Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 18 de maio de 2010

VALORES - "SOU CONTRÁRIO A TODO TIPO DE TIRANIA, EXECUTIVA, LEGISLATIVA, JUDICIÁRIA E DO QUARTO PODER".

OPOSIÇÃO SISTEMÁTICA

Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para mim, os reais valores de um homem, as bases que devem pautar sua existência são: seu caráter, seu trabalho, sua religião, suas origens, sua postura política, sua mulher, seus filhos, e seus amigos.

O valor principal é o caráter, a honra e a honestidade, sem o qual a própria vida não pode ser marcada pela dignidade.


Formamos nosso caráter com base nos exemplos, a princípio dentro da família, pela educação de berço, quando começamos a tomar conhecimento dos valores de pais e avós, os quais passamos a respeitar e criar nossa própria linha de conduta de maneira reta e firme.


Depois da família vem a escola, peça fundamental que deve dar-nos conhecimentos e orientação para a vida que principia a se descortinar à nossa frente. É na escola que aprendemos as bases do trabalho futuro, nossas aptidões e desejos; é na escola que ampliamos nossa rede de amigos, que descobrimos o relacionamento com pessoas diferentes das que conhecíamos até então e absorvemos as noções de respeito ao próximo e convivência saudável dentro da sociedade. Por isso, na escola aprendemos a admirar nossos mestres e outros mestres por eles citados, e começamos a ver o mundo e a idealizar nosso próprio mundo, ampliando nossa escala de valores e estabelecendo sua hierarquia.


Da escola partimos para o trabalho. Escolhemos nossas profissões segundo nossos anseios e habilidades e resolvemos seguir uma carreira, qualquer que seja, uma vez que qualquer trabalho é digno se executado com firmeza e consciência de que somos uma célula dentro de uma cadeia produtiva que busca a prosperidade.


Ainda no berço absorvemos o valor de uma religião, uma crença que nos faz entender que existe um Criador do Universo, que devemos ter uma formação moral e ética, que devemos respeitar o próximo e temos a obrigação da caridade.


Quanto às nossas origens descobrimos que não só nossos ancestrais, mas os ancestrais de todo um povo, estiveram antes preparando os caminhos que hoje seguimos. É desses ancestrais a cultura que carregamos, o trabalho que realizamos, a etnia a que pertencemos, os costumes que herdamos e o espaço em que hoje vivemos. Os ancestrais são nossa história e, se sabemos de onde viemos saberemos para onde vamos.
E assim, baseados nos valores familiares, ancestrais e nos valores aprendidos na escola e na convivência assumimos uma postura política que deve ter fundamento em nossa história, nos nossos valores éticos e no amor ao país em que vivemos, pois nele vamos criar nossos filhos e estabelecer nossa posteridade.


O homem então busca sua companheira. Idealiza a mulher de seus sonhos e é também idealizado por ela. O amor é um sentimento necessário porque, muito mais profundo e firme que as paixões da vida, é o fator que estabelece o equilíbrio de uma casa onde será gerado o futuro. Um país é feito de lares e não de casas, é constituído de famílias. Dizia Rui Barbosa: “Multiplicai a célula e tendes o organismo; multiplicai a família e tereis a Pátria.”


Os amigos são a extensão da família. Escolhemos nossos amigos e eles nos escolhem pela afinidade, pelos valores individuais concordantes entre si, pelo amor fraternal que podemos desenvolver no relacionamento de amizade. Um amigo é aquele que se sacrifica por nós e pelo qual somos também capazes de sacrifícios. É a caridade amplificada, a mão estendida nas adversidades, o ombro para as lágrimas e lamentações.


Dessa forma, e baseado em tudo isso, o homem estabelece para si mesmo seus valores essenciais.


E depois de tudo fica uma pergunta:


Como pode um homem de caráter conviver com tantos absurdos com que nos bombardeiam todos os dias? Como se portar diante do assassinato de seus valores mais essenciais?


O que foi feito de nossa história? Permearam-na de mentiras, segundo vis conveniências, distorceram fatos com ideologias fanáticas e mendazes, estabeleceram a desvalorização da cultura de nossos ancestrais diretos, rotularam maldosamente os personagens que construíram realmente nossa Pátria.


O que foi feito da honestidade e da retidão? Transformaram-nas em peças de museu em prol das espertezas e venalidades de delinqüentes elevados à categoria de dirigentes do país.


E a religião? Nada mais resta dos nossos valores judaico-cristãos senão as práticas insignificantes e sem fundamento. A fé tornou-se comércio, proliferaram os pastores safados, estabeleceu-se dentro da igreja católica uma veia política comunista e hoje não existe nada mais longe de Deus que uma igreja, um templo de qualquer religião.


A escola é uma entidade morta como provam os níveis dos estudantes em testes internacionais. Não existem mais os mestres que eram admirados e dignos dessa admiração, pois não existe mais dignidade em qualquer escola, nem tampouco pode qualquer escola proclamar-se fonte de conhecimento.


O trabalho nem pode mais ser considerado como um valor. O Estado estabeleceu que o trabalho é um direito e não um dever, é o funcionalismo público e não instrumento da produção de prosperidade nacional. Amarraram a produção num emaranhado tal de leis trabalhistas francamente desonestas do ponto de vista ético, que hoje estabelecer-se dentro da livre iniciativa é ato de heroísmo. 


As mulheres e filhos, estrutura fundamental da vida e da sociedade, estão corrompidos por ideologias feministas, oriundas do comunismo declarado.
Hoje os filhos dão as ordens a pais pusilânimes, as mulheres taxam os maridos de machistas e tratam seus cãezinhos de estimação melhor que eles de quem exigem subserviência e concordância com idéias impostas por psicólogos que não fizeram nada mais do que mentir e fanatizar. E os homens hoje são simplesmente covardes sem valor nenhum.


Por isso temos dirigentes que não são nada mais que esterco.


Merecemos porque somos covardes, porque deixamos que matassem nossos valores básicos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".