Fonte: ZERO HORA
03 de março de 2010 | N° 16263
TRAGÉDIA NO CHILE
O presidente Luiz Inácio da Lula surpreendeu o mundo e os brasileiros pela agilidade ao visitar o Chile na segunda-feira, dois dias depois que o terremoto e o tsunami de sábado espalharam destruição pelo país. Foi o primeiro presidente de outra nação a viajar ao território chileno após o tremor. A rapidez de Lula, no entanto, contrasta com a reação dele diante de catástrofes nacionais.
Um exemplo foram as enchentes que castigaram Santa Catarina em novembro de 2008, destruíram casas e deixaram pelo menos 54 mil pessoas desabrigadas, além de uma centena de mortos. O presidente demorou pelo menos uma semana para ir ao Estado e sobrevoar a região atingida. Ao perceber a gravidade da situação, Lula determinou que seus ministros oferecessem atenção total ao Estado e que o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, também fosse a Santa Catarina. Em maio do ano passado, ele não foi a Piauí e Maranhão, quando a chuva deixou mais de sete mil famílias desabrigadas.
Já em dois acidentes aéreos, ele sequer foi ao local para prestar solidariedade. Isso ocorreu em 2006, quando um avião da Gol se chocou com um Legacy da Embraer – um Boeing 737-800 da Gol, com 154 pessoas a bordo, desapareceu dos radares entre Manaus e Brasília –, e se repetiu no acidente da TAM, em julho do ano seguinte, ocasião em que o presidente levou três dias para fazer um comunicado pela TV. Somente um mês depois, ele recebeu familiares das vítimas da tragédia, que ocorreu após o avião ultrapassar o final da pista durante o pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Morreram 199 pessoas no desastre. O voo era proveniente de Porto Alegre.
No início deste ano, ele também não foi pessoalmente conferir os estragos provocados por deslizamentos de terra na primeira madrugada de 2010, em Angra dos Reis, que deixaram 52 mortes. A chuva intermitente fez descer um morro rumo ao mar, arrastando parte de uma pousada na praia do Bananal, em Ilha Grande. Lula enviou à região o ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, para representá-lo.
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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