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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O Terror – a Revolução Francesa

Dica de um internauta que deixou um comentário no artigo A FACE OCULTA DA REVOLUÇÃO FRANCESA


Postado em 22 de julho de 2009, quarta-feira.


A Editora Record lançou este mês o livro O Terror, do historiador David Andress, um relato pungente dos anos que sucederam a Revolução Francesa.

O autor apresenta uma profunda reflexão sobre o Terror, como ficou conhecido o período mais violento da Revolução Francesa. De 1793 a 1794, o governo revolucionário perseguiu e assassinou seus adversários, levando a França a uma guerra civil das mais selvagens (Cavaleiro do Templpo: ora, reflitamos: não era LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE? A Revolução Francesa prova que revolução, a reinvenção do mundo ou interpretação sociopática do mesmo, só traz "bons frutos" para os revolucionários. Aliás, nem para eles no médio/longo prazo. O engraçado é que quando os não-revolucionários matam revolucionários a "turma" fica muito triste, não é mesmo? Transformam seus mortos em santos imediatamente ao mesmo tempo em que tratam os mortos do outro lado como um nada, como lixo. Olhem a segunda foto deste artigo. Acho que o tratamento para os mortos deveria ser igual, de um jeito ou de outro, o que acham? E o tratamento para doentes mentais deveria ser internação, no mínimo distância da vida pública). Andress analisa as motivações e os atos dos homens que lideraram este marcante momento da história francesa, que influenciou de forma irreversível o pensamento ocidental.


Até que ponto pode um Estado desumanizar seus inimigos? Quando tem o direito de deter arbitrariamente suspeitos de subversão? Pode o terror justificar-se como instrumento de política? Ao longo dos últimos duzentos anos, a suspensão dos direitos civis à época da Revolução Francesa assombra a imaginação da Europa. A evolução do movimento - da exaltação libertadora para uma orgia aparentemente absurda de derramamento de sangue, sob o comando da sombria e enigmática figura de Robespierre - gerou incontáveis reflexões sobre a maldade humana e a loucura das tentativas de mudança revolucionária.


Andress demonstra que o Terror foi uma guerra civil das mais selvagens. De ambos os lados havia inocentes e aproveitadores, e também os que agiam corajosamente, cumprindo seu dever como patriotas ou súditos leais. É em sua incapacidade de compreender o caráter complexo do conflito que se revela a verdadeira tragédia do Terror, que serve o mais sincero patriotismo de pretexto para o massacre.


David Andress é profundo conhecedor da Revolução Francesa. Atualmente, professor de História Européia Moderna na Universidade de Portsmouth, Fellow da Real Sociedade Histórica. É editor de H-France, o mais consagrado foro eletrônico de debate sobre a história da França. Publicou French Society in Revolution, 1789-99 (Manchester University Press) e The French Revolution and the People (Hambledon and London).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".