expresse, que abandone o medo e que ninguém fique em sua casa sem votar.

Com esta entrevista o ex-presidente Roberto Micheletti deita por terra as acusações contra Alejandro Peña Esclusa, porque todos se perguntam como pode um provado democrata, que ajudou a que se realizassem com êxito as eleições em Honduras, se vincular ao terrorismo para sabotar as eleições em seu próprio país.

Áudio cortesia de RadioNexx. Para escutá-lo, clique aqui.


Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".