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quarta-feira, 19 de maio de 2010

QUEM SÃO NOSSOS INIMIGOS?


OPOSIÇÃO SISTEMÁTICA - BLOG DO JHEITOR


Mas, curiosamente, não éramos pró-União Soviética!
Cavaleiro do Templo: seria por este motivo, a subversão?








Invariavelmente, pela manha, desperto com alguma lembrança, às vezes insuspeitada, coisas que julgava deletadas de minha mente vindo, como do nada, povoar meus pensamentos matinais.

Hoje me lembrei do Saulo, colega do curso científico, antigo nome do atual segundo grau.

O ano era 1967, o colégio, o Sílvio de Almeida em Batatais.

Em nossa aula de redação o Saulo me aparece com um texto que levava esse título e era impregnado da ideologia comunista tão em moda na época.

Meu amigo dizia que nossos inimigos eram os banqueiros, agiotas, os grandes latifundiários, o imperialismo americano e outros menores, e contra eles bradava com veemência.

O 31 de março de 64 era ainda recente e urgia lutar com todas as forças contra esse “mal” que acometera a nação.

Éramos todos, então, comunistas, melhor, comunistóides, porque na realidade o que éramos mesmo era ignorantes, imbecis, desinformados a ponto de exaltarmos Che Guevara e usarmos camisetas com o pôster desse assassino estampadas.

Mas, curiosamente, não éramos pró-União Soviética! Sean Connery era ainda o James Bond e os filmes de espionagem que exploravam a Guerra Fria, mesmo ficção, nos mostravam o que era a KGB, fazendo de nós comunistas meio termo. Odiávamos os russos mas amávamos Cuba! E era moda, era bonito ser um comunista pró-Cuba; dava “status”, éramos admirados pelas meninas em nossos cabelos compridos à Beatles e nossas aventuras irresponsáveis*.


*a partir dos 8 minutos mais ou menos uma excelente explicação

Mas o fato é que nenhum de nós sequer vislumbrava a verdade; não sabíamos realmente o que acontecera em 64, nem tampouco fazíamos idéia da verdade sobre nossos supostos ídolos.

Mas o tempo passou, a realidade,felizmente, saltou aos meus olhos mostrando-me por fim o idiota que fui. Eram apenas os normais arroubos juvenis, mas mesmo assim, hoje me envergonho disso.

Hoje sei que a ação do exército brasileiro em 64 foi uma verdadeira aula de estratégia anti-guerrilha que desarmou um verdadeiro banho de sangue sem dar sequer um tiro, aula essa que poderia ser ministrada a qualquer exército do Primeiro Mundo.

E depois vieram os “anos de chumbo”, a tão decantada !Ditadura Militar”!
Mas que ditadura foi essa que permitiu a palhaços como o Sr. Ulysses Guimarães viverem como nababos tramando a construção do maior e mais corrupto partido político da América Latina? Que chumbo foi esse que permitiu a criminosos como Lula, José Dirceu, Genoíno, Dilma e todos os componentes desse partido chamado “dos trabalhadores” e constituído de pessoas que nunca trabalharam na vida, chegarem hoje ao poder?

Mas todos eles contam com o Alzheimer popular. Quem sabe hoje, por exemplo, que o partido que apoiava os militares, então governo, chamava-se ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e que tinha como presidente o Sr. José Sarney?

Então, de quem eles querem falar mal?

Eu, que me envergonhei de meus arroubos juvenis, hoje estou sentindo vergonha de ser brasileiro!

Me envergonho de pertencer a um povo que se conforma em viver de esmolas das incontáveis bolsas do governo; me envergonho de pertencer a uma raça que idolatra criminosos enquanto tenta apagar a memória de personagens retos e patriotas de nossa história. Sinto vergonha de ser chamado pelo mesmo nome de um safado que ousa fazer um filme mentiroso sobre a vida do presidente, patrocinado com dinheiro público. Sinto-me enojado de respirar o mesmo ar de um médico ateu e oportunista que defende bandidos, mascara seu comunismo no rótulo de “Direitos Humanos”, que se diz preocupado com a saúde dos fumantes quando sua verdadeira preocupação é com a própria fama imerecida e com o próprio bolso.

Sinto-me constrangido ao ligar a TV e me deparar com jornalistas que simplesmente ocultaram por dezesseis anos a existência de um caótico Foro de São Paulo! Tenho arrepios quando passo perto de uma escola pública, em horário de aulas e ouço uma verdadeira que mais parece um jogo de futebol e vejo robôs imbecilizados ocupando o lugar de meus antigos mestres, dignos e sábios.

E tenho vergonha de ver um congresso protelando a votação de uma lei que, mesmo inócua, pretende impor um mínimo de decência aos ditos “homens públicos”.

Meu amigo Saulo, quem são verdadeiramente nossos inimigos?

Hoje esses seres contaminados pelo vírus gramsciano comunista, estão aí, bem visíveis: são a quadrilha que nos governa
.

Espero em Deus que, como eu, você tenha despertado do delírio da juventude!

Um comentário:

Everardo disse...

Cavaleiro do Templo, você poderia entrar no site da empresa EUCATEX e encontrar lá, no Conselho de Administração o ex-Major Heitor Aquino, Secretário do General Golbery e coordenador da remessa de dinheiro público do Brasil para o exterior. Não por acaso, grande parte desse dinheiro, de tão sujo, está sendo repatriado hoje ao Brasil pelos próprios países que os hospedaram. O Sr. Paulo Maluf, patrão do General e do major, que ficou bilionário e está perdendo apenas aguns milhõesinhos, era protagonista daquela "honrada ditadura", que financiava organizações paramilitares terroristas de direita, que explodiam bancas de revista e, até, Rios Centros da vida. Não quira, portanto dar àquela causa os ares de salvação do Brasil ,pois ela não pasou de uma estratégia da guerra fria, que usou indevidamente o nosso Exército. Nós nem comunistas tinhamos, na medida que diziam. Conheci muitos militares honradíssimos, Coronéis, Generais, que eram a maioria e jamais concordaram com os "anos de chumbo". Eram patriotas, como ainda hoje temos aos milhares no nosso Exército, que, ao contrário do que o senhor pensa, não é de esquerda nem de direita: é brasileiro e defende as nossas instituições, e não torturadores e salteadores de plantão, oportunistas que ficaram ricos, mas que não contam a veradeira história aos seus netos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".