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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ex-amante de baixista do Rolling Stones diz que a idade de consentimento tem de ser levantada

JULIO SEVERO

15 de maio de 2010

Peter J. Smith
LONDRES, Inglaterra, 20 de abril de 2010 (Notícias Pró-Família) — Mandy Smith, que quando era menina se tornou amante e mais tarde esposa do baixista Bill Wyman, da banda Rolling Stones, crê que a idade de consentimento sexual precisa ser levantada para 18 a fim de proteger as meninas novas, que são emocionalmente vulneráveis no que se refere a relacionamentos sexuais nessa idade. Numa entrevista ao jornal Daily Mail, da Inglaterra, Smith disse que havia dormido com o muito mais velho Wyman quando ela tinha 14 anos, iniciando um relacionamento que roubou completamente uma infância que ela “jamais conseguiu recuperar”.
Smith, agora com 39 anos, revelou para o Mail que no cenário das celebridades na década de 1980 em Londres, ela era uma adolescente rebelde, mas agora está solteira, celibatária e vivendo uma fé católica renovada, aconselhando meninas novas e envolvendo-se com obras de caridade.
Mas a experiência de seu relacionamento com Wyman, que era 34 anos mais velho que ela, a ensinou que as adolescentes não são emocionalmente equipadas para o sexo com a idade de 16 anos.
“A questão não é sobre maturidade física. O que importa é a maturidade emocional”, Smith disse para Mail.
“Não acho que a maioria das meninas de 16 anos esteja pronta. Acho que a idade de consentimento sexual deveria ser elevada para 18 no mínimo, e mesmo então algumas jovens não estão prontas”, ela disse. “As pessoas acham isso estranho vindo de mim. Mas penso que realmente sei sobre o que estou conversando aqui. Você ainda é uma criança — até mesmo aos 16 anos”.
“Você nunca mais recuperará essa parte de sua vida, de sua infância. Eu nunca consegui”.
Smith revelou que seu pai era ausente na vida de sua família desde que ela tinha 3 anos, e sua mãe estava sempre doente quando ela conheceu Wyman. O roqueiro a havia conhecido num clube onde Smith e sua irmã Nicola, ambas adolescentes, costumavam participar das festas sociais e tentar se vestir e se conduzir como se tivessem o dobro de sua idade.
Smith disse que viu Wyman em parte como preenchendo o vazio de uma figura paterna em sua vida. Eles começaram a namorar quando ela tinha 13 anos, e revelou publicamente pela primeira vez para o Mail que Wyman teve relação sexual criminosa com ela quando ela tinha 14 anos. Quando Smith alcançou a idade de consentimento aos 16 anos, o relacionamento deles se tornou público; aos 18 ela e Wyman se casaram, e dois anos depois o relacionamento terminou em amargura e divórcio.
Olhando para seu passado, ela disse que cria que Wyman nunca “teria feito o que fez se meu pai estivesse por perto”.
Mas sua maior preocupação são as adolescentes que ela vê hoje sendo pegas numa cultura altamente sexualizada e suas expectativas.
“Minha preocupação é que tudo — roupas, filmes, conversas — é muito sexualizado. As adolescentes com quem converso estão sob pressão de serem de um jeito”, disse Smith. “Elas pensam que têm de ter sexo, viver certa vida. Tento lhes dizer: ‘Fiquem firmes. Vocês não têm de fazer isso’”.
Smith é mãe de um filho de nove anos, Max, de um breve relacionamento com o modelo Ian Mosby. Ela diz que redescobriu sua fé em 2005 e diz aoMail que “Deus é o único homem na minha vida agora”.
“A grande coisa sobre a Igreja é que você pode voltar. Nunca é tarde demais”, ela disse, acrescentando que foi uma nota de uma das freiras que a ensinaram na escola que ajudou a trazê-la de volta.
“Ela disse que Jesus não olha para os erros que eu fiz, ou as vezes que eu o havia ignorado. Até então, eu sentia uma culpa terrível sobre a vida que eu havia levado”, acrescentou Smith. “Percebi que havia outro caminho”.
O Parlamento estabeleceu pela primeira vez a idade de consentimento sexual na Inglaterra em 13 anos em 1875 em resposta a preocupações de meninas novas sendo exploradas para a prostituição. A idade de consentimento recebeu uma emenda para 16 anos em 1885 sob a Lei de Emenda Criminal.
Mas na Inglaterra recentemente a tendência tem sido abaixar a idade de consentimento. Dois anos atrás houve revolta quando o Parlamento aprovou um projeto de lei que exigia que a Irlanda do Norte abaixasse sua idade de consentimento de 17 para 16 anos sob a Norma de Crimes Sexuais da Irlanda do Norte de 2008, para estar em conformidade com o resto do Reino Unido.
Membros da Assembleia Legislativa da Irlanda do Norte acusaram Londres de agir com “desprezo à democracia” ao levar a cabo a medida apesar de sua oposição. Eles avisaram que a mudança incentivaria os predadores sexuais da República da Irlanda, onde a idade de consentimento sexual permanece nos 17 anos, a ir ao norte em busca de vítimas mais novas.
O Centro de Crise de Estupro de Belfast também objetou à mudança, dizendo que a nova lei tornaria difíceis seus esforços de proteger adolescentes vulneráveis de predadores sexuais.
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
British Government Bill to Impose Lower Age of Consent in Northern Ireland http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/may/08050107.html
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/apr/10042004.html
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".