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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Governo só concluiu 1,5% das obras do PAC, diz CNM

Fonte: CONGRESSO EM FOCO
09/09/2009 - 12h45

Renata Camargo

Estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que apenas 60 (1,5%) das 3.961 obras previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento para mais de mil municípios foram concluídas.

Entre os problemas apontados pela CNM, estão o excesso de burocracia, a falta de retorno por parte do agente financeiro sobre o andamento do processo e a não liberação de recursos em diversas etapas das obras.

Os números foram apresentados nesta manhã pelo presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski, em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Paulo também divulgou um levantamento sobre os convênios firmados entre União e municípios. De acordo com o estudo, de 1995 a 2009, o governo federal ofereceu R$ 45 bilhões para convênios, mas liberou R$ 31 bilhões, o que corresponde a 68% do total de recursos.

Segundo o levantamento, o governo federal celebrou, ao todo, 210.827 convênios com municípios, o que representa cerca de 40 convênios por dia. A análise abrange os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique e do presidente Lula. Nas duas gestões, FHC celebrou 114.569 convênios, enquanto o governo Lula firmou 95.579 até o início de setembro deste ano.

A pesquisa mostra que, em ambos os governos, os convênios foram distribuídos de forma desporporcional pelo país. No governo Lula, a região Nordeste foi a que mais celebrou convênios (cerca de 11 mil convênios). Enquanto as regiões Norte e Centro-Oeste foram as menos beneficiadas - com menos de 4 mil cada uma.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".