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terça-feira, 2 de março de 2010

CRISTÃOS CONTRA O PNHD

Fonte: ViVerdeNovo
TERÇA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2010


Por Arlindo Montenegro


A TV Canção Nova fez a diferença: mostrou o Programa Nacional dos Direitos Humanos, sem as máscaras do complicao juridiquês. O convidado foi um Padre lá dos confins do Mato Grosso. Ele é Professor de Teologia, Reitor do Seminário Cristo Rei e um apóstolo do cristianismo, que denuncia sem temor a catástrofe que ameaça a nação.

Êle sabe e repete com a tranquilidade de um "pastor de almas", que a imprensa e a livre expressão do pensamento, a propriedade privada, a cultura cristã, as mais caras instituições democráticas, estão desfiguradas e agora ameaçadas de arquivo perpétuo, dando lugar a uma ditadura socialista cujo objetivo é eliminar o cristianismo.

O notável jurista e professor Ives Gandra Martins, em entrevista à Rede Bandeirantes, já havia denunciado a inconstitucionalidade do Projeto, classificando-o como desumano. Padre Paulo, vai mais adiante: "É um golpe de Estado e não temos no Brasil represantantes políticos que falem o que o povo está passando". E vai mais fundo respondendo à própria pergunta: "De onde vêm estas idéias cavilosas?"

"Existe um forte lobby internacional, não é um lobby capitalista, é o anticristianismo de gente que quer fazer um governo controlador mundial. Estamos caminhando prá isso. Um governo mundial é primo irmão ou irmão siamês de uma ditadura marxista. E os governantes do mundo inteiro, como numa sinfonia estão voltados para construir uma sociedade ditatorial e anticristã."

O entrevistador lembrou que o presidente disse ter assinado o tal Projeto sem ler. O entrevistado respondeu na lata: "Tudo está no projeto do partido dele. Foi eleito para fazer estas coisas e está fazendo". O Padre Paulo Ricardo é um cristão convicto, diferente daqueles que trocaram o catecismo que libera o espirito e disciplina o corpo, pela Teologia da "libertação" do corpo e abandono do espírito, teologia do desespero e da ignorância.

Ouvindo-o lembrei de outro gigante cristão, Gustava Corção, que vislumbrava a infiltração da igreja pelos comunistas, para "matar" Deus ou baní-lo da consciência humana. Em "O Século do Nada", editado pela Record, ele lembra a chegada do Padre Lebret, dominicano francês, trazendo ao Brasil "os primeiros germes do 'ativismo desesperado' ou os primeiros virus do esquerdismo católico que vinte anos depois produziria o escândalo dos dominicanos, que em São Paulo transformaram o Convento das Perdizes em reduto de guerrilheiros."

Quando o Padre Paulo Ricardo falou em "golpe de estado" associei com as lembranças dos idos de 1960, relatados na montanha de livros e documentos conhecidos: contra o"imperialismo americano", Luiz Carlos Prestes dizendo que "já estamos no poder", grupos dos onze de Brizola e contingentes armados das ligas camponesas. O ataque se repete hoje nestas manifestações do governo e no MST e similares, mais os "Comandos" do tráfico de drogas que aterrorizam a nação e que nasceram do contato entre comunistas e bandidos em algumas prisões.

Gustavo Corção lembra as "Marchas da Família" que levaram milhões de pessoas às ruas das metrópoles em protesto contra o Governo Goulart que, dominado pelos comunistas, associava-se à China e União Soviética. Transcrevo um trecho d'O Século do Nada', que é muito atual e casa com o pensamento do Padre Paulo Ricardo:


"Romper com o passado é, numa linha horizontal e freudiana, desejar a morte do pai; e, numa linha vertical e teológica, desejar a morte de Deus. Numa outra perspectiva, que
inclui os dois vetores na mesma humana peregrinação, romper com o passado é romper com o humano.

Todos nós desejamos ardentemente um mundo melhor, libertado de certas taras, de tantos erros às vezes acumulados, renovado pelo aperfeiçoamento moral dos homens; todos nós sabemos que o homem é essencialmente progressivo, e que quem não progride regride, já que a imobilização dos passos é impossível neste restless Universe; mas também sabemos que só progride o que permanece, só avança na direção de um real progresso quem tem o olhar volvido para os grandes feitos e os grandes compromissos da humanidade. E é com esta convicção que orientamos aqui o nosso retrovisor para um passado recente e especialmente para os dias de março de 64 em que se decidiu, milagrosamente a meu ver, a sorte do Brasil."

A sorte do Brasil está lançada mais uma vez. Eles querem romper com o passado. As mesmas forças que foram banidas em 64, jogam o destino da nação, com maior vigor, agora secundados pelos controladores internacionais, depois de ter desfigurado com a cultura nacional. Os pais geram os filhos, almejando fazê-los pessoas livres, dignas seguidoras de suas crenças. Desde a escola básica e até a formação superior, crianças e jovens recebem há anos, uma dieta catequética coletivista, contraria à afirmação da responsabilidade individual, caractarística do cristianismo.

Só faltou, nem precisava mesmo, o Padre Paulo dizer que "estas coisas" passam por alinhar-se aos mais sanguinários ditadores, ao projeto bolivariano do Chavez, aos projetos de bomba atômica do Irã, à distribuição de rucursos públicos e perdão de dívidas, passa pelos impostos que inviabilizam o desenvolvimento da nação, passa pelos mensalões e desmoralização de todas as instituições, por eleições eletrônicas sem transparência e por uma máquina estatal monstruosa, super dimensionada e dispendiosa, que financia invasões e depredação de propriedades urbanas e rurais.

Ele disse: não temos políticos que pensem, sintam e falem o que o povo cala. Quem desejar conhecer o pensamento cristão atual o Padre Paulo destrincha o "marxismo cultural" na homilia documentada no vídeo em 3 partes. O quarto vídeo é parte da entrevista concedida ao programa Canção Nova.

O site do curso de teologia é www.padrepauloricardo.org/

(Cavaleiro do Templo: inseri os três vídeos citados em um "tocador de vídeos" apenas e o quarto eu busquei a entrevista inteira também em um tocador só.)


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".